quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ENSINO SUPERIOR

Deputado critica sistema de cotas.

Aray Fonseca (PSD) pretende recorrer da decisão da UFMT, que reservou metade de suas vagas para estudantes advindos de escolas públicas.


Por: Dafne Spolti
O deputado estadual Aray Fonseca, do recém criado Partido Social Democrático (PSD), disse que irá recorrer à justiça para tentar reverter a decisão da UFMT em criar reserva de 50% das vagas para estudantes de escolas públicas e negros também oriundos do ensino público.

De acordo com o deputado, “a decisão da UFMT é um absurdo”. Ele disse que o sistema de cotas trará conflitos sociais “que ainda não tem no Brasil e que lá fora [no exterior] tem”.
Para ele, a decisão “prejudica famílias que abrem mão de convênio médico ou de uma casa própria para dar boa educação para os filhos”. Aray Fonseca disse ainda que “não se pode marginalizar quem não é pobre, porque ele não tem culpa”.

Para o deputado, é necessário que o país invista em projetos como o ProUni. Ele sugeriu também que, por exemplo, o país utilize 50% dos recursos do pré-sal para a educação”. Ele contou que tem conversado com jornalistas e formadores de opinião que concordam com ele. Segundo Aray, com as cotas, haverá ainda mais dificuldade de vagas porque as pessoas podem sair das suas escolas particulares. O deputado questionou ainda a constitucionalidade da decisão.
“Estão excluindo a classe média do direito de competir. Não estamos no comunismo, mas sim em uma sociedade democrática e capitalista”.

Além disso, o deputado argumentou que os estudantes cotistas poderão sofrer casos de bulliyng.

De acordo com o vice-reitor da UFMT, professor Francisco Souto, “a intenção de cotas é trazer justiça social e inclusão de grupos que têm menos chances de ingressar na universidade por conta de um ensino deficiente”. Ele disse que sem dúvida haverá diminuição do número de vagas para as pessoas do ensino privado, mas enfatizou que “o que não se pode esquecer é que pessoas em situações desfavoráveis estão excluídas”.

Ele afirmou que se a universidade entendesse que se trata de algo inconstitucional isso não teria sido proposto e nem aprovado. Segundo o professor, há questionamentos acerca da constitucionalidade da reserva de vagas, porém existe também um entendimento de que isso se trata de “incluir pessoas”.

Ele disse que casos isolados de bullyng podem acontecer, mas que em geral nas universidades que implantaram cotas a aceitação é grande e o aproveitamento equivalente ou até melhor ao de alunos regulares. “Acredito que a sociedade tem um entendimento e ampla aceitação de que as pessoas menos favorecidas tenham acesso”.

A decisão de aprovar 30% de vagas da UFMT para estudantes de escolas públicas, somadas a 20% de reservas para estudantes negros também de escolas públicas, foi tomada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMT (Consepe), que contava com representantes dos servidores técnicos, professores, alunos e da administração. A sessão que aprovou o sistema de reserva de vagas contou com cerca de 46 membros. Com 26, já existiria quórum suficiente para aprovação, informou Francisco Souto.


COMENTÁRIO DO MSD:

Engraçado é que Aray Fonseca foi Secretário de saúde de Cuiabá e nada fez efetivamente para atender o povo. A maior obra do Aray nos últimos anos foi a construção da Clínica ONCOMED, de sua propriedade, para tratamento de câncer das pessoas da classe alta e média. Para os menos favorecidos, o Sr. Aray mantém um serviço tímido para tratamento de câncer dentro da estrutura do Hospital Geral Universitário, onde recebe verba do SUS.
Este é o Aray, que usa 2 pesos e 2 medidas. Finge que está indgnado com a exclusão de alunos na educação e ao mesmo tempo exclui os pacientes do SUS da Clínica Oncomed, oferecendo um serviço inferior na sua clínica que funciona no terreno do HGU.

REVOLTA TOTAL

O povo do SUS morrendo enquanto Governo gasta 14 milhões com veículos russos

Site: www.nopoder.com.br
Por: Sandra Carvalho


Duas situações expõem a má gestão do dinheiro público em Mato Grosso: o caos na saúde e a compra de veículos russos ao valor de 14 milhões. Com este dinheiro, se houvesse vontade política, o Governo do Estado poderia simplesmente solucionar a vergonhosa crise na saúde construindo e equipando um grande hospital público estadual em Cuiabá para atender todo o Estado.

Como bem pontuou a internauta Givanni Mig no Facebbok: “Semana passada a equipe do Jornal Nacional veio a Mato Grosso para mostrar ao Brasil a situação caótica do atendimento de urgência da rede pública de saúde em Cuiabá e Várzea Grande. Enquanto isso, o Governo do Estado gasta 14 milhões com 10 Land Rovers. Agora me diz! Como não ficar revoltado com uma situação dessas?”, questiona.

O que Givanni Mig diz é a pura realidade. Não dá para conceber um investimento milionário desses – não desmerecendo a questão da segurança na fronteira – enquanto milhares de pessoas aguardam na fila por cirurgias, consultas ou mesmo exames. Outras morrem enquanto aguardam atendimento.

Enquanto isso os órgãos fiscalizadores.......

Cartilha do Usuário do Sus