Confira matéria publicada hoje pelo Diário de Cuiabá e que revela situação da Dengue em Cuiabá
Da Reportagem
Cuiabá apresenta o segundo pior quadro entre as 14 capitais brasileiras que estão em situação de alerta quanto à proliferação da dengue. Segundo o Ministério da Saúde, o índice de infestação predial (Lira) cuiabano está em 3,4 e perde apenas para o registrado na capital baiana, Salvador, a primeira do ranking, com 3,5.
A dengue já matou quatro pessoas este ano em Cuiabá e outros quatro casos de morte seguem sob investigação. De acordo com o Programa Municipal de controle da doença, 3.707 pessoas contraíram dengue na Capital e conseguiram se curar.
O quadro epidemiológico de Cuiabá pode se agravar ainda mais. Em menos de um mês, saltou de 28 para 33 o número de bairros em situação de surto da doença. Nessas localidades, o índice de infestação fica entre 3,9 a 7,2, como é o caso dos bairros Pedra 90 e Industriário. Por lá, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, de cada 100 imóveis sete apresentam infestação larval que pode originar o mosquito da dengue.
Segundo a coordenadora do Programa de controle da doença, Alessandra da Costa Carvalho, o combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti está sendo feito por meio de mutirões de limpeza nas quatro regiões da Capital. “Nós estamos fazendo limpeza nos bolsões de lixo que podem acumular água e visitas domiciliares para reverter esta tendência”, esclarece.
O programa de controle da doença já identificou nos últimos mutirões de limpeza que caixas d’água, terrenos baldios e pratinhos de planta continuam sendo reservatórios do mosquito. “A limpeza das caixas de água deve ser feita com escova de cerda em movimento circular, os terrenos devem ser limpos e os pratinhos de planta, furados para impedir acúmulo de água”, ensina Carvalho.
INTERIOR - Segundo o Ministério da Saúde, além de Cuiabá, outras duas cidades mato-grossenses estão em alerta. Várzea Grande supera Cuiabá com 3,8 de índice de infestação e Cáceres, com 1,8. (DM)
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Médicos do SAMU já ameaçam paralisar serviços
A Gazeta de hoje também tráz reportagem sobre possibilidade de médicos do SAMU paralisarem atividades
Caroline Rodrigues
Da Redação
Os 31 médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fazem uma assembleia hoje para decidir se haverá uma paralisação da categoria. Eles reivindicam a melhoria na estrutura física, informatização do sistema de regulação de pacientes e um Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). Outra exigência é a reformulação da lei que estabelece a função de médico regulador (o que fica na central e dá apoio às ambulâncias, além de manter contato com os hospitais para viabilizar o atendimento), deixando de lado o socorrista. No primeiro semestre deste ano, o Samu fez 4.194 atendimentos em Cuiabá e Várzea Grande, uma média de 23 socorros por dia.
A diretora do Sindicato dos Médicos (Sindmed) do Estado de Mato Grosso, Elza Queiroz, explica que às 19h acontece o encontro, no qual os profissionais podem optar pela greve, já que a proposta do PCCV foi enviado para o governo do Estado há 40 dias e ainda não houve resposta.
Conforme Elza, o prédio não é habitável e seria provisório até a conclusão da reforma do antigo Hospital São Thomé, que não tem previsão de entrega.
Os profissionais pedem ainda a abertura de concurso público.
Outro lado - A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou, por meio da assessoria de imprensa, que não foi informada oficialmente da paralisação. Conforme a assessoria, o governo está fazendo um estudo de viabilidade e também de déficit de profissionais para definir a abertura de concurso público e estabelecer o PCCV.
Caroline Rodrigues
Da Redação
Os 31 médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fazem uma assembleia hoje para decidir se haverá uma paralisação da categoria. Eles reivindicam a melhoria na estrutura física, informatização do sistema de regulação de pacientes e um Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). Outra exigência é a reformulação da lei que estabelece a função de médico regulador (o que fica na central e dá apoio às ambulâncias, além de manter contato com os hospitais para viabilizar o atendimento), deixando de lado o socorrista. No primeiro semestre deste ano, o Samu fez 4.194 atendimentos em Cuiabá e Várzea Grande, uma média de 23 socorros por dia.
A diretora do Sindicato dos Médicos (Sindmed) do Estado de Mato Grosso, Elza Queiroz, explica que às 19h acontece o encontro, no qual os profissionais podem optar pela greve, já que a proposta do PCCV foi enviado para o governo do Estado há 40 dias e ainda não houve resposta.
Conforme Elza, o prédio não é habitável e seria provisório até a conclusão da reforma do antigo Hospital São Thomé, que não tem previsão de entrega.
Os profissionais pedem ainda a abertura de concurso público.
Outro lado - A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou, por meio da assessoria de imprensa, que não foi informada oficialmente da paralisação. Conforme a assessoria, o governo está fazendo um estudo de viabilidade e também de déficit de profissionais para definir a abertura de concurso público e estabelecer o PCCV.
Pronto Socorro de Várzea Grande tem 10 dias para regularizar cirurgias ortopédicas
Matéria publicada na edição de hoje do jornal A Gazeta repercute caos no Pronto Socorro de Várzea Grande
Amanda Alves
Da Redação
A Prefeitura de Várzea Grande tem 10 dias para atender a demanda de cirurgia ortopédica que se acumula no Pronto-Socorro (PS). Há 15 dias, a fila era de 40 pacientes. A decisão do juiz Onivaldo Budny da 2ª Vara da Fazenda Pública confirma o pedido de liminar do Ministério Público e prevê multa de R$ 500 dia caso a administração pública não resolva a situação mais uma vez. Em janeiro, a Justiça já havia determinado o atendimento das pessoas em espera.
Prefeitura e PS ainda não foram notificados pelo oficial de Justiça da decisão, o que deve acontecer nos próximos dias. Após isso, começa a contar o prazo. Amanhã, a administração do PS envia o plano de gerenciamento do estabelecimento para o Ministério Público, como solicitado pelo promotor, Carlos Eduardo da Silva.
O diretor administrativo e financeiro do PS de Várzea Grande, João Santana Botelho, diz que o horário ambulatorial tem que ser reduzido para atender a demanda excessiva de pessoas, que chegam ao local todos os dias. A proposta é abrir a parte ambulatorial apenas das 7h às 22h, período em que outras unidades de saúde oferecem atendimento. "Temos 163 leitos de internação e tem dia que temos 260 pacientes. Então, o restante tem que ir para a cadeira".
Nas dependências da internação de quem está esperando por cirurgia, a reportagem apresentou há 15 dias a situação caótica do PS de Várzea Grande. Pacientes estavam "internados" nos corredores e até mesmo tomavam soro em pé, por falta de espaço físico. Além disso, as condições higiênico-sanitárias precárias são uma falha apontada pelo Conselho Regional de Medicina, que luta pela interdição de parte do estabelecimento.
Amanda Alves
Da Redação
A Prefeitura de Várzea Grande tem 10 dias para atender a demanda de cirurgia ortopédica que se acumula no Pronto-Socorro (PS). Há 15 dias, a fila era de 40 pacientes. A decisão do juiz Onivaldo Budny da 2ª Vara da Fazenda Pública confirma o pedido de liminar do Ministério Público e prevê multa de R$ 500 dia caso a administração pública não resolva a situação mais uma vez. Em janeiro, a Justiça já havia determinado o atendimento das pessoas em espera.
Prefeitura e PS ainda não foram notificados pelo oficial de Justiça da decisão, o que deve acontecer nos próximos dias. Após isso, começa a contar o prazo. Amanhã, a administração do PS envia o plano de gerenciamento do estabelecimento para o Ministério Público, como solicitado pelo promotor, Carlos Eduardo da Silva.
O diretor administrativo e financeiro do PS de Várzea Grande, João Santana Botelho, diz que o horário ambulatorial tem que ser reduzido para atender a demanda excessiva de pessoas, que chegam ao local todos os dias. A proposta é abrir a parte ambulatorial apenas das 7h às 22h, período em que outras unidades de saúde oferecem atendimento. "Temos 163 leitos de internação e tem dia que temos 260 pacientes. Então, o restante tem que ir para a cadeira".
Nas dependências da internação de quem está esperando por cirurgia, a reportagem apresentou há 15 dias a situação caótica do PS de Várzea Grande. Pacientes estavam "internados" nos corredores e até mesmo tomavam soro em pé, por falta de espaço físico. Além disso, as condições higiênico-sanitárias precárias são uma falha apontada pelo Conselho Regional de Medicina, que luta pela interdição de parte do estabelecimento.
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