quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Repasse de alto custo sem remédio em Cuiabá


Reportagem publica na última ediçao do jornal Circuito Mato Grosso

Adriana Nascimento

Em agosto deste ano o Circuito Mato Grosso apontou, na edição 301, a via crucis dos pacientes do Estado e Capital para conseguir medicamentos de alto custo. Neste mês faz um ano que foi criada a portaria 2981, de 26 de novembro de 2009, do Ministério da Saúde que determina o repasse. No entanto, fontes ligadas à Secretaria de Estado de Saúde informaram que pacientes ainda sofrem por não conseguirem alguns remédios e a única solução é tomarem uma alta dose de paciência para aguentar o “passa amanhã”. A portaria prevê que medicamentos para: tireoide, colesterol alto, osteoporose, mal de Parkinson e doença de Chron (intestinal), devem ser repassadas pela Saúde básica para evitar sobrecarga de doenças nas redes estadual e federal.


A situação pode ser vista diariamente na farmácia de alto custo do Estado com pessoas que vão para lá por não receberem remédios da prefeitura da Capital, segundo a fonte, que preferiu não se identificar para evitar represálias.

A reportagem procurou a prefeitura de Cuiabá e a assessora farmacêutica da Secretaria Municipal de Saúde, Sandra Maria de Araújo, alegou que a situação não procede. Conforme ela, o repasse está normal a todos os pacientes que solicitaram os remédios. A assessora explica que foi pactuado pela Comissão Intergestora Bipartite (CIB) que até 1º de julho o Estado ainda forneceria os medicamentos e também que a cidade teria a liberdade de dizer como a distribuição seria feita. Nesse caso, ficou decidido que seria operacionalizada da mesma forma que o Estado, ou seja, através de cadastro dos pacientes. “Os cadastros feitos antes de julho receberam o primeiro atendimento assim que entraram com o processo em menos de 30 dias”, de acordo com Araújo.

Portanto, “todos” têm sido atendidos desde que saiu a determinação do Ministério da Saúde. Ela alega que só o remédio para o mal de Parkinson é que teve demora em ser repassado porque é só o laboratório Roche que produz e ele demorou a entregar ao município. No entanto, para ela, tudo agora está ‘normal’.

Confira reportagem completa acessando: http://www.circuitomt.com.br/home/materia/48600

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