Redação 24 Horas News
17/05/2012 - 17h36
Antes de completar cinco meses do ano, os casos de dengue seguem avançando em Mato Grosso. Dados da Secretaria de Saúde informam que o número de notificações da doença já passam de 21 mil no Estado. Precisamente, 21.090 registros no período. São mais de 150 casos por dia, em média em todo Estado. Desse total, 76 foram notificados como casos graves de dengue. Até o momento existem nove óbitos. Sendo três confirmados e seis em investigação.
Cuiabá, a capital do Estado de Mato Grosso, tem a notificação de 7.004 casos de dengue, sendo 41 de casos graves. Segundo a Secretaria de Saúde, em Várzea Grande a notificação é de 1.833 casos de dengue, sendo 17 de casos graves. Em Sinop a notificação é de 2.650 casos, sendo cinco casos graves e em Rondonópolis, a notificação é de 419 casos da doença.
As notificações de casos de dengue em Mato Grosso de 1º de janeiro a 17 de maio de 2011 foram de 5.740 casos, sendo que Cuiabá notificou 305, Várzea Grande notificou 96 casos, Sinop notificou 1.064 casos e Rondonópolis 222 casos. Em 2012 as notificações neste mesmo período são de 21.090 casos de dengue, em todo o Estado.
Os municípios que registraram óbitos foram: Cuiabá dois óbitos, sendo que um foi confirmado e outro está em investigação; Várzea Grande dois óbitos em investigação, Sinop dois casos, um confirmado e outro em investigação; Aripuanã um confirmado, Sorriso e Tangará da Serra ambos com um óbito em investigação.
O Estado continua no monitoramento por exame laboratorial na identificação dos sorotipos circulantes da dengue no Estado. Os municípios prioritários para a realização da pesquisa são Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Rondonópolis, Sinop, Barra do Garças e Alta Floresta. A Ação faz parte da estratégia de monitoramento da doença e também vai permitir saber se o vírus 4 da Dengue circula nestes demais polos de Saúde. Os municípios prioritários que apresentaram a circulação do vírus DENV4, foram Várzea Grande, Cuiabá, Regional de Diamantino (especificamente no município de Nobres).
O Superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Oberdan Ferreira Coutinho Lira explica que “Todas as vezes em que há "troca" do vírus predominante, ou um novo vírus, há risco de epidemias porque parte da população não está imune a ele. Além disso, casos graves podem aumentar porque estão relacionados a sucessivas infecções por diferentes vírus da doença.
O sorotipo DENV4 não é dos mais agressivos, mas com a população mato-grossense 100% vulnerável, o perigo aumenta. Oberdan Lira explica ainda que a hemorragia por dengue não depende apenas da virulência do sorotipo, mas também da reação do organismo.
ENQUANTO ISSO XYKINHO FALINDO DANÇA SAMBA - ENRÊDO...