terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Henry nega assinatura em atos e diz que há "covardia" com o seu nome

Valdemir Roberto / Redação 24 Horas News
O deputado federal Pedro Henry (PP) chamou de “covarde” as pessoas que estariam fomentando informações de que teria teria assinado atos ilegais dentro da Secretaria Estadual de Saúde. Tais atos foram anulados pelo governador Silval Barbosa, que negou tê-lo nomeado novamente para o cargo – após se afastar para reassumir a vaga na Câmara dos Deputados. Henry já tinha dado o caso como encerrado ao classificar as publicações como "mal entendido", provocado pelo sistema operacional do Governo, que é automatizado.

Político de “pavio curto”, Pedro Henry evitou discutir a questão que envolve a disputa entre seus suplentes. Embora já tivesse declarado que se sente pressionado a se afastar do cargo – já que admite estar com problemas de saúde. Nery Geller, que está no PP, e Roberto Doner, que saiu para o PPS, travam a disputa pela primeira suplência.

Ainda, de acordo com o deputado, a vaga disputada por Geller e Dorner sequer existe, pois devido ao recesso parlamentar, não houve necessidade de se licenciar do cargo para o tratamento de saúde e continua à frente de seu mandato. "O mandato é meu, fui eleito pela população e só vou sair do cargo por livre e espontânea vontade, não adianta fazer pressão partidária” - comentou.

Henry voltou a dizer, durante entrevista ao programa Chamada Geral, da Mega FM, que há cerca de um ano e meio tem feito exames e passado por tratamentos hormonais e esclarece que enquanto não estiver fisicamente bem, não pretende reassumir a SES. Ele garante que não acumula cargo como deputado e de Secretário do Governo. Na época em que esteve à frente da pasta, lembrou, o político frisou que optara apenas pelo salario de deputado federal.

Henry admite que está dando os últimos passos na política estadual. Envolvido no esquema do “Mensalão”, onde é réu no processo que apura o esquema de financiamento da bancada de sustentação do Governo e com o nome envolvido também na “Mafia dos Sanguessugas”, por conta de emendas destinadas a aquisição de ambulâncias superfaturadas, admite que pode abandonar a política – o que muitos duvidam. Ele se queixa, principalmente, do fato de ter sido colocada sua família “no meio de tudo isso sem ter nada a ver com a politica”. Henry garante não ter sucessor para assumir um eventual espólio político.

O político também negou que tivesse problemas com o deputado José Riva, presidente do Assembléia Legislativa do Estado, por conta da condução do processo de implantação do PSD no Estado – que acabou esvaziando quase que completamente o PP. Henry garantiu que não fez gestões para segurar qualquer quadro político no PP diante da ofensiva do PSD no Estado. Ele disse que nao pediu pra ninguem ficar no partido, saiu quem quiz sair, e nao fez nenhum tidpo d epressao pra ninguem ficar no PP. “Partido e como se fosse sua casa: fica quem quiser; quem não quis, saiu” - disse ele

Henry ainda garantiu que segue amigo de José Riva, com quem militou no PP, apesar de confirmar divergências na área da saúde, sobretudo quanto a implantação das questionáveis Organizações Sociais de Saúde para administrar as unidades hospitalares. Ele sugere até que em muitas cidades haverá alianças entre progressistas e peessedistas. “Vamos conversar com todos os partidos” – frisou.


COMENTÁRIO MSD

>> O MSD DESEJA AO DEPUTADO PRONTO RESTABELECIMENTO DA SUA SAÚDE COM VOTOS DE QUE ELE NUNCA MAIS VOLTE A COMANDAR A SES – MT E DEIXE O SUS EM PAZ.

Mensaleiro na ativa, Henry impõe desgaste ao Governo Silval Barbosa

Redação 24 Horas News / Edilson Almeida


O deputado federal Pedro Henry (PP) vem impondo ao Governo Silval Barbosa um duro desgaste público e político. Classificado como “mensaleiro na ativa” – por causa do processo que responde por conta do esquema do “Mensalão” que ajudava a “sustentar” a base política do Governo Federal – Henry agora chama a atenção por ter assinado documentos como secretário de Saúde do Estado sem ter se afastado do cargo de deputado federal – o que contraria a Constituição .

Há pelo menos três atos já consumados nesse sentido. Neste sábado, durante inauguração de novos leitos hospitalares em Cuiabá, no Hospital Santa Helena, o governador Silval Barbosa disse que tornou sem efeito as publicações. “Como ele não tomou posse no dia 17, anulei todos os atos” – disse, complicando ainda mais a situação do político, que, primeiro, empurrou a questão para falhas operacionais – negado pela Secretaria de Administração, responsável pelo Diário Oficial que publicou os atos.

Os atos que reforçam as suspeitas da atuação ilegal do deputado foram publicados no Diário Oficial de Mato Grosso no dia 25 de janeiro. Ele não pediu licença do cargo de deputado federal mesmo tendo sido nomeado para a secretaria no dia 16 de novembro e manter agenda no Estado como se respondesse pela Secretaria de Saúde.

Defensor da filosofia da terceirização dos serviços de saúde, Henry convenceu o governador Silval Barbosa a entregar para as chamadas Organizações Sociais de Saúde (OSS) diversas unidades de saúde do Estado. Como resultado, ganhou mais inimigos. Fora os sindicatos de servidores, Henry comprou briga com diversos segmentos do Sistema Único de Saúde, inclusive com o movimento universitário, que vê claramente uma estratégia do político Henry para fazer prevalecer seus objetivos, qual seja, asfixiar o SUS para entregar as unidades de saúde às OSS por valores bem acima do que se paga nos procedimentos públicos.

Nos municípios, as queixas contra a falta de repasse do Estado para atender as necessidades das unidades médico-hospitalares são intensas. Prefeitos são pródigos em reclamar do tratamento dispensado pela Secretaria de Saúde de Mato Grosso às suas causas. Em Barra do Bugres, o prefeito Wilson Francelino de Souza, chegou a decretar o fechamento do hospital municipal para os municípios da região. Recentemente, a Associação Matogrossense dos Municípios anunciou que o “calote” estadual nas prefeituras somente na área de saúde está acumulado em algo em torno de R$ 30 milhões.
A fatura vem sendo cobrada do governador. Ainda assim, Silval parece não se importar muito e, politicamente, vê Henry como um bom aliado. Ao anunciar que tornou nulo os atos publicados de Henry, o governador disse que pela sua vontade, Henry já teria retomado o comando da Secretaria, mas ponderou que ele segue em Brasília buscando recursos para o setor. O parlamentar tem dito que segue com seu tratamento de saúde e que só retornará ao cargo quando estiver 100% fisicamente.

Silval aproveitou para rechaçar a tese de asfixia no SUS para favorecer a entrada das OSS. Ele admitiu a existência do déficit na saúde, mas frisou que pelo menos 40 municípios foram declarados inaptos a receber os recursos por inadimplência.

COMENTÁRIO MSD

>>  HOUVE ÉPOCA QUE A ATIVIDADE POLÍTICA ERA EXERCIDA POR HOMENS ÍNTEGROS, COM REPUTAÇÃO ILIBADA, QUE ZELAVAM PELO INTERÊSSE PÚBLICO. HOJE EM DIA O QUE SE VÊ É ISSO ..... COM HONROSAS EXCEÇÕES, UMA ESCÓRIA QUE SE ORGANIZA PARA PILHAR OS COFRES PÚBLICOS E ENRIQUECER AS CUSTAS DA FALÊNCIA DO ESTADO.

ESTADUALIZAÇÃO

 
Medida deve ser avaliada, diz Galindo.

LAURA NABUCO / Da Reportagem


Após reunião com governador Silval Barbosa, prefeito de Cuiabá afirma que “não dá para entregar o pronto-socorro de qualquer jeito”.

Processo era quase certo para a unidade de Saúde, mas perde força e deve ser reavaliada junto ao governo.

Embora tenha garantido que o assunto estadualização do pronto-socorro foi apenas lembrado, sem aprofundamento, na reunião que teve com o governador Silval Barbosa (PMDB) ontem, o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), deixou o encontro com um discurso diferente do que vinha adotando nos últimos dias.

O petebista, que até então se mostrava empolgado com a possibilidade de passar para o governo do Estado a administração da unidade, pondera ainda existirem entraves, que podem atrapalhar as negociações. “Não dá para entregar o pronto-socorro de qualquer jeito. É algo que precisa ser avaliado”, justifica.

O discurso começa a ficar semelhante ao do secretário de Saúde do município, Lamartine Godoy. Desde o final do ano passado, após receber uma visita de Adriano Massuda, coordenador da Câmara Temática de Saúde – entidade ligada ao Ministério da Saúde -, Lamartine vem se mostrando mais cauteloso ao tratar do tema.

À época, o secretário comemorava os elogios que recebeu em relação à unidade e disse que a impressão do coordenador era importante por ser alguém que tinha conhecimento da situação de outras cidades.

Paralelo a isso, afirmava que havia desentendimentos com o governo do Estado em relação a algumas questões, como a exigência de permanecer com a responsabilidade sobre a Farmácia Popular, além de assumir o Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidades (Cermac) e ter que mudar a contratualização de cinco hospitais conveniados.

O secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), também não se mostrava empolgado com a ideia. O secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, chegou a afirmar que a estadualização não ocorreria. Porém, Galindo assegurava que o trâmite seria concluído este mês.

Apesar de negar que o assunto tenha sido pauta principal da reunião, Galindo reconheceu que chegou a tratar do tema com o governador durante o almoço. No momento, no entanto, Henry, que também esteve presente na audiência, já havia deixado o Palácio Paiaguás.

Várzea Grande - Além do progressista, o prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PSD), também esteve na reunião. Zaeli também negou que o assunto tenha sido tratado na reunião.

Em Várzea Grande, a possibilidade já foi descartada há algum tempo. Acontece que os vereadores rejeitaram o projeto de lei que permitia a implantação de organizações sociais de saúde (OSSs) no município. A decisão acabou atrapalhando a negociação porque a transferência da administração do pronto-socorro para uma empresa terceirizada é uma das condições impostas pelo Estado.


COMENTÁRIO MSD

>> UM DOS PRINCÍPIOS DO SUS É A DESCENTRALIZAÇÃO, OU SEJA A RESPONSABILIDADE PELA SAÚDE DEVE SEMPRE SER DO GESTOR LOCAL. O ESTADO PODE E DEVE SER RESPONSÁVEL PELOS SERVIÇOS DE ALTA COMPLEXIDADE QUE SEJAM REFERÊNCIAS REGIONAIS. PORTANTO, ENTREGAR AS UNIDADES DE URGÊNCIA PARA GERENCIAMENTO DO ESTADO É SUBVERTER A CONCEPÇÃO DO SUS.

>>  O CORRETO É QUE OS MUNICÍPIOS ORGANIZEM SEU SISTEMAS DE ATENDIMENTO AS URGÊNCIA DE ACÔRDO COM SUAS NECESSIDADES E QUE ELES TENHA CAPACIDADE DE RESOLVER OS PROBLEMAS “ IN LOCO” RESSALVANDO É CLARO OS CASOS DE ALTA COMPLEXIDADE QUE DEVEM SER REFERENCIADOS PARA OS CENTROS MAIORES.

>> VAI TRABALHAR, GALLINDO.... E VÊ SE ACORDA SEU SOBRINHO... PELO MENOS PRA TOMAR “BENÇA” DO TITIO....

Henry deixa a Saúde e Silval anula atos administrativos

Secretário alega que vai tratar de problemas de saúde; governador o isenta de acúmulo de cargos


POLÍTICA / MUDANÇAS NO PAIAGUÁS


MIDIA NEWS / RAFAEL COSTA

Josi Pettengill/Secom-MT 
Pedro Henry, que anuncia afastamento da
Secretaria de Saúde de MT: ele alega doença





Após ser acusado de acúmulo de cargos, o deputado federal Pedro Henry (PP) revelou que não vai retornar ao cargo de secretário de Estado de Saúde. O motivo, já informado ao governador Silval Barbosa (PMDB), é a necessidade de permanecer um período em São Paulo para submeter a exames médicos.

Nos próximos meses, a Secretaria de Saúde será comandada pelo atual secretário-adjunto, Vander Fernandes, que assumiu a titularidade do cargo, com o afastamento do próprio Henry.
"Estou com a saúde debilitada. Enfrento problemas de peso, o que me causou problemas de pressão e desequilíbrio hormonal. Enquanto não resolver essa questão pessoal, não retorno ao cargo de secretário de Estado de Saúde", disse Henry, neste sábado (28).
O deputado destacou, no entanto, que não vai se licenciar da Câmara dos Deputados. "Estão me pressionando a conceder a vaga ao primeiro suplente, Roberto Dorner, mas não sou homem de ceder a pressão. Vou conversar com os médicos se haverá necessidade de afastamento do cargo", afirmou.

Questionado a respeito de qual função prefere ocupar, Henry sustentou que sua meta é continuar a frente do projeto de fortalecer a Saúde Pública do Estado. "A minha proposta é permanecer na secretária de Saúde, auxiliando o governador Silval Barbosa, que sempre apoiou minhas medidas, que visam à reestruturação do sistema da saúde estadual", disse Henry.

Com relação ao seu desempenho enquanto permaneceu à frente da Saúde Pública de Mato Grosso, Henry alegou que o setor enfrenta dificuldades em todo o país e considera que houve avanços por iniciativa do Estado.

"Tem o problema de subfinanciamento da Saúde Pública, que está sendo resolvido em parte com a Emenda 29, aprovada pelo Congresso Nacional. Desde que assumi a gestão, trabalhamos pela consolidação de projetos que estão visíveis agora como a construção de 120 novos leitos e a Parceria Pública Privada para retomar a obra do Hospital Central", explicou.


Anulação de atos

Neste sábado, o governador Silval Barbosa (PMDB) saiu em defesa de Pedro Henry e afirmou que não houve acúmulo de cargo. Conforme divulgado pelo jornal o Estado de S. Paulo, Henry assinou três atos administrativos na Secretaria de Saúde enquanto ocupava o cargo de deputado federal.

Até quinta-feira (25), ele não havia comunicado seu afastamento à Mesa Diretora da Câmara de Deputados.
"Houve a nomeação no dia 17, mas, não houve posse, o que impede o acúmulo de cargos. O Pedro Henry me pediu tempo para cuidar de problemas pessoais e também permanecer em Brasília um determinado período para trabalhar pela liberação de uma emenda parlamentar de R$ 50 milhões que será destinada a saúde pública de Mato Grosso", comentou Silval.

Para evitar problemas administrativos, Silval assegura que anulou os atos de Henry na Secretaria de saúde, no período em que coincidiu com o exercício do mandato de parlamentar.

"Tornei os atos administrativos sem efeito para suspender toda essa polêmica", assegurou o governador.


 

COMENTÁRIO MSD

>> O MSD DESEJA QUE PEDRO “MENSALEIRO SANGUESSUGA OSS” HENRY SEJA BANIDO DA VIDA PÚBLICA, PELA PROPOSTA CÍNICA DE DESTRUIR O SUS PRIVATIZANDO A SAÚDE E PELO SEU COTIDIANO ENVOLVIMENTO COM A CORRUPÇÃO.

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