Antonielle Costa
Médicos da Baixada Cuiabana aderem, na próxima segunda-feira (4), à paralisação da categoria, que teve início no último dia 10, em protesto ao novo modelo de gestão da administração dos hospitais, que será implantado pelo Governo do Estado, nos próximos dias.
Os serviços passarão a ser executados por organizações sociais. A mudança foi aprovada pela Assembleia Legislativa e aguarda sanção do governador Silval Barbosa (PMDB).
Com a adesão, os profissionais efetivos do Estado que prestam serviços no Centro de Reabilitação Dom Aquino, Adalto Botelho e Centro de Especialidades Médicas (Cermac) cruzarão os braços.
Também participaram do movimento grevista os servidores cedidos ao Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá e Várzea Grande, Hospital Geral Universitário e Hospital Júlio Muller.
Ao MidiaNews, o presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Edinaldo Lemos, explicou que a contratação das OS's inviabiliza o atendimento da pauta de reivindicações da categoria, que, segundo ele, foi entregue ao governador, no ano passado.
Dentre as exigências estão: melhores condições de trabalho, regularização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e concurso público.
"Somos contra as organizações sociais, por entendermos que irá prejudicar o atendimento de nossas reivindicações. Com o novo modelo, o PCCS e o concurso público não serão realizados, indo de encontro a tudo que vínhamos conversando até o momento", afirmou Lemos.
Ele observou que, no ano passado, o governador havia prometido um concurso público específico para área de Saúde de 2011, em virtude de ter ficado fora do "megaconcurso, realizado para 10 mil vagas.
"Na época em que foi anunciado o concurso, deixamos de recorrer à Justiça, em função de um compromisso de que teríamos um exame especifico, para a categoria da Saúde, neste ano. Aí, vem a contratação da OS, que inviabilizada tudo", disse o sindicalista.
Intensificação do movimento
Segundo o presidente do Sindmed, o indicativo de greve aprovado no início deste mês foi para que toda categoria cruzasse os braços. No entanto, inicialmente, apenas os profissionais do Interior do Estado haviam paralisado as atividades.
Sem avanço nas negociações com o Governo, a categoria decidiu intensificar o movimento. Segundo Edinaldo, serão mantidos os atendimentos de urgência e emergência em 100% e os ambulatoriais em 30%, como vem sendo feito no interior.
Outro lado
Por meio da assessoria de imprensa, o secretário de Saúde Pedro Henry (PP), informou que deu encaminhamento às reivindicações da categoria.
Ele disse que já determinou a realização de um um estudo técnico para regularizar a questão que envolve o Samu. Sobre o PCCS, informou que vem sendo discutida a possibilidade de que seja integrado ao plano dos demais servidores públicos.
Quanto a concurso público, o secretário afirmou que as discussões cabem ao governador do Estado.
Os serviços passarão a ser executados por organizações sociais. A mudança foi aprovada pela Assembleia Legislativa e aguarda sanção do governador Silval Barbosa (PMDB).
Com a adesão, os profissionais efetivos do Estado que prestam serviços no Centro de Reabilitação Dom Aquino, Adalto Botelho e Centro de Especialidades Médicas (Cermac) cruzarão os braços.
Também participaram do movimento grevista os servidores cedidos ao Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá e Várzea Grande, Hospital Geral Universitário e Hospital Júlio Muller.
Ao MidiaNews, o presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Edinaldo Lemos, explicou que a contratação das OS's inviabiliza o atendimento da pauta de reivindicações da categoria, que, segundo ele, foi entregue ao governador, no ano passado.
Dentre as exigências estão: melhores condições de trabalho, regularização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e concurso público.
"Somos contra as organizações sociais, por entendermos que irá prejudicar o atendimento de nossas reivindicações. Com o novo modelo, o PCCS e o concurso público não serão realizados, indo de encontro a tudo que vínhamos conversando até o momento", afirmou Lemos.
Ele observou que, no ano passado, o governador havia prometido um concurso público específico para área de Saúde de 2011, em virtude de ter ficado fora do "megaconcurso, realizado para 10 mil vagas.
"Na época em que foi anunciado o concurso, deixamos de recorrer à Justiça, em função de um compromisso de que teríamos um exame especifico, para a categoria da Saúde, neste ano. Aí, vem a contratação da OS, que inviabilizada tudo", disse o sindicalista.
Intensificação do movimento
Segundo o presidente do Sindmed, o indicativo de greve aprovado no início deste mês foi para que toda categoria cruzasse os braços. No entanto, inicialmente, apenas os profissionais do Interior do Estado haviam paralisado as atividades.
Sem avanço nas negociações com o Governo, a categoria decidiu intensificar o movimento. Segundo Edinaldo, serão mantidos os atendimentos de urgência e emergência em 100% e os ambulatoriais em 30%, como vem sendo feito no interior.
Outro lado
Por meio da assessoria de imprensa, o secretário de Saúde Pedro Henry (PP), informou que deu encaminhamento às reivindicações da categoria.
Ele disse que já determinou a realização de um um estudo técnico para regularizar a questão que envolve o Samu. Sobre o PCCS, informou que vem sendo discutida a possibilidade de que seja integrado ao plano dos demais servidores públicos.
Quanto a concurso público, o secretário afirmou que as discussões cabem ao governador do Estado.
COMENTÁRIO DO MSD: