LAURA NABUCO
Especial para o Diário
Após defender a aprovação de um requerimento solicitando informações sobre os três primeiros meses de atuação das Organizações Sociais de Saúde (OSSs) em alguns hospitais do Estado, o presidente da Assembleia, deputado José Riva (PSD), subiu à tribuna durante a sessão matutina de ontem para afirmar que as críticas que vêm tecendo ao setor da Saúde não têm nenhuma ligação com seu relacionamento com o deputado federal Pedro Henry (PP).
O deputado Percival Muniz (PPS) aproveitou a ocasião para ressaltar que ele próprio chegou a acreditar que houvesse algum desentendimento entre os dois caciques. O motivo da suspeita seria a debandada do PP, após Riva estruturar o PSDem Mato Grosso.
Só de prefeitos, os progressistas perderam 14 filiados. Entre os deputados estaduais, além de Riva, migraram do PP para o novo partido, Luizinho Magalhães, Airton Português e Walter Rabello. Dos federais, Eliene Lima e Homero Pereira aderiram à nova legenda. O PP perdeu ainda o vice-governador Chico Daltro, que atuou diretamente ao lado de Riva na consolidação do novo partido no Estado.
Riva garante, no entanto, não ter qualquer divergência com o Henry, que comandava a Secretaria de Estado de Saúde até pouco tempo e foi autor da proposta de implantação do sistema de OSS no Estado. O social-democrata alega estar apenas desempenhando seu papel de fiscalizador no Legislativo. “Nós (deputados) aprovamos esse modelo de gestão. O ônus não recairá apenas sobre o Henry”, pondera. O presidente argumenta que a principal dúvida sobre as OSSs atualmente é se o modelo conseguirá atingir todas as 141 cidades, em especial as mais distantes.
O sistema também tem sido alvo de críticas por parte de alguns prefeitos. As denúncias são de que as unidades administradas por OSS estariam custando mais caro do que quando a gestão era pública. Além disso, os hospitais estariam selecionando os pacientes, que são atendidos apenas mediante encaminhamento de outras unidades de saúde, como é o exemplo do Hospital Metropolitano,em Várzea Grande.
À época de sua implantação, o modelo sofreu grande resistência por parte, principalmente, dos médicos que chegaram a ameaçar paralisar os atendimentos como forma de protesto. Eles defendiam que, ao invés de implantar as OSS, o Estado investisse mais recursos nos prontos-socorros de Cuiabá e Várzea Grande e nas unidades hospitalares do interior. A proposta contemplava ainda a construção de um hospital de grande porte na Capital.
A estadualização dos pronto-socorros também é defendida por Henry, que previa a transferência da administração para uma organização privada assim que o Estado ficasse responsável pelas unidades.
Após defender a aprovação de um requerimento solicitando informações sobre os três primeiros meses de atuação das Organizações Sociais de Saúde (OSSs) em alguns hospitais do Estado, o presidente da Assembleia, deputado José Riva (PSD), subiu à tribuna durante a sessão matutina de ontem para afirmar que as críticas que vêm tecendo ao setor da Saúde não têm nenhuma ligação com seu relacionamento com o deputado federal Pedro Henry (PP).
O deputado Percival Muniz (PPS) aproveitou a ocasião para ressaltar que ele próprio chegou a acreditar que houvesse algum desentendimento entre os dois caciques. O motivo da suspeita seria a debandada do PP, após Riva estruturar o PSD
Só
Riva garante, no entanto, não ter qualquer divergência com o Henry, que comandava a Secretaria de Estado de Saúde até pouco tempo e foi autor da proposta de implantação do sistema de OSS no Estado. O social-democrata alega estar apenas desempenhando seu papel de fiscalizador no Legislativo. “Nós (deputados) aprovamos esse modelo de gestão. O ônus não recairá apenas sobre o Henry”, pondera. O presidente argumenta que a principal dúvida sobre as OSSs atualmente é se o modelo conseguirá atingir todas as 141 cidades, em especial as mais distantes.
O sistema também tem sido alvo de críticas por parte de alguns prefeitos. As denúncias são de que as unidades administradas por OSS estariam custando mais caro do que quando a gestão era pública. Além disso, os hospitais estariam selecionando os pacientes, que são atendidos apenas mediante encaminhamento de outras unidades de saúde, como é o exemplo do Hospital Metropolitano,
À época de sua implantação, o modelo sofreu grande resistência por parte, principalmente, dos médicos que chegaram a ameaçar paralisar os atendimentos como forma de protesto. Eles defendiam que, ao invés de implantar as OSS, o Estado investisse mais recursos nos prontos-socorros de Cuiabá e Várzea Grande e nas unidades hospitalares do interior. A proposta contemplava ainda a construção de um hospital de grande porte na Capital.
A estadualização dos pronto-socorros também é defendida por Henry, que previa a transferência da administração para uma organização privada assim que o Estado ficasse responsável pelas unidades.
COMENTÁRIO DO MSD:
è O CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE REJEITOU A PRESTAÇÃO DE CONTAS DO HOSPITAL METROPOLITANO – OSS E RECOMENDOU UMS RIGOROSA FISCALIZAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO QUE FOI PACTUADO, POIS A OSS ESTÁ RECEBENDO MUITO ( 3 A 4 VEZES A TABELA DO SUS) PARA PRODUZIR MUITO POUCO.
è SE TODA A PRODUÇÃO DE SERVIÇOS HOSPITALARES DE MATO GROSSO FOR PAGA NOS MESMOS MOLDES DO QUE SE PAGA O HOSPITAL METROPOLITANO – OSS TODO O DINHEIRO DA SAÚDE VAI SER CONSUMIDO APENAS PARA ISSO : PAGAR DESPESAS HOSPITALARES. NÃO VAI SOBRAR RECURSO ALGUM PARA ATENÇÃO BÁSICA, VIGILÃNCIA, EDUCAÇÃO EM SAÚDE NEM PARA PAGAMENTO DE PESSOAL E CUSTEIO ...
è OU SEJA , ESSE MODÊLO IMPLANTADO PELO SECRETÁRIO PEDRO HENRY É IMPRATICÁVEL POIS SÓ PODE SER APLICADO A UM PEQUENO NÚMERO DE HOSPITAIS. PERGUNTA-SE : QUAIS SERÃO ESSES HOSPITAIS E EM QUE MUNICIPIOS ESTARÃO LOCALIZADOS ? QUE CRITÉRIOS SERÃO USADOS PARA ESCOLHER OS QUE VÃO RCEBER MUITO DINHEIRO E OS QUE VÃO CONTINUAR A RECEBER OS VALÔRES ATUAIS , CONSIDERADOS INSUFICIENTES ? COMO FICARÃO OS QUE VÃO CONTINUAR RECEBENDO A TABELA DO SUS “SÊCA”, SEM MÚLTIPLOS ? CLARO QUE NÃO VÃO ACEITAR TRABALHAR POR UM VALOR SE OUTROS ESTARÃO RECEBENDO MUITO MUITO MUITO MAIS !!!!!