quinta-feira, 12 de maio de 2011

Ao cidadão, o direito à vida


Gazeta Digital

A saúde pública de Cuiabá passa por uma crise gravíssima e não há mais como nos calarmos diante dos absurdos que assistimos no dia a dia. Todos os limites foram rompidos e a omissão dos gestores da Capital está claríssima aos olhos da população.
Mais que cenas de horror captadas de dentro do Pronto-Socorro de Cuiabá, mostrando pacientes espalhados pelos corredores e disputando o chão com restos de lixo e água de esgoto que sobe por ralos de pias, está a pergunta: ninguém vai fazer nada, efetivamente?
Não há mais tempo para falácias e discursos inflamados, é bom que se diga. Cidadãos cuiabanos foram sentenciados pela incompetência do Poder Público que, de forma vexatória, faz pronunciamentos vazios tentando justificar o que não tem uma explicação razoável, que seja.
O caos instalou-se. Somos levados a desconfiar até que se trata de uma ação orquestrada, tamanho o descontrole. Hospitais públicos e rede conveniada lotados, espera de meses por consultas e exames; de anos por cirurgias; ações judiciais por remédios e internações; greves de médicos, de dentistas, de enfermeiros e técnicos; denúncias de drenagem de pacientes; cobrança de médicos por procedimentos já pagos pelo governo e, mortes, dezenas delas...
Não sabemos, por exemplo, por que fornecedores (remédios e outros itens) e prestadores de serviços (limpeza, lavandaria, alimentação e manutenção, etc.) estão recebendo com 3 meses de atraso. Os recursos financeiros do SUS entram na conta da Secretaria de Saúde de Cuiabá no início de cada mês e referem-se ao mês anterior. O Ministério da Saúde garante a regularidade dos repasses. O que teria então ocorrido com esses valores?
Nas unidades de saúde, servidores são o retrato do desânimo. Diretores não têm a respaldo da cúpula da Saúde e contaminam a equipe com um completo estado de abatimento.
Os números da omissão - (ver reportagem nas páginas 4 e 5B) - impressionam pela contundência. E nos obrigam a um chamamento. Ainda que o Poder Público seja o grande responsável, a classe médica, por uma questão de humanidade, não pode virar as costas para os pacientes do SUS. Eles não dispõem de alternativas de atendimento, como o restante da população usuária de planos de saúde ou com dinheiro suficiente para bancar tratamento particular.
Todo esse descalabro deveria também mobilizar a classe política que, salvo raríssimas exceções, não se colocou incondicionalmente ao lado desses desvalidos. Vale lembrar que boa parte dela, em temporada de campanha eleitoral, utiliza o Pronto-Socorro da Capital como palanque. E haja promessa de vou fazer isso, fazer aquilo.
A Gazeta, fiel à opção de ser porta-voz da comunidade, reafirma a postura de defesa intransigente do cidadão cuiabano, hoje com atenção voltada aos internos do PSMC. Na nossa trajetória, a saúde pública de qualidade sempre foi uma bandeira de luta. Em respeito a este compromisso, chamamos à responsabilidade os idealizadores do caos

Sistema público de saúde de Cuiabá entra em colapso




O sistema público de Saúde de Cuiabá está em colapso devido a falta de profissionais, infraestrutura das unidades, remédios e pagamento dos fornecedores. No Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSC) os pacientes morrem nos corredores sem atendimento. Os médicos alegam que contam com o improviso para tentar salvar vidas. Muitas vezes a pessoa recebe a medicação, fica "jogada" em um colchonete e acaba morrendo antes mesmo de conseguir a transferência para um leito.
O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) estima que 144 pessoas esperam nos corredores por uma vaga. O número não inclui as que foram colocadas em enfermarias improvisadas, sem nenhum tipo de ventilação ou ocupam a parte inferior de macas, como já foi denunciado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), que não descarta a possibilidade de fazer uma interdição ética no local.
A equipe de reportagem entrou no PS, onde constatou o abandono dos pacientes e a total falta de infraestrutura da unidade de saúde. O acesso da imprensa é proibido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Nos corredores, os pacientes ficam em macas danificas, algumas sem proteção lateral, tornando a presença do acompanhante essencial.
O carpinteiro José Pereira Lopes, 46, está acompanhando o pai, o aposentado Alcides Martins Lopes, que teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele não pode sair do local porque o pai dele corre o risco de cair da maca sem proteção e piorar ainda mais o estado de saúde. Conforme o carpinteiro, o pai chegou na unidade há 4 dias e ainda está no corredor. O idoso está sem consciência plena e o médico foi até o local 2 vezes, desde a internação. José acredita que o pai está muito ruim, mas não tem nenhuma informação oficial por parte do PS.
Além do desgaste de cuidar do aposentado, José presencia várias cenas dramáticas de pessoas gritando de dor e implorando pelo atendimento. "Nunca pensei que veria tanta coisa feia em um só lugar".
Enfermeiros têm dificuldade em localizar os doentes na hora da medicação. Eles gritam o nome da pessoa pelos corredores e um parente precisa sinalizar. Quando o paciente está inconsciente e sozinho, fica sem receber o remédio.
O calor é intenso e muitos, como a dona de casa Nice da Silva, 40, usam pedaços de papelão pela amenizar a temperatura. Ar condicionado é artigo de luxo e não funciona em todas as enfermarias. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por exemplo, os aparelhos param com frequência diante das falhas na rede elétrica.
Os curtos-circuitos prejudicam ainda os demais equipamentos, como os de ventilação mecânica. A manutenção demora a ser feita, inviabilizando os leitos, tão esperados pelos doentes. Há casos de gente, em situação de emergência, esperando mais de 1 semana para ir para unidade.
Os médicos, que preferem não se identificar, relatam que na semana passada uma médica foi ameaçada de prisão por causa de falta de vagas. A família conseguiu um liminar judicial, mas não havia condições de internação.
Para evitar a prisão da profissional, a administração pegou a maca da paciente que estava na sala amarela, junto com os equipamentos que ela usava e a deixou em um espaço dentro da UTI. A entrada acalmou os ânimos, mas não resolveu a situação, pois o equipamento específico de UTI continua indisponível.
As UTIs, Infantil e Neonatal, com 20 leitos, foram interditadas pela SMS esta semana. As condições sanitárias e de infraestrutura motivaram a decisão. Outras 2 unidades adultas estão com leitos desativados. Ao todo são 20 vagas, das quais 8 não funcionam.
Sala Vermelha 

O primeiro atendimento para os casos de urgência é feito na sala vermelha, que tem capacidade para receber 4 pessoas e abriga mais de 20, conforme os plantonistas do local. A SMS afirma que o espaço tem capacidade para 15 pessoas. Desesperados com a situação, os plantonistas associam o ambiente a um hospital de guerra. Não há espaço para fazer transferências e as ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não param de chegar.
Medicamentos e materiais são escassos e o atendimento continua diante da força de vontade dos profissionais, que estão em número reduzido após a demissão de 117 técnicos e enfermeiros, lotados no PS.
Remédios 

Os profissionais relatam que faltam medicamentos na farmácia do PS. Na semana passada, não tinha antibiótico infantil, nem para pressão. O soro fica pregado com fita adesiva na parede ou é apoiada em qualquer tipo de estrutura.
Exames 

A fila de espera para exames é grande. Os equipamentos do PS estão constantemente quebrados e para conseguir a transferência para a rede conveniada é complicado.
Lindomar Aparecido, 16, chegou a unidade em situação grave, após a queda de uma moto. Ele bateu a cabeça e desde então tem dificuldade em se comunicar. O paciente também tem a coordenação comprometida e está em uma maca, no corredor há 5 dias. Uma ressonância magnética foi solicitada pelo neurologista e marcada para hoje. O exame é essencial para se saber a gravidade do dano.
O adolescente é acompanhado pela dona de casa Nice da Silva, 40. Ela diz que precisa de paciência e teve muita sorte, já que outros estão na fila há mais tempo.
Cirurgias 

As cirurgias eletivas estão paradas há 21 dias, quando os médicos entraram em greve. O Sindimed acredita que cerca de 1.050 pacientes deixaram de ser atendidos, grande parte aguarda por cirurgias ortopédicas.
Entre eles está Neuso Calvário da Cruz, 52, que tem ossos da perna quebrados. A esposa dele, Vanuza Maria Gaiva, 48, conta que está há 1 mês e 9 dias no local. O marido precisa de uma cirurgia para enxerto de osso e pele. Ela argumenta que não há nenhum tipo de previsão para o procedimento.
Vanuza fica emocionada ao contar a situação da família. Ele declara que o marido era do provedor da casa e não sabe o que fazer. Desde que Neuso foi internado, ela fica no PS e come porque a administração fornece um marmitex.
As roupas são lavadas dentro do banheiro, que é divido com os doentes. A mulher afirma que os servidores são atenciosos, mesmo com a lotação, mas não têm condições de resolver o problema.
O presidente do Sindicato dos Médicos, Edinaldo Lima, explica que os cirurgiões querem o reajuste do Índice de Valorização da Qualidade (IVQ), criado em 2002 pela SMS para complementar o valor das cirurgias tabeladas pelo SUS. Lima declara que a prefeitura tem o compromisso de apresentar uma proposta hoje sobre a questão.
Centros Odontológicos

O Sindicato dos Odontólogos de Mato Grosso (Sindiodonto) anunciou que 3 das 10 clínicas de Cuiabá estão fechadas por falta de condições de atendimento e as outras funcionam de maneira precária.
O dentista Sérgio Antunes explica que uma delas está em reforma, e as outras, no Coxipó e no Verdão, não possuem equipamentos e materiais para o atendimento.
No Coxipó, o problema está no aparelho para a desinfecção dos materiais (autoclave), que quebrou. O equipamento também é usado para policlínica, que fica no mesmo local. Antunes relata que os atendimentos estão limitados na unidade médica e na área odontológica estão suspensos.
Já no bairro Verdão, que é um dos pontos de referência do município, o problema é a falta de produtos para fazer o trabalho. Além das 2 unidades, algumas, como no Osmar Cabral, os profissionais continuam realizando plantão, mas fazem apenas o trabalho educativo e medicam em caso de dor. Porém, na maioria das vezes não há remédio.
A carência de produtos também é realidade no Tijucal, onde frequentemente há paralisação do atendimento pela falta de materiais descartáveis básicos, como luvas e toucas.
A geladeira da unidade teve problemas no funcionamento na semana passada e conforme os profissionais, um lote de vacina contra a gripe, que estava guardada no eletrodoméstico, ficou imprópria para o uso.
Os motivos da falta de abastecimento é a falta de pagamento dos fornecedores. A prefeitura faz uma seleção das empresas que vão receber, então sempre há carência no estoque.
A empresa que faz as próteses dentária, por exemplo, não recebe desde o começo do ano, quando deixou de atender os pacientes da saúde pública.
Policlínicas 

O presidente do Sindimed conta que, assim como em toda rede municipal de saúde, os problemas estruturais nas policlínicas são frequentes. Os prédios são velhos e não recebem a manutenção adequada. A quantidade de paciente é grande, inviabilizando um atendimento de qualidade.
Pesquisas do Sindicato mostram que cada médico da unidade atende em média 120 pacientes em 12 horas. A insatisfação dos doentes coloca o profissional em risco. Edinaldo afirma que já aconteceram casos de agressão de servidores em todas as unidades.
Silvonéia Ferreira Coutinho, 27, chegou na Policlínica do CPA com a pressão arterial alta. Ela estava passando mal e após o atendimento prévio, foi considerada caso de urgência.
Mesmo assim, ainda esperou 1h30 para ser atendida.
Credores 

O presidente da Associação Médica de Mato Grosso, Rodney Mady, conta que o pagamento dos hospitais conveniados está atrasado e os gestores estão com dificuldade em manter as portas dos hospitais abertas.
Ele narra que o secretário Municipal de Saúde, Antônio Pires Barbosa, foi até o Hospital Regional do Câncer e disse que o atendimento era uma bagunça. "O gestor falou que parecia coisa de cuiabano e assim não pagaria os repasses do Sistema Único de Saúde".
A situação causou constrangimento entre os prestadores de serviço dos 5 hospitais, que atendem o SUS na Capital.

Luiz Soares avalia caos

O ex-secretário municipal de Saúde, Luiz Soares, afirma que mesmo distante da pasta não deixa de receber reclamações e ficar por dentro do que ocorre na saúde de Cuiabá. Ele avalia o caos atual como reflexo do subfinanciamento por parte do governo federal, desvio de verbas pelos gestores locais e dificuldade do acesso ao paciente

"É fato que no Brasil se investe pouco em saúde, assim como é fato que ocorre roubo exacerbado das verbas. Enquanto fui secretário, prestei contas mensalmente de tudo o que ocorria na SMS. Encaminhava os documentos para imprensa, Ministério Público, entre outros órgãos que podiam fiscalizar. Hoje ninguém faz isso e muito menos é cobrado pela transparência".
Soares garante que a cobertura da saúde em Cuiabá é boa, superior ao que ocorre na maior parte do Brasil. Porém, o atendimento não chega a ser disponibilizado aos pacientes e a fila da saúde cresce cada vez mais. Ele afirma que em 2009, quando era secretário, entravam 4 mil pessoas por mês na fila da saúde. Hoje, ele garante que o montante é de 12 mil pacientes ao mês.
Ele atribui à situação aos médicos que reduzem a carga horária de forma indevida, limita o número de consultas sem qualquer motivo, desmotivando a procura pelo atendimento de saúde. O ex-secretário cita como exemplo uma pessoa com pressão alta que não é atendida adequadamente. "Se recebesse a atenção devida, um remédio de 10 centavos resolveria a situação. Mas não é isso que acontece e no fim ele vai parar no PS precisando de cirurgia cardíaca".
Conforme Soares, a falta de especialistas é outra constante na saúde pública da Capital e interior, o que gera mais fila. "O problema de gestão faz tudo isso crescer de maneira inaceitável".
Para Soares uma das maneiras de amenizar a situação é a construção de um hospital público, lembrando que Cuiabá é a única capital do país que não dispõe dessa estrutura. "Atualmente, o SUS é refém dos hospitais privados contratados para prestarem os serviços de alta complexidade. É frequente os descumprimentos de contratos".
Ele aponta ainda que o PS é tratado como um vilão, mas é preciso entender o que tem por trás de toda história. "Tem muita gente que não deveria ir para lá. E isso ocorre pela falta do hospital público".
Soares vai além e lamenta: "antes fosse somente o PS nesta situação. As 10 clínicas odontológicas, que foram referência nacional na época da implantação, não funcionam adequadamente desde o ano passado. Mais de 2 mil pessoas deixaram de ser atendidas por mês. São 24 mil pacientes sem tratamento dentário ao ano".
Além de todos os problemas estruturais, a situação de precariedade, conforme Soares, é reforçada pela falta de pagamento dos fornecedores. "Dos maiores aos menores. Todos estão recebendo agora pelos serviços prestados em janeiro". 

COMENTÁRIO DO MSD:
     O MSD VEM HÁ MUITO APONTANDO A DESESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE SAUDE DE NOSSA CAPITAL , MATERIALIZADO NO CAOS ATUALMENTE INSTALADO.  O PS É O ALVO MAIOR POR SER O MAIS VISADO, ONDE CHEGAM OS CASOS MAIS GRAVES MUITAS VEZES AGRAVADOS POR  NÃO TEREM SIDO ATENDIDOS ADEQUADAMENTE NA REDE BASICA , ONDE PODERIAM TER SIDO RESOLVIDOS .  ENQUANTO OS PSF NÃO FUNCIONAREM EFETIVAMENTE, ATENDENDO O DIA TODO, CUMPRINDO SEU PAPEL DE PROMOÇAÕ E PREVENÇÃO,  AS POLICLINICAS E O PS VÃO CONTINUAR SENDO “MASSACRADOS”  POR ESSA AVALANCHE DE CASOS.  ENQUANTO  OS HOSPITAIS REGIONAIS NÃO FUNCIONAREM ADEQUADAMENTE , OS PACIENTES DO INTERIOR QUE PODERIAM TER SEUS PROBLEMAS RESOLVIDOS SEM NECESSIDADE DE VIR PARA CUIABÁ, CONTINUARÃO SENDO EMPILHADOS NO PS. ENQUANTO NÃO HOUVER UM GRANDE  HOSPITAL PUBLICO QUE SIRVA  DE REFERENCIA PARA O PS ( PAPEL QUE DEVERIA SER DESEMPENHADO PELO HOSPITAL CENTRAL DO ESTADO, CUJO ESQUELETO ASSOMBRA O CPA HÁ QUASE 30 ANOS), PACIENTES CONTINUARÃO AGUARDANDO SEMANAS E ATÉ MESES POR UMA CIRURGIA, SUBMETIDOS A TODA SORTE DE MAL-TRATOS E ACHAQUES. 
-   É POSSÍVEL REVERTER ESSE CENÁRIO ? É.  SE CUIABA IMPLANTAR 25 PSF´S POR ANO ( O QUE JÁ FOI FEITO EM 2009) , EM 3 ANOS TERIA 100 %  DE COBERTURA NA ATENÇÃO BÁSICA.   CLARO QUE TERIAM QUE FUNCIONAR  DENTRO DAS NORMAS PREVISTAS, DISPONDO DE UMA REDE SECUNDÁRIA DE ESPECIALIDADES  E LABORATÓRIOS PARA DAR COBERTURA AOS CASOS MAIS COMPLEXOS QUANDO FOSSE NECESSÁRIO.
  SE OS HOSPITAIS REGIONAIS TIVEREM SUA GESTÃO PROFISSIONALIZADA E CUMPRISSEM SEU PAPEL DE UNIDADES SECUNDÁRIAS, SOMENTE VIRIAM PARA CUIABA CASOS  QUE EFETIVAMENTE NECESSITASSEM, E NÃO POR OUTROS FATORES INCLUSIVE INGERÊNCIAS POLÍTICAS. 
-  A CURTO PRAZO  A SES – MT PODE ASSUMIR O HOSPITAL DAS CLINICAS QUE SE ENCONTRA FECHADO HÁ ANOS MAS EM EXCELENTE ESTADO DE MANUTENÇÃO, QUE PODE ENTRA EM FUNCIONAMENTO EM NO MÁXIMO 60 DIAS. OBS : QUE A NEGOCIAÇÃO DESTA VEZ SEJA TRANSPARENTE.
-    A SMS - CUIABA, COM APOIO DA SES MT PODE ESTUDAR  A UTILIZAÇÃO DOS HOSPITAIS  JULIO MULLER,  HGU E  SANTA HELENA ( FILANTROPICOS  CONVENIADOS)  PARA ATENDIMENTO DE URGÊNCIAS  CLINICAS , ENQUANTO SE PROMOVE  UMA DESATIVAÇÃO  TOTAL  OU PARCIAL  DO PS   POREM AMPLA, QUE POSSIBILITE  UMA MELHOR RECUPERAÇÃO DO  PS , CUJA ESTRUTURA VISIVELMENTE DESGASTADA  PELO  TEMPO E SUPERLOTAÇÃO ,  EXIGE MAIS DO QUE  AS REFORMAS QUE  JÁ FORAM  FEITAS

ATÉ HOJE.

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