quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Henry tem 15 dias para apontar "ralos" na Saúde do Estado não descobertos pelo TCE

O site O Documento publicou:
O Tribunal de Contas vê como algo alvissareiro a intenção do secretário estadual de Saúde Pedro Henry de reestruturar o setor, pois no TCE existe o entendimento que o sistema de saúde precisa melhorar a sua gestão. Foi o que declarou o presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, conselheiro Valter Albano da Silva, após a reunião com o secretário ocorrida na manhã desta terça-feira.


Conforme Albano, de 1998 a 2008, descontada a inflação do período, os recursos da saúde cresceram 327% (calculado pelo IGP-DI), enquanto que a população mato-grossense cresceu menos de 50%. “A saúde é o maior desafio para o Governo”, ponderou o presidente.


COMENTÁRIO DO MSD:
- Estes números isoladamente não significam quase nada. O que importa é considerar o gasto público per capita e comparar com outros estados da União e mesmo com parâmetros internacionais.


Henry foi recebido pelo colegiado do TCE-MT (sete conselheiros e o procurador geral de contas), após solicitar audiência para expor a situação da saúde, considerada como dramática pelo secretário Pedro Henry. Ele disse que pretende formular novos indicadores administrativos, tanto para compras e aquisições e como para serviços. “Muito além de questões do passado, o secretário de Saúde abordou as perspectivas de futuro”, revelou o presidente.


Notificação


Durante a reunião, o secretário foi oficiado para informar, no prazo de 15 dias, se existem irregularidades não detectadas pelo TCE nas contas anuais de 2009 – as últimas julgadas pelo Tribunal. O documento foi entregue pelo então relator Antonio Joaquim, que considera necessário o esclarecimento até para isentar o TCE ou provocar a Corte para eventual reabertura do processo.


O conselheiro Valter Albano disse que, nesse prazo, se entender que tem informações sobre irregularidades não detectadas, Pedro Henry deve atender ao solicitado diretamente para o conselheiro Antonio Joaquim.


- Já dissemos que o Secretário Pedro Henry tem o dever cívico de apresentar os dados que o levaram a fazer afirmativas tão contundentes contra seus antecessores, mesmo sendo da mesma base política. Espera-se que não vá “amarelar” .

Hospital Central se transforma em lixão de documentos oficiais

Esta é do site RDNews:

Laura Nabuco

Conforme reportagem exibida no RDTV, o lixo produzido pelo Centro Político Administrativo vem sendo depositado no terreno abandonado onde seria construído o Hospital Central de Cuiabá. Imagens capturadas pela equipe, mostram um verdadeiro lixão, com amontoados de papéis de diversos órgãos públicos.


Documentos oficiais de secretaria de Fazenda (Sefaz) e do Tribunal de Contas (TCE) aparecem nitidamente expostos. O que mais intriga, é o fato de não haver nenhum tipo de reciclagem destinadas aos papéis. Além disso, eles ficam dentro de sacos pretos sem qualquer tipo de armazenamento para uma possível coleta.

O Hospital começou a ser construído em 1985 e até hoje permanece com as obras paralisadas. Não há previsão de término do projeto. O Ministério Público Federal aguarda a sentença sobre ação que levou à Justiça os indícios de desvio de recursos. As investigações do MPF revelaram ilegalidades na execução das obras do empreendimento, um suposto crime contra o erário.

COMENTÁRIO DO MSD

- Pois não é que arrumaram uma serventia para o esqueleto do Hospital Central ????? Já tinhamos o caso de um hospital comprado pelo Governo do Estado na gestão Blairo Maggi que virou estacionamento de ambulâncias (São Thomé). Agora o futuro Hosp. Central virou lixão ao invés de receber doentes !!!!


Cuidado para que o Governo Silval não resolva depositar os doentes nos lixões !!!

Prédio de escola deve ser integrado ao PS

ALECY ALVES

O governo do Estado quer aproveitar o prédio da Escola Estadual Emília de Figueiredo, na rua General Vale, e doar a área a prefeitura de Cuiabá para que o Pronto-Socorro e Hospital Municipal (PSHMC) possa ser ampliado.

COMENTÁRIO DO MSD:

- A proposta de usar parte do terreno da escola estadual vizinha do HPSMC para construir um novo bloco e interliga-lo ao 2º andar do prédio atual do PS foi apresentada a SES – MT na gestão LS mas foi boicotada por Augustinho Moro e Ságuas Moraes, então secretários de Saúde e de Educação do governo Blairo Maggi. É a melhor opção para ampliar leitos do HPSMC.


O anúncio aconteceu, durante a visita do governador Silval Barbosa, do secretário estadual Pedro Henry e do prefeito Francisco Galindo ao PSHMC para assinatura do documento que assegura o repasse de R$ 1,5 milhão do orçamento estadual para a reforma da Ala Verde da unidade, o setor de internação que dá suporte aos atendimentos de emergência.


Silval Barbosa disse que a Saúde está sendo planejada visando o fortalecimento da rede própria e da conveniada. “Não temos como fazer planejamento sem prever ações emergenciais”, observou, informando que o Estado faz intervenções em regime emergencial para ampliar o número de leitos nos hospitais da Capital e em outros municípios da Baixada Cuiabana.

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