segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Instituto Lions não opera de graça. Porque o Governo também não investe em unidade pública?

Em outra reportagem, o Diário anuncia construção de um mega hospital de olhos:




Da Reportagem


Está em construção em Cuiabá, no Centro Político Administrativo (CPA), o hospital que deverá ser o maior na especialidade de oftalmologia da América Latina.

Orçado em R$ 3,1 milhões, o novo hospital é um projeto do Instituto Lions da Visão. A expectativa do Lions é que as obras sejam concluídas em julho e que receba os equipamentos necessários para começar a funcionar plenamente ainda este ano.

Para construir esse hospital, Instituto Lions da Visão recorreu às emendas parlamentares na Assembleia Legislativa. O presidente do Lions, Whady Lacerda, explicou que na gestão passada cada deputado estadual fez uma proposta de emenda dentro do orçamento do Estado destinando R$ 50 ao projeto. O governador Silval Barbosa, então deputado, foi o que propôs o maior valor, R$ 300 mil, observou Lacerda.


LIONS - Instituição da Visão é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, que está este ano completando 10 anos de atividade em Mato Grosso. Nesse período, até dezembro de 2010, fez 176 mil consultas, 40 mil cirurgias e doou 58,5 mil óculos.

COMENTÁRIO DO MSD:
- Pena que o Governo não tenha coragem para investir tais recursos em uma unidade pública – portanto comandada pelo poder público – onde todos sejam atendidos igualmente .


- Por mais meritório que seja esse trabalho filantrópico do Instituto Lions, ele não é feito de graça. Seria interessante divulgar os valores que o SUS paga ao Instituto e os honorários dos médicos que lá operam.

Comissão quer ouvir Henry na próxima 4ª: Obrigação do secretário e apontar provas de irregularidades


O Diário de Cuiabá também traz:


Os membros da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento das Execuções Orçamentárias (CFAEO) vão se reunir na próxima quarta-feira, a partir das 14h, na sala de reuniões “Luis Carlos Campos” para a instalação da nova comissão que vai atuar no biênio 2011/2012, com a definição do novo presidente, relator e membros titulares e suplentes. Na oportunidade, o secretário Pedro Henry deve comparecer para explicar aos deputados sobre os contratos que teriam sido supostamente superfaturados na Pasta. Os novos membros também vão analisar a mensagem 365/10, do governo do Estado, que revisa o subsídio dos servidores dos órgãos dos serviços auxiliares do Ministério Público, bem como os inativos e pensionistas.

COMENTÁRIO DO MSD:
O secretário Pedro Henry tem o dever cívico de levar as provas que tem de tais irregularidades. Se não levar, prevaricou. Se levar, espera-se que tal Comissão sirva para alguma coisa, o que a diferenciaria de tudo que (não) se fez na AL até hoje.

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