sexta-feira, 27 de maio de 2011

MSD questiona moral de Pedro Henry ao desqualificar quem o acusa



Cada vez fica mais consistente a interpretação de que essa piora acentuada da assistência médica em Cuiabá ocorrida nos últimos meses seja intencional para justificar a adoção de medidas dessa natureza : contratos emergenciais com preços muito acima da tabela do SUS beneficiando determinadas instituições hospitalares que ao longo da história sempre rejeitaram o SUS.

Curiosamente, o hospital beneficiado é o Santa Rosa, de propriedade do deputado estadual  Maluf, ex-secretário de saúde de Cuiabá, e onde o atual secretário estadual deputado federal  Pedro Henry trabalhou e mantém um empresa  de  prestação de  assistência médica, que ele alega ser de uma sobrinha .

A respeito disso vai um pequeno texto da jornalista Joanna de Assis sobre uma frase muito usada:  “À mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta”

A frase original surgiu após um escândalo em Roma, por volta de 60 a.C., envolvendo o homem mais poderoso do mundo, sua mulher e um nobre pretendente.

Pompéia vivia muito sozinha, enquanto o marido Júlio César passava meses com seus exércitos. É nesse cenário perfeito para as fofocas que surge Clódio, um nobre admirador da moça. “Numa noite, para conseguir se aproximar de Pompéia, ele entrou no palácio disfarçado, mas acabou se perdendo pelos corredores e sendo descoberto e preso”, diz a historiadora Maria Luiza Corassin, da Universidade de São Paulo.

O jovem foi levado ao tribunal e o próprio César convocado para prestar esclarecimentos. “Ele declarou ignorar o que se dizia sobre sua mulher e a julgou inocente”, afirma Maria Luiza. O penetra foi absolvido, mas Pompéia não se livrou do ostracismo e do repúdio do marido. Para quem o acusava de estar sendo contraditório, ao defender a mulher no tribunal e condená-la em casa, ele teria afirmado: “Não basta que a mulher de César seja honrada, é preciso que sequer seja suspeita”.

A estratégia de defesa do secretário Pedro Henry ante o indefensável é a velha tática de, sem ter argumentos de mérito a seu favor, tentar desqualificar  quem o  acusa.  Assim,  o presidente do SINPEN estaria divulgando tais fatos como tema de  campanha eleitoral . Ou seja, o errado não é “fazer a maracutaia”  e sim  “ falar da maracutaia”. Que moral tem o deputado Pedro Henry para fazer tais considerações se ele sempre pautou suas campanhas eleitorais por assim proceder? O que ele tem que fazer é provar que as acusações são falsas . Vais ser difícil, conforme se vê abaixo:

por lara campos, em 27/05/2011 às 06:25

Sr. Pedro Henry, o Senhor está chamando a população de burra? Como é que o Senhor diz que não é sócio, nem tem cotas, se na sua relação de bens junto a Justiça Eleitoral de 2010, estão suas cotas capitais, no valor aproximado de R$ 230.000? É só entrar no site do TRE. Já foram transferidas para outro? Vendidas tenho certeza que não foram. Então, por favor não nos coloque em uma vala comum. Eu te conheço de outros carnavais.....

SES pagará 10 vezes mais por cirurgia ortopédica ao Hospital Santa Rosa

            Publicado no Diário de Cuiabá

Por meio de um convênio assinado no último dia 10 deste mês e publicado três dias depois, no Diário Oficial, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) vai pagar 10 vezes mais o valor da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) ao Hospital Santa Rosa (privado) para realização de cirurgias ortopédicas de pacientes do Hospital de Rondonópolis. A denúncia foi feita ontem pelas diretorias dos sindicatos dos Médicos (Sindimed) e de Enfermagem (Sinpen). 
Segundo o presidente do Sinpen, Dejamir Souza Soares, o preço pago para outras unidades hospitalares conveniadas para o mesmo procedimento é de R$ 1.500 cada. “O que está sendo pago ao Santa Rosa gira em torno de R$ 11.500 (sete vezes superior)”, afirmou.

De acordo com o contrato (013/2011), considerado dispensa emergencial e válido por 90 dias, o valor a ser pago ao Santa Rosa são exatos R$ 2.363.344.75. Todo esse montante, conforme o presidente do Sindimed, Edinaldo Lemos, para a realização de aproximadamente 200 cirurgias ortopédicas. A denúncia é de que haveria favorecimento à unidade, pois o secretário de Saúde, Pedro Henry, seria um dos sócios da empresa hospitalar.

As informações foram repassadas ontem pelos dois sindicatos durante coletiva para falar sobre a suspensão da greve nos serviços de saúde da Capital.

A assessoria de imprensa da Saúde informou que Henry retornava ainda ontem à tarde de São Paulo e assim que chegasse responderia a acusação (ver matéria). De antemão, informou que o convênio foi firmado atendendo decisão judicial.

Além disso, o Santa Rosa também conta com a capacidade instalada necessária para atender a demanda de Rondonópolis. A assessoria negou favorecimento e disse que o contrato da família do secretário para manter a clínica Hiperbarica, no subsolo do Santa Rosa, foi desfeito assim que Henry assumiu a pasta.  (Joanice de Deus)

 
Secretário vê motivação política de categoria

O secretário estadual de Saúde, Pedro Henry, contra-atacou ainda ontem as declarações do presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen), Dejamir Soares, em entrevista coletiva convocada para o fim da tarde. Ele negou que estaria se favorecendo, na suposta condição de sócio, do contrato celebrado pelo Estado com o hospital privado Santa Rosa a fim de atender pacientes ortopédicos em Rondonópolis. Henry se disse “surpreso” com as afirmações. “O tempo de crescer em cima de denúncias inconsequentes já passou”, ironizou.

Henry sugeriu que, com as críticas desferidas no mesmo dia contra ele, Soares estaria tentando se utilizar da atual crise na Saúde em prol de sua campanha para prefeito no interior do Estado. Além de ataques à gestão, Henry afirmou que Soares o atacou no lado pessoal, o que ele pretende discutir no âmbito judicial. Sobre o Santa Rosa, Henry afirmou que uma sobrinha mantém no hospital a clínica Hiperbárica, onde inclusive ele mesmo já trabalhou. Entretanto, não haveria relação de sociedade com a administração. “Não tem aqui nenhum privilégio. Não sou sócio de nada, não tomei atitude pensando no meu ego”.

O hospital privado firmou contrato com a SES para executar 200 cirurgias ortopédicas de pacientes de Rondonópolis. Até agora, foram realizadas 22 e o hospital será pago a medida em que forem cumpridos os procedimentos. Os valores firmados, o secretário explicou, foram os que a SES conseguiu pagar em caráter emergencial e os únicos com os quais o Estado conseguiu convencer alguma unidade privada a operar. Porém, o contrato com o Santa Rosa foi apresentado a todas as demais unidades, que agora estudam a possibilidade de mudar de ideia. (Renê Dioz)



Publicado no jornal A Gazeta

Contrato firmado pela SES é alvo de denúncia

O Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen) acusa o secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, de privilegiar a contratação do Hospital Santa Rosa para a realização de 200 cirurgias ortopédicas de pacientes do Hospital Geral de Rondonópolis e de pagar por elas preço 10 vezes acima da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). O presidente do Sinpen, Dejamir Soares, afirma que o secretário pagará cerca de R$ 11, 5 mil por cirurgias que normalmente são realizadas por R$ 1,5 mil em hospitais conveniados. Dejamir ressalta que o Hospital Santa Rosa nunca realizou cirurgias ortopédicas pelo SUS e questiona o motivo que teria levado Henry a firmar contrato com a unidade. Para o sindicalista, a contratação teria sido motivada por interesses pessoais, já que, segundo ele, Henry seria sócio do hospital. "Existem hospitais particulares em Rondonópolis que poderiam operar esses pacientes baseando-se nos preços da tabela SUS".

A contratação do Hospital Santa Rosa foi publicada no Diário Oficial que circulou no dia 13 de maio de 2011. O governo do Estado pagará quase R$ 2,4 milhões para que o hospital atenda os 200 pacientes em um período de 3 meses.

Ontem, Dejamir Soares chegou a afirmar que iria apresentar a denúncia oficialmente ao Ministério Público Estadual (MPE), mas, no fim da tarde recuou da decisão e afirmou que, por ora, vai "deixar pra lá o assunto". Ele alegou que mudou de ideia porque o governador Silval Barbosa agendou uma reunião com a categoria para a próxima segunda-feira (30) para discutir a possibilidade da construção de um Hospital Regional com 1 mil leitos na Capital. "Vou focar na questão do hospital".

Outro lado - Em entrevista coletiva concedida à imprensa, o secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, afirmou que a contratação do Hospital Santa Rosa foi feita em caráter de emergência para atender a uma determinação do Ministério Público Estadual. Segundo ele, o MPE determinou que o Estado contratasse um hospital para realizar as cirurgias que deixaram de ser feitas no município em virtude do pedido de demissão em massa dos ortopedistas. O secretário afirma que convocou todos os hospitais particulares da Capital para discutir propostas, mas apenas o Santa Rosa teria aceitado as condições da secretaria. Além do Santa Rosa, o Jardim Cuiabá também já sinalizou que aceita as condições, e, segundo Henry, o processo para contratação da unidade deverá ser efetivado ainda esta semana. O hospital deverá realizar uma média de 20 cirurgias/mês.

O secretário disse ainda que os valores pagos serão baseados na tabela de preços cobrados pela Unimed, que, segundo ele, seguem a tabela da Associação Médica Brasileira (CBHPM) e não são 10 vezes superiores à tabela SUS, como afirmou o Sinpen.

Pedro Henry admitiu que a contratação dos 2 hospitais não serão suficientes para atender à demanda e disse que irá buscar parceria com outros que tiverem interesse em realizar os serviços e aceitarem a proposta da SES
Cidades


Secretário levanta fatos políticos
O secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, acusou o presidente do Sinpen, Dejamir Soares, de ter feito as denúncias com base em interesses políticos e de estar aproveitando a situação para se promover. "Sei que ele tem pretensão de disputar a prefeitura de um município de Mato Grosso e lamento que tenha escolhido subsídios como esse para aparecer".
O secretário disse que o sindicalista nunca procurou a secretaria para apresentar qualquer reivindicação ou proposta.
Henry também acusou os médicos ortopedistas de Rondonópolis de estarem promovendo um boicote contra a secretaria. Ele afirmou que alguns dos profissionais que pediram demissão têm vencimentos na ordem de R$ 20 mil mensais e não teriam motivos para exigir aumento de salário. "A iniciativa foi uma retaliação por eu não ter aceitado conceder a eles um aumento maior do que o que foi dado aos servidores do Estado". O secretário classificou a atitude dos profissionais como "uma forma de pressão mesquinha", já que, na prática, eles não estariam demonstrando comprometimento com a população.
MPE - O promotor do Ministério Público Estadual de Rondonópolis, Ari Madeira, estranhou a atitude do presidente do Sinpen de ter recuado da ideia de apresentar denúncia contra a Secretaria de Estado de Saúde. "Se eles recuaram, ou é porque descobriram que estão errados, ou estão prevaricando".
Ari Madeira foi o responsável pelo pedido de contratação de hospitais particulares para atender os pacientes de Rondonópolis. Na ação judicial, o Ministério Público pede que as cirurgias sejam feitas com base nos valores previstos na tabela da Associação Médica Brasileira (CBHPM). Após tomar conhecimento das denúncias apresentadas pelo Sinpen, o promotor disse esperar que o sindicato avalie em detalhes as informações e valores previstos no contrato firmado com o Hospital Santa Rosa para constatar se há ou não irregularidades. Havendo comprovação, o promotor adianta que o MPE irá investigar.


Publicado no site Olhar Direto

Henry diz que sindicalista busca promoção para ser candidato

O secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), assumiu ter uma ligação com o Hospital Santa Rosa, por meio de uma sobrinha que possui uma clínica no prédio, mas negou ser sócio da unidade e acusou o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen), Dejamir Soares, de querer se aparecer às suas custas.

O secretário também prometeu mover uma ação judicial contra Soares. “Vou fazer uma representação contra ele e ele terá que provar o que está falando de mim”, afirmou Henry em coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira (26).

Para Henry, Dejamir está fazendo as acusações para se promover porque pretende ser candidato a prefeito de uma cidade do interior em 2012, mas não citou o nome do município. “Ele tem interesse de ser candidato a prefeito em algum município. É lamentável que um líder sindical precise disso para ganhar notoriedade”, disparou.

Na manhã de hoje, o sindicalista informou que encaminharia uma denúncia contra o secretário para o Ministério Público Estadual (MPE) devido ao convênio feito entre a pasta e o Hospital Santa Rosa. De acordo com o presidente do sindicato, o Fundo Estadual de Saúde pagará R$ 2.363,344,75 para realizar 200 cirurgias de pacientes oriundos do Hospital Regional de Rondonópolis.

O contrato foi firmado com dispensa de licitação e saiu no Diário Oficial do Estado, que circulou no dia 13 de maio. O custo de cada cirurgia sairá por 11,8 mil, dez vezes mais do que o valor da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) para remuneração de cirurgias ortopédicas.

O secretário disse que teve de firmar convênio com o Santa Rosa em caráter emergencial, dispensando licitação, para atender a demanda criada pela demissão em massa dos ortopedistas de Rondonópolis e uma decisão judicial que determinou que a Secretaria de Saúde mantivesse o atendimento dos pacientes.

Segundo Henry, não há excesso nos valores, que serão pagos de acordo com a tabela da Unimed. No entanto, o secretário reconhece que o hospital não atenderá a demanda e promete que na próxima semana, o hospital Jardim Cuiabá também realizará as cirurgias em convênio com o Estado ainda a ser firmado. (Lucas Bólico e Alinne Marques)

A saúde à beira da falência


Faz cerca de uma semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou relatório anual com dados sobre a saúde no mundo, entre eles os investimentos no setor por país. Lamentavelmente, a despeito de possuir, em teoria, um modelo vanguardista, o Sistema Único de Saúde (SUS), o Brasil fez papel vergonhoso. Entre as 192 nações avaliadas, ocupou a medíocre 151º posição.

Só para ter uma idéia da gravidade da situação, aqui, a parcela do orçamento reservada à saúde é de 6%. A média africana, região extremamente mais pobre e com incontáveis problemas sociais, é de 9,6%.

Fato é que, em termos de financiamento, o Brasil está muito distante de países em que o acesso à saúde é, na prática, universal, integral, um direito de todos os cidadãos. No Reino Unido, 86% são de recursos públicos. Na Suécia, investe-se 85%. Na Dinamarca, Alemanha e França as destinações são, respectivamente, de 83%,76% e 75%.

Óbvio que temos que nos indignar, além de nos preocupar e alarmar, ao ver que ficamos somente à frente de nações como Angola, Paquistão e outras de menor expressão no mapa geopolítico-econômico do planeta. Um país que nos dias de hoje vai firmando-se realmente como emergente, especialmente no que tange à solidez de suas finanças, não pode jamais ostentar índice tão insignificante num indicador de respeito e compromisso social, como a saúde.

Não vale aqui jogar pedra em uns ou em outros, pois historicamente já perdemos tempo demais com isso. Certo é que existem soluções para o problema; uma delas passa pela regulamentação da Emenda Constitucional 29, e a conseqüente definição legal de quanto municípios, estados e governo federal devem aplicar no setor. Com a regulação da EC 29, também serão estabelecidos quais podem ser considerados investimentos em saúde, impedindo assim desvios e o não-comprometimento orçamentário.

Parada há uma década no Congresso Nacional, a Emenda 29 parece não ter inimigos. Todos os partidos e políticos a defendem, assim como 100% dos agentes da saúde. No entanto, nunca é votada.

Temos então de descobrir quais são os opositores ocultos de sua regulação e denunciá-los publicamente para as devidas providências. São pessoas que contribuem para a discriminação social.

Cabe aqui uma chamada à responsabilidade aos mandatários dos três níveis. É hora de assumir uma postura cívica e mostrar a que vieram, liberando imediatamente suas bancadas para aprovar a Emenda 29. O Brasil não pode mais esperar, nossa saúde está na UTI e o prognóstico é sombrio.

Antônio Carlos Lopes é presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica e diretor da Escola Paulista de Medicina/Unifesp. Contato: chicodamaso@uol.com.br

TCE e despesas médicas de Ary

  Ary Leite de Campos, que saiu do TCE e emplacou o filho Campos Neto na cadeira vitalícia, conseguiu esta semana, junto ao próprio Tribunal, ressarcimento de despesas médicas de R$ 28,8 mil. Para deferir o pedido, o relator do processo Valter Albano se baseou na Lei 4.964/85 e na Lei Complementar 269/2007 e ainda no parecer da consultoria-geral do TCE, do qual é presidente. Ex-deputado, Ary Leite enfrenta problemas de saúde. Já se submeteu a duas cirurgias. Ele recebe mais de R$ 30 mil mensais de aposentadoria, incluindo os R$ 22 mil como ex-conselheiro e mais a pensão pelo extinto FAP da Assembleia.


COMENTÁRIO DO MSD:


Esse deve ser o mundo maravilhoso em que o Prefeito Galindo vive .... azar de quem mora em Mato Grosso, em Cuiabá ... viva a “Chicolândia” ..


Será que isso é moral, mesmo se for legal ? Será que os demais cidadãos poderiam consultar médicos de sua confiança, por sua livre – escolha, nos melhores hospitais e depois pedir ressarcimento ao SUS ?


Êta TCE generoso esse  ....

Galindo nega crise na saúde

Publicado no jornal A Gazeta

O prefeito Chico Galindo (PTB) afirma não existir crise na saúde pública de Cuiabá, apesar das várias críticas feitas nos últimos dias até mesmo por aliados da administração. A afirmação foi feita durante reunião com os vereadores na Câmara Municipal, onde ele apresentou um balanço das obras realizadas recentemente pelo Executivo e admitiu que deverá trocar secretários a partir dos próximos dias.

Ao falar da saúde, Galindo alegou que o setor não enfrenta crise porque teria apenas problemas comuns à grande parte das cidades brasileiras. Cuiabá, no entanto, foi notícia no país inteiro depois que vieram a público imagens do Pronto Socorro Municipal (PSMC) mostrando pacientes no chão, além de faltarem remédios e condições de higiene.

Para piorar a situação, as imagens do PSMC foram feitas depois de médicos e servidores terem sido denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) por supostamente cobrar propina para atender através do Sistema Único de Saúde (SUS). A Secretaria de Saúde também já teve 7 secretários nos últimos dias e a escolha do paulista Antônio Pires gerou forte reação até mesmo de aliados, que alegam desconhecimento da realidade local por parte do gestor. Já Galindo o respalda com argumento de que ele já havia trabalhado em Cuiabá e conhece sim os problemas do setor, além de ter experiência e conhecimento da área.

Durante a conversa com os vereadores, Galindo garantiu que atualmente nenhum paciente é atendido no chão do PSMC e a pasta já melhorou nos últimos 30 dias. "Não há crise. Houve sim um certo exagero por parte de algumas pessoas. Reconheço que temos problemas, mas isso não é uma exclusividade de Cuiabá".

Em relação à troca de secretários, Galindo não adiantou nomes mesmo com os rumores de que Silvio Fidélis deve trocar o IPDU pela Secretaria de Governo em substituição da Lamartine Godoy. Garante que as mudanças podem se estender para outros setores, mas diz que só tratará disso após o retorno de Coimbra, em Portugal, onde participará a partir de 20 de junho de um encontro mundial sobre economia.

COMENTÁRIO DO MSD:


 Lastimável a posição do prefeito. Parece que a adjetivação recebida por ele recentemente como divulgado na mídia é realmente justa. Ele merece a reprovação  de cerca de 70% da população como demonstram algumas enquetes recentes em nossa cidade. Tentar negar a realidade da total falência da saúde pública em Cuiabá  demonstra várias possibilidades :

1.    Retardo  mental sendo incapaz de compreender a realidade em toda sua dimensão;

2.    Negar a realidade e criar  e viver em um mundo fantasioso, irreal, o que sugere doença delirante – alucinatória.

3.    Desvalorizar as pessoas que utilizam a rede pública de saúde e diariamente são submetidas a total incompetência de sua gestão.


Cartilha do Usuário do Sus