segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ROTA DE COLISÃO

Riva critica gestão de Saúde e cobra mais ação de Henry

Deputado exige transparência de secretário e detona as OSS, que terceirizam hospitais em MT.

Site: www.midianews.com.br
Por: Euziany Teodoro.
 
José Riva ensina a Pedro Henry como
comandar a Saúde: começa a com a
criação de leitos hospitalares.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), voltou a criticar o modo como o secretário Pedro Henry (PP) tem administrado o setor da Saúde Pública em Mato Grosso. “Ele tem que ser mais transparente para com a sociedade”, afirmou, em entrevista ao Midia News.
De acordo com Riva, os problemas com a Saúde no Estado, desde a gestão de Organizações Sociais de Saúde (OSS) até a situação em que se encontram os prontos-socorros de Cuiabá e de Várzea Grande, também são de responsabilidade do Governo.
"O Estado não pode se eximir de todos esses problemas. Tem que ter responsabilidade e se posicionar. Os dois prontos-socorros atendem todo o Mato Grosso. Como o Governo não pode ajudar?”, questionou o deputado.
Riva apontou o que faria se fosse ele o secretário de Saúde de Mato Grosso. “Em primeiro lugar, eu implantaria mais uns 1.500 leitos nos hospitais do Estado, principalmente, em Cuiabá e Várzea Grande”, disse.
“Também defendo uma gestão compartilhada entre o Governo e as prefeituras. Sozinhas, elas não podem manter hospitais de grande porte e, assim, não atendem à demanda. O poder público tem sido insuficiente. Incompetente mesmo”, afirmou Riva.
O presidente da Assembleia também afirmou que ainda não confia na administração das OSS, implantadas por Pedro Henry. “Desde que foi aprovada a gestão das Organizações Sociais, no âmbito da Assembleia, eu fiquei em dúvida se essa medida seria o suficiente. Pedro Henry tem que explicar melhor para a sociedade o que são essas OSS e como é a gestão delas”, defendeu.
Diferenças políticas
Os desentendimentos entre Riva e Pedro Henry começaram depois que o presidente da Assembleia passou para o PSD.
Os dois eram da mesma legenda o PP (Partido Progressista). Henry decidiu ficar na sigla, enquanto Riva se tornou o “cabeça” do novo PSD em Mato Grosso.
O deputado federal Eliene Lima, que também migrou para o PSD, decidiu abandonar a Secretaria de Ciências e Tecnologia do Estado e voltou à Câmara Federal, reassumindo a vaga que era ocupada por seu suplente, Neri Geller (PP).
Como uma espécie de “troco”, Henry ameaçou também voltar à Câmara e, dessa forma, tirar a vaga de Roberto Dorner, que também decidiu seguir Riva e mudar para o PSD.

NA LATA

Luiz Soares defende servidor da saúde e chama Henry de mitômano e boquirroto

Site: www.nopoder.com.br
Por: Sandra Carvalho

O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Soares, saiu em defesa dos servidores do Sistema Único de Saúde, taxados pelo secretário estadual de Saúde, Pedro Henry, de preguiçosos, improdutivos e incompetentes. "Pedro Henry, além de mitômano é boquirroto e ainda sofre do mal de alzheimer", rebate Soares, querendo dizer que o todo poderoso secretário tem mania compulsiva de mentir, fala demais e está esquecendo do seu passado.
“Ele esquece que é servidor público há muito tempo e que não serve como melhor exemplo até porque ficou milionário. Ele deve estar medindo os demais servidores pela sua medida”, retrucou Luiz Soares, lembrando que inclusive Pedro Henry é réu em dois grandes escândalos por corrupção e formação de quadrilha (mensalão e sanguessuga).
Para Luiz Soares, o SUS hoje é muito melhor que vinte anos atrás graças a dedicação e compromisso da maioria dos servidores. “São profissionais sérios e dedicados e que não tem culpa de trabalhar com gestores incompetentes e corruptos”, acrescenta Soares, que foi secretário de Saúde de Cuiabá entre 2001 e 2004 e 2008 e 2009.
Por fim, Soares diz para Pedro Henry assumir que nem médico é mais e que hoje é só empresário da medicina. “Se ele não está satisfeito em fazer parte da categoria de servidor que devolva aos cofres públicos a fortuna acumulada para que possa ser aplicado no próprio SUS e salvar milhares de vidas”, finalizou Soares.

MÁGICA

Júlio Pinheiro poderá ser preso se impedir acesso de pacientes do interior ao PS

Site: www.nopoder.com.br

Por: Sandra Carvalho
O vereador Júlio Pinheiro, com ares de ditador, acha que pode mesmo resolver o problema da saúde numa canetada só quando assumir a cadeira de prefeito nas férias de Chico Galindo (PTB). E ele ainda correrá o risco de ser preso caso limite o Pronto Socorro de Cuiabá a receber apenas pacientes da Capital, fechando as portas para o usuário do interior porque o Sistema Único de Saúde (SUS) é universal, para todos.

Surgindo das cinzas como o salvador da pátria, Júlio Pinheiro aproveita agora assuntos polêmicos em pauta para ganhar espaço na mídia. E resolveu de cara pegar o caos na saúde e denúncias de má gestão do dinheiro destinado às obras da Copa 2014.

Sobre a saúde, demonstra pouco conhecimento a respeito do SUS. Ele diz que vai puxar a regulação para o município quando a regulação vai mesmo é ficar nas mãos da Organização Social (OSS) que assumir a gestão do Pronto Socorro, que está sendo estadualizado para atender os desejos do secretário estadual de Saúde, Pedro Henry.

Quanto a transferir pacientes do Pronto Socorro de Cuiabá para as policlínicas como forma de resolver a superlotação, Júlio Pinheiro se equivoca mais uma vez porque não há estrutura nas policlínicas para cirurgias de emergência. Então, o melhor é esperar Chico Galindo tirar férias para ver o vereador Júlio Pinheiro, num passe de mágica, assim como Pedro Henry, solucionar o caos na saúde.

DEPUTADO REAGE

Riva vê desmonte do SUS e já enfrenta Pedro Henry contra OSS
  Por: Sandra Carvalho
 Site: www.nopoder.com.br
Ao contrário dos demais, o deputado estadual José Riva (PSD) conseguiu enxergar que a contratação de Organizações Sociais (OSS) para gerenciar unidades hospitalares de Mato Grosso e abriu fogo contra a imposição do secretário estadual de Saúde, Pedro Henry, que até então pensava que não ia ter nenhuma “força” contrária à sua saga.
Riva viu que o desmonte do SUS já vem sendo praticado há tempos por Pedro Henry, inclusive ignorando a Justiça e passando por cima do Ministério Público e estadualizando o Pronto Socorro de Cuiabá e o de Várzea Grande para entrega-los à OSS.
Antes mesmo da estadualização, as UTIs Pediátrias e Neonatal do Pronto Socorro de Cuiabá, criadas na gestão do então prefeito Roberto França, já haviam sido desativadas, o que reforça a estratégica de sucateamento dos hospitais públicos para justificar a contratação de OSS.
Pedro Henry teve o apoio irrestrito de Guilherme Maluf (PSDB), Aray Fonseca (PTB) e Wallace Guimarães (DEM). O quarteto de políticos empresários da medicina entende que a salvação para o caos na saúde em Mato Grosso é a privatização dos serviços sob a administração de OSS.
Ao contrário deste grupo, o deputado José Riva entende que entregar o SUS à OSS em Mato Grosso é assinar atestado de incompetência para gerir o serviço público. “Além de incompetente ainda coloca o serviço nas mãos de outros de qualidade duvidosa”, pontua o deputado, observando que há inúmeros exemplos de investidas fracassadas de OSS em unidades hospitalares. O próprio Hospital Metropolitano de Várzea Grande não passou de uma enganação porque foi anunciado o fim da fila da ortopedia com 500 cirgurgias/mês, mas a OSS não conseguiu atingir a meta e a Justiça determinou o fim do contrato, o que até hoje não foi cumprido por Henry.
Como o deputado José Riva conseguiu enxergar que entregar a gestão do SUS para OSS, não seria o caso de também defender a verdadeira solução paa o caos da saúde que é a construção de um grande hospital público estadual em Cuiabá para atender pacientes de média e alta complexidade de todo o interior?

Cartilha do Usuário do Sus