Aconteceu ontem (06/06), em pleno segunda-feira à noite, na residência de um dos proprietários do Hospital Santa Rosa, o médico José Ricardo, uma reunião de profissionais de medicina animada por um “regabofe de grife”, com as melhores marcas uísque e os mais sofisticados canapés. Lá se encontraram os mais bem sucedidos e melhores médicos de Cuiabá para ouvir o secretário Pedro Henry, da Princesinha do Paraguai.
“De fora” também o secretário Pires, da Secretaria de Saúde de Cuiabá, paulista de tchapa e cruz. Representantes das entidades médicas (CRM, Associação Médica e Sindimed) e lideranças como o médico derrotado nas eleições da Unimed e servidor público de Cuiabá, Luiz Menechino, e o recém-formado dr. Riva, filho do deputado, e, segundo fontes que não querem se identificar, já um próspero empresário da medicina, além dos médicos e doublés de deputados Wallace e Guilherme Maluf (oposição ao PSDB).
O pano de fundo da “animada” reunião era para oportunizar ao secretário de Estado da Saúde explicar as “vantaaaagen$$$” das suas suspeitas Organizações Sanguessugas (OSs), pedir apoio às mesmas e, sobretudo, pregar a união da classe que, segundo ele, precisa ser reconhecida pela sociedade como “competente” para assumir cargos públicos do SUS e comandar a saúde pública.
Foi um sucesso a reunião. O ponto dissonante para alguns presentes foi que tanto Henry como Maluf deixaram muito claro que os seus respectivos mandatos eleitorais foram conquistados sem o apoio da “classe médica”. Escorregaram na maionese holandesa pensando alto em como servir ao povo.