sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Ordem para entregar SUS às OSS estaria vindo de Brasília.

FIM DO SUS!

Site: http://www.nopoder.com.br/
Por: Sandra Carvalho
A determinação para que as unidades públicas de saúde sejam entregues à Organizações Sociais estaria partindo do Ministério da Saúde, com aval da presidente Dilma Rousseff. Esta foi a informação que um grupo de profissionais da saúde de Mato Grosso obteve em Brasília. Seria o fim do SUS no país, e um exemplo disso estaria ocorrendo no Estado de Minas Gerais, onde até as unidades da rede básica (postos de saúde) já são geridos por OSS.

Ou seja, a privatização da rede pública de saúde seria um processo sem volta. Os movimentos contra as OSS estariam nadando contra a correnteza porque o Governo Federal estaria disposto realmente a implantar um novo modelo de gestão. Seria por isso que o secretario de Saúde de Mato Grosso, Pedro Henry, estaria agindo com tanta propriedade.

Inclusive Henry teria encontrado uma brecha na ordem judicial para que o Hospital Metropolitano fosse retirado das mãos das OSS e por este motivo a unidade não teria sido devolvida à SES/MT. A Procuradoria Geral do Estado agiu rápido.

O último recurso seria o Supremo Tribunal Federal (STF) onde dois ministros já teriam se manifestado a favor das OSS e tudo leva a crer que os outros sete votem a favor do desejo da presidente Dilma Rousseff.

Pedro Henry já gastou 16 milhões com Metropolitano em quatro meses.

SACO SEM FUNDO

Site: http://www.nopoder.com.br/
Por: Sandra Carvalho
Hospital foi inaugurado com festa e
promessa de acabar com filas



A Secretaria de Saúde de Mato Grosso já teria pago 16 milhões para o Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (IPAS) em apenas quatro meses de atividade no Hospital Metropolitano de Várzea Grande. Só para se ter uma ideia do que isso significa em termos de gasto de dinheiro público, a mesma SES só passa R$ 1,5 milhão para o Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, que atende milhares de pessoas.

Com a alegação de economizar para os cofres do Estado, Pedro Henry insiste em entregar unidades públicas hospitalares a OSS, como se esta fosse a grande saída para acabar com a falta de leitos em Mato Grosso e as filas por cirurgias. E apesar de liminar da Justiça determinando a suspensão destes contratos, Henry continua investindo nas OSS (Organizações Sociais de Saúde).

O Conselho Estadual de Saúde inclusive reprovou o contrato de prestação de serviços da SES com a IPAS e inclusive decidiu que fará uma rigorosa fiscalização em toda documentação e levantou a possibilidade até mesmo da suspensão dos pagamentos.

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