domingo, 12 de fevereiro de 2012

Prefeito faz audiência pública e quer entregar hospital para OSS


 

RD NEWS 12/02/2012 - 08:15

Valérya Próspero

      A prefeitura de Nova Mutum, sob Lírio Lautenschlager (PMDB), se articula para mudar a gestão do Hospital Municipal Albert Sabin. O peemedebista quer abrir licitação para que uma Organização Social de Saúde assuma a administração da unidade. Na última quarta (8) foi realizada, na Câmara do município, uma audiência pública para explicar o funcionamento de uma OSS. O secretário de Saúde, Sidney Roberto Duarte Ferreira adianta que o edital de intenção já foi publicado no Diário Oficial.
     A iniciativa da prefeitura é arriscada. A implantação de OSS em Mato Grosso vem gerando desgastes e muita polêmica. Recentemente o Ministério Público Federal reiterou que o Palácio Paiaguás reassuma a gestão do hospital Metropolitano, em Várzea Grande. Hoje a gestão está sob a responsabilidade do Instituto Pernambucano.
    A Prefeitura de Tangará da Serra, por sua vez, tentou adotar medida similar a de Nova Mutum, em 2009, ao contratar a Oscip Idheas. Um ano depois, após deflagração da operação Hygeia, foi constatado um rombo estimado em R$ 6 milhões aos cofres. Posteriormente, o então prefeito Júlio Ladeia (PR), o vice José Jaconias (PT) e 4 vereadores foram cassados.
    De todo modo, o secretário de Nova Mutum argumenta que o principal problema enfrentado pela gestão é a demanda de pacientes que possuem planos de saúde e convênios particulares. “Eles deixaram de ser atendidos, já que o hospital agora atende somente pelo SUS. A audiência pública tem por objetivo explicar a toda população a finalidade e os procedimentos para a incorporação de uma OS”, pondera.

ð O QUE SE PASSOU EM TANGARÁ É UM BOM EXEMPLO DO QUE OCORRE QUANDO SE ENTREGA A GESTÃO PUBLICA PARA PILANTRAS E LADROES DO DINHEIRO PUBLICO. CUIDADO , PREFEITO...



Indicado pelo governador para ocupar cadeira na diretoria da Ager é réu em processo da operação Hygeia


OLHAR DIRETO 11/02/2012 - 18:00

Da Redação - Renê Dióz
Indicado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) para ocupar uma das cadeiras vagas na diretoria da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager), o advogado Jossy Soares Santos da Silva deverá explicar, durante sabatina na Assembléia Legislativa (AL) marcada para a próxima quarta-feira (15), a inclusão de seu nome como réu no processo resultante da operação Hygeia, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em abril de 2010.

Entre 2004 e 2005, Jossy foi coordenador da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão que estaria envolvido, ao lado de prefeituras e organizações não-governamentais, no esquema de corrupção investigado pela PF e pelo Ministério Público Federal (MPF). 
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“Foi um excesso de zelo do MPF e um equívoco da PF numa época em que ela fazia muita pirotecnia. Eu não fui indiciado nem preso na operação Hygeia”, falou o advogado, por telefone, à reportagem do Olhar Direto nesta sexta-feira (10).
ð ETA GOVERNINHO QUE GOSTA DE RÔLO ....

Hanseníase em crianças, sinal de epidemia



DIARIO DE CUIABA – SAÚDE

Quando a hanseníase se manifesta em crianças, isso significa que há muitos adultos que escondem ou não sabem que têm a doença

ALECY  ALVES
Da Reportagem

Mato Grosso já é o estado brasileiro campeão em número de casos de hanseníase, o que por si só já demonstra um descontrole em relação a essa traiçoeira doença. 

Mas o diagnóstico recente de hanseníase em crianças demonstra algo pior: mostra que vivemos uma epidemia.
 

Há menos de dois meses um garotinho de cinco anos, morador de Várzea Grande, foi diagnosticado com hanseníase.
 

Ele apresenta lesões em estágio avançado, com inflações nos nervos (das mãos e outros), além de manchas no rosto, braços e pernas.
 

Outro caso que chama a atenção é de uma menina de 12 anos, moradora da zona rural de Campo Verde.
 

Ela recentemente esteve internada por um longo período no Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM) – e a hanseníase já deixou seqüelas que estão sendo combatidas com medicamentos pesados, que causam diversos efeitos colaterais, e sessões de fisioterapia.
 

A paciente está com deficiência renal, atrofias nas mãos (deformidades nos dedos) e manchas e outras lesões no corpo.
 

Esses dois casos chocaram o pediatra José Cabral Lopes, 65 anos, dos quais 40 dedicados à medicina, em especial à saúde pública. Considerado uma das maiores autoridades em hanseníase no Estado, “Dr. Cabral”, como é chamado, se emociona ao relatar o drama de seus pacientes. Ele é chefe do Ambulatório de Hanseníase do HUJM e atua em unidades de Várzea Grande e Rosário Oeste.
 

Cabral destaca que a incidência em crianças aponta para uma epidemia de hanseníase.
 

Ele observa que a criança é contaminada por adulto, o que significa que há muitos adultos com o bacilo em atividade que negam ou sequer sabem que são portadores da doença.
 

Pior ainda, que as crianças estão sendo contaminadas nos primeiros anos da vida, já que essa é uma doença de longo período de incubação, que só se manifesta depois de dois a dez anos.
 

Na avaliação de Cabral, o mais provável é que o menino tenha se contaminado por um parente próximo, no primeiro ano de vida.
 

A família dele aceita a idéia da existência de outros casos, o que aponta, conforme Cabral, a necessidade de uma investigação domiciliar.
 

O mesmo de aplicaria à adolescente de Campo Verde. Entretanto, nessa ocorrência os danos causados pela hanseníase estão relacionados à demora no diagnóstico.
 

Durante pelo menos dois anos, conta, os médicos da região a trataram como se tivesse reumatismo. Por causa dos medicamentos usados no tratamento dos rins, numa tentativa de fazer o órgão recuperar as funções, apesar da pouca idade ela pode parar de crescer.
 

Conforme dados oficiais, em 2011 foram confirmados 152 novos casos em crianças e adolescentes com menos de 15 anos. Líder nacional nas estatísticas gerais de hanseníase há pelo menos 10 anos, Mato Grosso é o segundo em número de casos entre menores de 15 anos.
 

Dos 2.527 novos diagnósticos confirmados em 2011, 152 foram nessa faixa etária, perdendo apenas para o Estado de Tocantins, conforme dados do Ministério da Saúde. Em 2010 o Estado registrou 2.400 casos.
 

Cabral reclama da ausência de ações que realmente priorizem o diagnóstico precoce e o tratamento da hanseníase. Ele acha que é necessário implantar um serviço volante permanente de busca ativa dos pacientes. Não somente para aqueles que abandonam o tratamento, mas para descoberta de novos casos. Caso contrário, diz, a situação tende a se agravar.
 

Para Cabral, não há possibilidade de redução da incidência de 77,89 casos para cada 100 mil habitantes, incidência atual em Mato Grosso, para 1 caso por 10 mil até 2015, como diz uma propaganda do governo federal. Programa prevendo essa meta foi lançado mês passado.
 

“Se me disserem que isso pode acontecer em 2115, posso até acreditar”, completa. Qualquer dedução significativa, diz, demanda pelo menos 20 anos de ações continuadas.

ð EM 2008 A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE CUIABA  LANÇOU O PROJETO DE INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PARA COTROLE DA HANSENIASE NO MUNICÍPIO QUE INFELIZMENTE FOI ABANDONADO .

Novo salário é alvo de críticas


DIÁRIO DE CUIABA  -  CÂMARA DE CUIABÁ

Somando o pagamento que será ‘reajustado’ com a verba indenizatória, valor para cada parlamentar da Capital pode chegar a R$ 30 mil em 2013


ANA ADÉLIA JÁCOMOa Reportagem

Enquanto grande parte da população brasileira ganha um salário mínimo (R$ 622 mensais), os vereadores de Cuiabá aprovarão uma nova remuneração, que será com reajuste de 61%. O valor passará para R$ 15 mil por parlamentar. Antes, eles recebiam pouco mais de R$ 9 mil. Com auxílio da verba indenizatória, o ‘salário’ passará a ser de R$ 30 mil, já que o auxílio também é de R$ 15 mil. 

A verba indenizatória é utilizada para ajudar nos custos do mandato, como compra de materiais do gabinete, combustível, fotocópias e demais necessidades. Ano passado os parlamentares também aprovaram o aumento deste benefício, que era de R$ 8 mil.
 

O advogado do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Vilson Nery, explica que a questão da verba indenizatória sempre foi “cinzenta”, sem uma regulamentação e, sobretudo, sem fiscalização. Em linhas gerais, os políticos, juízes e desembargadores têm a autonomia de aumentar o próprio salário. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) não tem acesso aos gastos com esse dinheiro e nem mesmo os vereadores têm a obrigação de demonstrar o que gastaram.
 

“Do ponto de vista formal, está tudo certo. Mas isso é moral?”, questiona o advogado. Ele enfatiza que todo aumento pressupõe uma diferença nos custos dos insumos. Como exemplo, cita o aumento no preço das passagens de ônibus, que é justificado por meio do aumento dos combustíveis.
 

Contudo, os parlamentares não teriam a obrigação de justificar o aumento, causando grande risco de desvio de dinheiro público. “Essa verba poderia ser usada para incrementar setores deficientes da sociedade, como Saúde e Educação”, diz Vilson.
 

Em relação aos salários, o advogado explica que constitucionalmente os políticos têm a prerrogativa de elevar os valores a cada troca de magistratura, ou seja, de quatro em quatro anos. Ele cita os juízes de Direito, que receberiam até o 15º salário. “Eles chamam esse privilégio de Auxílio Obra Técnica, que seria para compra de livros”. O advogado lamenta e diz que, infelizmente, o MCCE não pode fazer nada para coibir a prática, mas ele incentiva a sociedade organizada e pede que cobre mudanças.
 

O vereador de oposição Lúdio Cabral (PT) foi um dos que votaram contra o aumento da verba indenizatória na Câmara de Cuiabá e diz que entrou com uma ação na Justiça para revogar o que ele classifica de “absurdo legal”. Ele, Toninho de Souza (PSD) e Domingos Sávio (PMDB) foram contrários ao aumento.
 

“Recorri na Justiça em novembro do ano passado para derrubar a liminar. Tentei forçar todos a devolverem o primeiro pagamento, mas perdi. Contudo, continuo com a ação em andamento”, frisa Lúdio.
 

A ideia do vereador é de que a própria Casa administre o dinheiro, dando cotas para cada parlamentar que apresente real necessidade. Todo valor repassado seria justificado. Ele diz que, da maneira como está, a sensação de privilégio se sobrepõe aos interesses da população.
 

Ano que vem os gastos diretos com parlamentares serão de R$ 14,1 milhões, já que haverá o aumento do número de vagas na Câmara, de 19 para 25 cadeiras a partir de 2013. O Legislativo teve um orçamento de R$ 24 milhões este ano.
 

ð EM TROCA DE TODA ESSA GRANA , ELES NOS DÃO CORRUPÇÃO, CLIENTELISMO, FISIOLOGISMO, COMPADRIO, PROTECIONISMO, ETC,ETCETC... ESSA PRÁTICA VERGONHOSA QUE SE ESPALHA TAMBÉM  PELO EXECUTIVO E JUDICIÁRIO  PRECISA SER CONHECIDA E COMBATIDA POR TODOS OS HOMENS E MULHERES DE BEM.

Cartilha do Usuário do Sus