O site RDNews publica:
Laura Nabuco e Sissy Cambuim
Em visita ao Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) nesta terça (15) o governador Silval Barbosa (PMDB) assinou um convênio com a prefeitura da Capital para a implementação de mais 85 leitos na ala verde da unidade, que encontra-se em reforma, com previsão de conclusão para o próximo mês. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Maurélio Ribeiro, atualmente faltam cerca de 300 vagas no HPSMC.
“Esses leitos ainda não são suficientes para atendermos a nossa demanda, mas com as vagas conquistadas por meio de convênios, vamos amenizar a situação”, informou Maurélio. Para Silval, o investimento de R$ 1,5 milhão no HPSMC demonstra que a saúde é prioridade em seu governo. Na mesma ocasião, ele anunciou uma parceria com o Hospital Santa Helena no valor de R$ 2 milhões para a oferta de mais 80 leitos para a saúde pública.
COMENTÁRIO MSD:
É isso aí : prioridade é por dinheiro nos empresários da saúde, pseudo – filantrópicos e pseudo – beneficientes, que selecionam pacientes, internando o que querem, o que dá lucro !!!!!
O secretário municipal explica que, antes de dar início à reforma do subsolo do HPSMC, foi realizado um planejamento para atender a demanda de Cuiabá. “Nosso planejamento furou por causa da paralisação do atendimento do Pronto-Socorro de Várzea Grande”, defendeu. Até o final de semana, a pasta informou que 73 pacientes estavam acomodados em “leitos” improvisados no local.
Diante da situação, o governador se reúne, ainda nesta terça, com o procurador-geral do município, Fernando Biral, para avaliar as pendências judiciais em relação à escola estadual localizada ao lado do HPSMC. A ideia é resolver o impasse o quanto antes para que a estrutura seja agregada à unidade de saúde para a implementação de mais 70 leitos no local.
COMENTÁRIO DO MSD:
A proposta de usar parte do terreno da escola estadual vizinha do HPSMC para construir um novo bloco e interliga-lo ao 2º andar do prédio atual do PS foi apresentada a SES – MT na gestão Luiz Soares mas foi boicotada por Augustinho Moro e Ságuas Moraes, então secretários de Saúde e de Educação do governo Blairo Maggi. É a melhor opção para ampliar leitos do HPSMC.
Mesmo que encontrem uma solução e coloquem em pratica o plano, estes 70 leitos, somados aos 85 que serão implantados no HPSMC por meio do convênio assinado nesta terça, ficam pouco acima da metade da demanda apontada por Maurélio. Ele estima que cerca de 40% dos pacientes da unidade são oriundos de outros municípios.
A esperança de solução, por parte do Governo, fica na inauguração, prevista para o mês de maio, do Hospital Regional, em Várzea Grande. Apesar da conclusão da reforma da ala verde do HPSMC ser para o próximo mês, Maurélio já adiantou que o setor só deve entrar em funcionamento a partir de abril. “Março é o prazo apresentado pela construtora, depois disso, precisamos limpar e equipar o local”, explicou.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
SES vai ‘privatizar’ hospitais públicos
A reportagem é do Diário de Cuiabá:
ALECY ALVES
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) vai terceirizar a gestão dos quatro hospitais regionais mato-grossenses, sediados nos municípios de Sorriso, Cáceres, Rondonópolis e Colíder, além do Metropolitano de Várzea Grande.
As unidades hospitalares poderão ser administradas por instituições privadas, filantrópicas e de pesquisa em saúde, selecionadas por meio de concorrência pública. Mesmo assim, o governo não admite que esse modelo de gestão seja tratado como privatização dos serviços de saúde.
Na próxima semana deve acontecer o lançamento do primeiro edital de licitação. Será para contratação da instituição que assumirá o Hospital Metropolitano, construído na cidade de Várzea Grande. De propriedade da prefeitura, o Metropolitano foi transferido para o governo do Estado há menos de uma semana. A assinatura do termo de comodato, válido por 10 anos, aconteceu na quinta-feira, dia 10.
As discussões sobre a terceirização do Hospital Regional de Rondonópolis estão bem adiantadas com um instituto ligado a uma rede de universidades particulares espalhada por todo o país.
Já em outras regiões, como Cáceres, a ideia seria transferir o hospital para alguma instituição, desde que também sirva como unidade-escola para o curso de Medicina que está em debate na Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat).
O novo secretário de Saúde, Pedro Henry, já visitou os hospitais regionais de Sorriso, Rondonópolis e Colíder e está com viagem programada para a unidade de Cáceres.
Conforme a assessoria de imprensa da SES, Pedro Henry vai transformar o Metropolitano de Várzea Grande em Hospital Regional e usá-lo como piloto na proposta de terceirização.
Em grandes cidades onde não há hospitais regionais o secretário discute outras medidas de melhoria da assistência médico-hospitalar à população. Em Sinop, por exemplo, ele pleiteia a criação do curso de Medicina e um hospital-escola ligados a Universidade Federal. Esse assunto foi tema do encontro que Pedro Henry manteve dias atrás com a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder.
COMENTÁRIOS DO MSD:
- Fica clara a opção política da SES em abdicar da gestão de suas unidades e terceiriza – las para entidades ditas filantrópicas ( atenção, cuidado com as filantrópicas) . Essas instituições tem como objetivo o lucro e portanto precisam reduzir custos ( selecionar doentes, restringir exames e medicamentos, etc...) e aumentar receita ( incluindo fraudar o sistema com superfaturamentos e “ginásticas” com a tabela SUS). Ou seja , dinheiro público no ralo dessas instituições ....
- Cáceres e Sinop não dispõem de uma rede de saúde incluindo profissionais necessários para montar cursos de medicina, o que alíás vem sendo alvo de controle por parte do MEC e de entidades médicas preocupadas com a má qualidade do ensino nas centenas de faculdades que proliferam por aí. Observar também que instituições de ensino e pesquisa tem uma menor produção de serviços assistenciais por se dedicarem també (e as vezes até prioritariamente) as atividades de docência e pesquisa.
ALECY ALVES
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) vai terceirizar a gestão dos quatro hospitais regionais mato-grossenses, sediados nos municípios de Sorriso, Cáceres, Rondonópolis e Colíder, além do Metropolitano de Várzea Grande.
As unidades hospitalares poderão ser administradas por instituições privadas, filantrópicas e de pesquisa em saúde, selecionadas por meio de concorrência pública. Mesmo assim, o governo não admite que esse modelo de gestão seja tratado como privatização dos serviços de saúde.
Na próxima semana deve acontecer o lançamento do primeiro edital de licitação. Será para contratação da instituição que assumirá o Hospital Metropolitano, construído na cidade de Várzea Grande. De propriedade da prefeitura, o Metropolitano foi transferido para o governo do Estado há menos de uma semana. A assinatura do termo de comodato, válido por 10 anos, aconteceu na quinta-feira, dia 10.
As discussões sobre a terceirização do Hospital Regional de Rondonópolis estão bem adiantadas com um instituto ligado a uma rede de universidades particulares espalhada por todo o país.
Já em outras regiões, como Cáceres, a ideia seria transferir o hospital para alguma instituição, desde que também sirva como unidade-escola para o curso de Medicina que está em debate na Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat).
O novo secretário de Saúde, Pedro Henry, já visitou os hospitais regionais de Sorriso, Rondonópolis e Colíder e está com viagem programada para a unidade de Cáceres.
Conforme a assessoria de imprensa da SES, Pedro Henry vai transformar o Metropolitano de Várzea Grande em Hospital Regional e usá-lo como piloto na proposta de terceirização.
Em grandes cidades onde não há hospitais regionais o secretário discute outras medidas de melhoria da assistência médico-hospitalar à população. Em Sinop, por exemplo, ele pleiteia a criação do curso de Medicina e um hospital-escola ligados a Universidade Federal. Esse assunto foi tema do encontro que Pedro Henry manteve dias atrás com a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder.
COMENTÁRIOS DO MSD:
- Fica clara a opção política da SES em abdicar da gestão de suas unidades e terceiriza – las para entidades ditas filantrópicas ( atenção, cuidado com as filantrópicas) . Essas instituições tem como objetivo o lucro e portanto precisam reduzir custos ( selecionar doentes, restringir exames e medicamentos, etc...) e aumentar receita ( incluindo fraudar o sistema com superfaturamentos e “ginásticas” com a tabela SUS). Ou seja , dinheiro público no ralo dessas instituições ....
- Cáceres e Sinop não dispõem de uma rede de saúde incluindo profissionais necessários para montar cursos de medicina, o que alíás vem sendo alvo de controle por parte do MEC e de entidades médicas preocupadas com a má qualidade do ensino nas centenas de faculdades que proliferam por aí. Observar também que instituições de ensino e pesquisa tem uma menor produção de serviços assistenciais por se dedicarem també (e as vezes até prioritariamente) as atividades de docência e pesquisa.
Silval confere precariedade do PS e para ‘remediar’ libera R$ 1,5 milhão
O site Olhar Direto diz:
Da Redação - Pollyana Araújo
O governador Silval Barbosa (PMDB), após visita in loco ao Pronto-Socorro de Cuiabá, garantiu a liberação de R$ 1,5 milhão para a reforma daquela unidade, cujo teto desabou na semana passada, e, em parceria com o secretário de Saúde, Pedro Henry, pretende estudar um novo modelo de gestão para o setor.
Para a implantação de um novo padrão de saúde pública no Estado, o peemedebista vai até Barretos, no interior de São Paulo, para conhecer as instalações do Hospital do Câncer, tido como referência nacional no tratamento ao câncer.
Com a verba, o chefe do Executivo disse que será possível ampliar mais 75 leitos na unidade de saúde, que enfrenta graves problemas, como superlotação e precariedade na estrutura.
Por enquanto, a administração Silval tenta fazer alguns “remendos” junto com os municípios e a iniciativa privada. Na semana passada, também anunciou a destinação de R$ 1,5 milhão ao Pronto-Socorro de Várzea Grande e assumiu a gestão integral do Hospital Metropolitano, no Cristo Rei.
Ele adiantou também sobre a assinatura de um convênio com o Hospital do Câncer de Cuiabá e a liberação de R$ 1,4 milhão à instituição, assim como irá fazer com o Hospital Santa Helena.
COMENTÁRIO DO MSD:- Repasse para os hospitais privados : 3,9 milhões ( Santa Helena ,25 mi + Câncer 1,4 mi ) X hospital público : 1,5 milhão. Goleada para os privados !!!!! Isso é que é governo com espírito público !!!
Da Redação - Pollyana Araújo
O governador Silval Barbosa (PMDB), após visita in loco ao Pronto-Socorro de Cuiabá, garantiu a liberação de R$ 1,5 milhão para a reforma daquela unidade, cujo teto desabou na semana passada, e, em parceria com o secretário de Saúde, Pedro Henry, pretende estudar um novo modelo de gestão para o setor.
Para a implantação de um novo padrão de saúde pública no Estado, o peemedebista vai até Barretos, no interior de São Paulo, para conhecer as instalações do Hospital do Câncer, tido como referência nacional no tratamento ao câncer.
Com a verba, o chefe do Executivo disse que será possível ampliar mais 75 leitos na unidade de saúde, que enfrenta graves problemas, como superlotação e precariedade na estrutura.
Por enquanto, a administração Silval tenta fazer alguns “remendos” junto com os municípios e a iniciativa privada. Na semana passada, também anunciou a destinação de R$ 1,5 milhão ao Pronto-Socorro de Várzea Grande e assumiu a gestão integral do Hospital Metropolitano, no Cristo Rei.
Ele adiantou também sobre a assinatura de um convênio com o Hospital do Câncer de Cuiabá e a liberação de R$ 1,4 milhão à instituição, assim como irá fazer com o Hospital Santa Helena.
COMENTÁRIO DO MSD:- Repasse para os hospitais privados : 3,9 milhões ( Santa Helena ,25 mi + Câncer 1,4 mi ) X hospital público : 1,5 milhão. Goleada para os privados !!!!! Isso é que é governo com espírito público !!!
Assinar:
Postagens (Atom)
Cartilha do Usuário do Sus
Cartilha usuario do sus
View more documents from Movimento Saude e Democracia.