quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

"Saúde pública de MT é caso de polícia", dispara deputado

  • Dilmar Dal Bosco critica abandono do Estado das unidades médicas do interior




  • MIDIA NEWS / DA ASSESSORIA / 09.02.12 | 08h57 - Atualizado em 09.02.12 | 09h07



    A morte do lavrador José Gomes da Silva, morador da cidade de Colniza, vítima de falência múltipla dos órgãos após esperar por mais de 30 dias, no Hospital Municipal de Juína (referência regional), por uma vaga em uma Unidade de Terapia Incentiva (UTI) do Estado, revoltou o deputado Dilmar Dal'Bosco (DEM). Durante a sessão matutina de quarta-feira hoje (8), o parlamentar criticou a saúde pública oferecida pelo Governo de Mato Grosso.

    Em Plenário, o democrata elogiou a atitude do juiz Gabriel da Silveira Matos, da Comarca de Juína, que provocou o Ministério Público Estadual para que desse início a uma Ação Civil Pública contra o Estado de Mato Grosso e o município de Juína.
    O magistrado também oficiou a Delegacia Civil de Juína para a abertura de um inquérito policial a fim de apurar eventuais responsabilidades criminais pela morte do lavrador.
    "A saúde pública de Mato Grosso é caso de polícia. Falta atendimento na regulação de UTI e não é só isso, porque nós não estamos fazendo nem o básico. Os hospitais atendem apenas urgência e emergência, estão deixando de fora as consultas. A saúde nas cidades do interior está sendo feita pelo Poder Judiciário. "Chove Mandados de Segurança´", criticou o parlamentar.

    A ineficiência das Organizações Sociais de saúde (OSS) também foi apontada por Dal´Bosco. Segundo ele, a Assembleia Legislativa aprovou o novo modelo de gestão perante a garantia de que o governo abriria novas unidades regionais e aumentaria o número de leitos nos hospitais existentes.
    "Fui favorável a aprovação das OSS, mas até hoje não vi melhorias na saúde oferecida pelo Estado. Nenhum novo hospital foi aberto e as antigas unidades ainda mantêm suas filas. O atendimento é deficiente, enquanto o povo quer um pouco de dignidade.", lamentou.

    A insatisfação com o novo modelo de gestão também foi demonstrada pelo deputado Nilson Santos (PMDB), que denunciou o uso de influências políticas no atendimento feito pelo Hospital Regional de Colíder. Santos ameaçou fazer oposição as OSS no parlamento, caso o sistema implantado pelo secretário Pedro Henry não ofereça um imediata reestruturação.

    HOSPITAL MUNICIPAL DE SINOP - Em seu desabafo, Dilmar Dal'Bosco afirmou que uma das condicionantes para aprovação das OSS era que o Estado assumisse, através dessas organizações, o Hospital Municipal de Sinop. O prédio foi entregue em dezembro de 2008, mas até hoje a prefeitura local não conseguiu recursos para compra de equipamentos e abertura da unidade.
    "Amanhã, dia nove de fevereiro, faz um ano que o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, prometeu R$ 10 milhões para abrir o hospital de Sinop, mas até agora nada. O governo federal mente, o Estado é incompetente e o povo se acumula em frente ao Pronto Atendimento de Sinop", desabafou Dilmar Dal'Bosco.




    COMENTÁRIO MSD

    >> O MSD RECOMENDA AO DEPUTADO QUE QUANDO OUVIR O MINISTÉRIO DA SAÚDE E A SES - MT LEMBRE-SE DE PINÓQUIO.....
    E QUE USE OS INSTRUMENTOS DE AVERIGUAÇÃO DA ASSEMBLÉIA PARA UMA INVESTIGAÇÃO RIGOROSA DOS ESCÂNDALOS DA SAÚDE EM MATO GROSSO .

    GALINDO, EMBUSTEIRO OU CALOTEIRO?


                                                           


    O jornal A GAZETA DE 07/02/2012 publicou uma matéria“fantástica” com o Prefeito Herdeiro Sr. Chico Galindo. Nela somos informados que Sua Excelência decidiu que o ano de 2012 será o ano da SAÚDE, restando ao MSD indagar o que foram os anos de 2010 e 2011, ambos do “desgoverno” Galindo? Foram anos dedicados a sucatear a Saúde, aumentar os buracos  nas ruas e piorar a limpeza da cidade? A resposta é sim. A euforia do Prefeito vem da sua decisão em destinar ao orçamento da SMS/2012 R$20 milhões do dinheiro que receberá pela venda da Sanecap (um total de mais de 500 milhões).
    É para rir de tanto cinismo. O Sr. Galindo não paga os prestadores de serviço e fornecedores da SMS e o seu desgoverno já acumula uma dívida R$50 na saúde de mais de milhões de reais, dívida esta inexistente em 2009. Os R$20 milhões não pagam nem a metade dessas “dívidas engavetadas” no setor financeiro da SMS. Vai ser  preciso alugar um prédio para guardar os processos, pois, ninguém espera receber.
    Podemos com isso responder a indagação do título. O “Prefeito Herdeiro” além de embusteiro, também é caloteiro. Volta prá Presidente Prudente “Chiquinho do sal”.

    MPF requer que Paiaguás reassuma a gestão do Hospital Metropolitano

    RD NEWSNayara Araújo
    O Ministério Público Federal (MPF) solicitou que seja executada a sentença judicial que determina o Governo do Estado a reassumir a gestão do Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, hoje sob os cuidados da organização social Instituto Pernambucano do Assistência à Saúde (Ipas). A decisão foi proferida em setembro do ano passado, mas até o momento não foi cumprida. O requerimento foi protocolado em 31 de janeiro pelo procurador Gustavo Nogami.


    Após a notificação, o Paiaguás tem até 5 dias para comprovar que acatou a decisão judicial. Caso contrário, terá de arcar com uma multa diária de R$ 100 mil.

    Na ação, o membro do MPF salienta que, além de desrespeitar a determinação da Justiça, o governo do Estado ainda autorizou a contratação de Organizações de Saúde (OSSs) para outras unidades. "Tendo inclusive publicado, depois da sentença, em setembro, outros quatro editais para selecionar instituições privadas para gerenciar unidades de saúde", diz trecho do requerimento, em referência aos hospitais regionais de Colíder, Alta Floresta e Sorriso e ao hospital de Transplantes de Mato Grosso. 
    Para Nogami, a iniciativa ultrapassou os limites da Constituição Federal. “É um verdadeiro desmonte do Estado”, ressaltou. O membro do MPF ressalta que, além de ser inconstitucional, a administração de uma unidade de saúde por OSS impede o controle social sobre os bens público.

    A transferência do Hospital Metropolitano para o Ipas ocorreu em meados do ano passado. A iniciativa foi proposta pelo ex-secretário estadual de Saúde, o deputado federal Pedro Henry (PP), que comandou a pasta até novembro do ano passado. A estimativa é que o serviço prestado pela OSS custe aos cofres públicos cerca de R$ 31 milhões ao ano.

    O valor da multa aplicado ao Estado, em caso de desrespeito a nova determinação, será revertido à reparos em danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico, por infração à ordem econômica e a outros interesses difusos e coletivos.

    COMENTÁRIO MSD

    è O MSD APLAUDE A POSTURA DO MPF E LAMENTA A INÉRCIA DO MPE E DO JUDICIÁRIO DE MT EM TUDO QUE É CONTRA O GOVÊRNO ESTADUAL.... LASTIMÁVEL TANTA OMISSÃO.    

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