- Bastou o Secretário demitir alguns DAS e fazer retornar à SES servidores que estavam cedidos a outros órgãos para começar o torpedeamento de entidades contra êle. Até isso acontecer nenhuma entidade profissional tinha se manifestado contra as medidas de terceirização anunciadas pelo Secretário Pedro Henry desde o primeiro dias de sua gestão.
- O MSD é contra – talvez tenha sido o primeiro a manifestar – se nesse sentido - a proposta de terceirização da gestão. Claramente somos contrários a entregar estruturas públicas para instituições privadas ditas filantrópicas, mas que na verdade apenas servem como “embalagem” para empresas privadas se tornarem prestadoras de serviços ao SUS e então começar toda a prática nefasta de seleção de casos, exigência de tabela diferenciada, cobrança por fora, desrespeito a regulação, etc, etc.
- Também somos contrários ao atual modelo de gestão pública praticado em Mato Grosso, sem controle de cumprimento de jornada de trabalho, sem avaliação de produção e desempenho, da qualidade do atendimento, etc . è necessário remunerar bem e dar boas condições de trabalho aos profissionais da saúde mas cobrando-se comprometimento com o setor público, que não pode continuar a ser “bico” para uma parcela de (maus) servidores.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Pedido de vistas impede devassa na Secretaria de Saúde de MT
A matéria foi publicada no Jornal A Gazeta:
Marcos Lemos
Está longe de ter um fim a crise na Secretaria de Saúde do Estado gerada por declarações após a posse do atual secretário, o deputado federal, Pedro Henry (PP) que apontou para excessos, abusos e irregularidades do passado que impediram o setor de promover as políticas consideradas essenciais no atendimento da população.
Como as críticas bateram às portas do Tribunal de Contas do Estado, que já analisava denúncias de favorecimento apresentadas no final do ano passado e que foram apreciadas ontem, os conselheiros cobraram do secretário que aponte as falhas e admitiram inclusive reabrir as contas de 2009 ou dos outros anos para apuração de responsabilidades. "É preciso que se traga luz para essas declarações, pois como relator das contas de 2009 me sinto incomodado em ter dado um parecer favorável onde existiam irregularidades", disse o conselheiro Antônio Joaquim,
Mas um pedido de vista, por parte do conselheiro Waldir Teis, impediu que o voto vista do conselheiro Humberto Bosaipo, impusesse multa ao ex-secretário de Saúde, Augustinho Moro e ao ex-adjunto, Carlos Alberto Capistrano, além de determinar uma verdadeira devassa nas contas da Secretaria de Saúde entre os anos de 2003/2005 e de 2005 a 2010, inclusive com a instalação de uma Tomada de Contas Especial, que é um processo mais minucioso.
Bosaipo aplicou multas aos ex-gestores da Saúde em seu voto, o que contrariou o conselheiro-relator, Alencar Soares, que alegou não ter ofertado a multa em decorrência da não citação dos mesmos.
O voto foi acompanhado por Antônio Joaquim, mas apenas na semana que vem é que deverá ter uma definição com Waldir Teis, Campos Neto e José Carlos Novelli, que podem ou não seguir os dois votos em questão.
"É preciso aprofundar as investigações e ver se existe ou não as irregularidades", disse o conselheiro Humberto Bosaipo, ponderando que a denúncia trouxe algumas falhas que o levaram a imputar 90 UPFs em multas para o ex-secretário e o ex-adjunto, sendo uma multa de 20 UPF, uma de 30 UPF e uma de 40 UPF de acordo com o grau da falha e do erro cometido pelos ex-gestores", disse Bosaipo, convicto de que somente com a Tomada de Contas Especial é que se poderá ter tranquilidade a respeito de matérias já votadas e onde pesam dúvidas do desfecho final.
COMENTÁRIO DO MSD:
- O ex secretário de Saúde Augustinho Moro atualmente é chefe de gabinete do Cons. Teis, ex secretário de Fazenda na gestão do senador Blairo. Ambos são ex – funcionários das empresas de Blairo Maggi.
- No mínimo, o Cons. Teis deveria ter se declarado impedido de participar da votação desse processo. Há muito tempo para o exercício de funções públicas de tal envergadura exigia-se postura ética e ilibada .......... O TCU tem corregedoria ? O MPE não tem nada a declarar sobre isso ?
Marcos Lemos
Está longe de ter um fim a crise na Secretaria de Saúde do Estado gerada por declarações após a posse do atual secretário, o deputado federal, Pedro Henry (PP) que apontou para excessos, abusos e irregularidades do passado que impediram o setor de promover as políticas consideradas essenciais no atendimento da população.
Como as críticas bateram às portas do Tribunal de Contas do Estado, que já analisava denúncias de favorecimento apresentadas no final do ano passado e que foram apreciadas ontem, os conselheiros cobraram do secretário que aponte as falhas e admitiram inclusive reabrir as contas de 2009 ou dos outros anos para apuração de responsabilidades. "É preciso que se traga luz para essas declarações, pois como relator das contas de 2009 me sinto incomodado em ter dado um parecer favorável onde existiam irregularidades", disse o conselheiro Antônio Joaquim,
Mas um pedido de vista, por parte do conselheiro Waldir Teis, impediu que o voto vista do conselheiro Humberto Bosaipo, impusesse multa ao ex-secretário de Saúde, Augustinho Moro e ao ex-adjunto, Carlos Alberto Capistrano, além de determinar uma verdadeira devassa nas contas da Secretaria de Saúde entre os anos de 2003/2005 e de 2005 a 2010, inclusive com a instalação de uma Tomada de Contas Especial, que é um processo mais minucioso.
Bosaipo aplicou multas aos ex-gestores da Saúde em seu voto, o que contrariou o conselheiro-relator, Alencar Soares, que alegou não ter ofertado a multa em decorrência da não citação dos mesmos.
O voto foi acompanhado por Antônio Joaquim, mas apenas na semana que vem é que deverá ter uma definição com Waldir Teis, Campos Neto e José Carlos Novelli, que podem ou não seguir os dois votos em questão.
"É preciso aprofundar as investigações e ver se existe ou não as irregularidades", disse o conselheiro Humberto Bosaipo, ponderando que a denúncia trouxe algumas falhas que o levaram a imputar 90 UPFs em multas para o ex-secretário e o ex-adjunto, sendo uma multa de 20 UPF, uma de 30 UPF e uma de 40 UPF de acordo com o grau da falha e do erro cometido pelos ex-gestores", disse Bosaipo, convicto de que somente com a Tomada de Contas Especial é que se poderá ter tranquilidade a respeito de matérias já votadas e onde pesam dúvidas do desfecho final.
COMENTÁRIO DO MSD:
- O ex secretário de Saúde Augustinho Moro atualmente é chefe de gabinete do Cons. Teis, ex secretário de Fazenda na gestão do senador Blairo. Ambos são ex – funcionários das empresas de Blairo Maggi.
- No mínimo, o Cons. Teis deveria ter se declarado impedido de participar da votação desse processo. Há muito tempo para o exercício de funções públicas de tal envergadura exigia-se postura ética e ilibada .......... O TCU tem corregedoria ? O MPE não tem nada a declarar sobre isso ?
Governo investiga mais de mil servidores da “máquina” da licença
O site 24 Horas News publica:
Com os dados gerados pelo Sistema Estadual de Administração de Pessoas, o Seap, da Secretaria de Administração, a Auditoria Geral do Estado abriu investigação contra 1.105 servidores. A relação completa destes servidores foi encaminhada para a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para cruzamento de informações. O objetivo, conforme esclareceu o superintendente de Auditoria, Alysson Sander, é descobrir se alguns destes beneficiários desenvolveram alguma atividade laboral, o que poria em questão a necessidade da licença.
Ao analisar a existência da “industria da licença”, denunciada a partir de um flagrante realizado pela Corregedoria da Policia Militar sobre o médico psiquiatra Ubiratan Barbalho, o auditor Sérgio Moura salienta que os dados gerados ainda são preliminares e necessitam de uma análise aprofundada. “Precisamos verificar a consistência das informações para termos certeza absoluta destes números” - afirma.
Conforme explicou, existem profissionais que, apesar de estarem lançados no sistema com ‘licenciados para tratamento de saúde’, foram readaptados pela administração para atuar em outras áreas do serviço público. “Sabemos, por exemplo, que existem professores fora da sala de aula por algum problema de saúde, mas que estão trabalhando em outras áreas ligadas à educação. Isso o sistema não nos informa” - salientou.
O canal criado pela Auditoria Geral do Estado exclusivamente para recebimento de denúncias referentes às licenças médicas tem apresentado bons resultados. Conforme salienta a secretária adjunta da Ouvidoria, Edilene Lima, “a população tem participado do processo, exercendo seu papel de controle social”.
COMENTÁRIO DO MSD:
- Lembrar que nestes casos além do beneficiário da licença falsa, o médico que atestou falsamente também tem que ser responsabilizado civil, ética e criminalmente. Isto também tem que ser apurado.
Com os dados gerados pelo Sistema Estadual de Administração de Pessoas, o Seap, da Secretaria de Administração, a Auditoria Geral do Estado abriu investigação contra 1.105 servidores. A relação completa destes servidores foi encaminhada para a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para cruzamento de informações. O objetivo, conforme esclareceu o superintendente de Auditoria, Alysson Sander, é descobrir se alguns destes beneficiários desenvolveram alguma atividade laboral, o que poria em questão a necessidade da licença.
Ao analisar a existência da “industria da licença”, denunciada a partir de um flagrante realizado pela Corregedoria da Policia Militar sobre o médico psiquiatra Ubiratan Barbalho, o auditor Sérgio Moura salienta que os dados gerados ainda são preliminares e necessitam de uma análise aprofundada. “Precisamos verificar a consistência das informações para termos certeza absoluta destes números” - afirma.
Conforme explicou, existem profissionais que, apesar de estarem lançados no sistema com ‘licenciados para tratamento de saúde’, foram readaptados pela administração para atuar em outras áreas do serviço público. “Sabemos, por exemplo, que existem professores fora da sala de aula por algum problema de saúde, mas que estão trabalhando em outras áreas ligadas à educação. Isso o sistema não nos informa” - salientou.
O canal criado pela Auditoria Geral do Estado exclusivamente para recebimento de denúncias referentes às licenças médicas tem apresentado bons resultados. Conforme salienta a secretária adjunta da Ouvidoria, Edilene Lima, “a população tem participado do processo, exercendo seu papel de controle social”.
COMENTÁRIO DO MSD:
- Lembrar que nestes casos além do beneficiário da licença falsa, o médico que atestou falsamente também tem que ser responsabilizado civil, ética e criminalmente. Isto também tem que ser apurado.
Pedro Henry não vai à Assembléia: amarelou?
O Documento traz:
Da Redação
A Comissão de Fiscalização e Acompanhamento das Execuções Orçamentárias (CFAEO) da Assembleia Legislativa foi comunicada, via ofício lido em Plenário, que o secretário de Estado de Saude, Pedro Henry, não participará da reunião agendada para hoje (23), às 14 horas.
Henry justificou estará presente a assembleia ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, em Brasília- evento agendado anteriormente à sabatina na AL. O secretário pede que a comissão agende nova data.
De acordo com a assessoria da CFAEO, caso o secretário tenha disponibilidade de agenda, o convite fica adiado para a reunião ordinária da próxima quarta-feira (02.03).
Os membros solicitam que Henry participe de uma acareação e dê explicações sobre declarações dadas por ele à imprensa a repeito de transtornos enfrentados no setor, ao assumir a pasta, e os contratos firmados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
COMENTÁRIO DO MSD:
- Será que o Secretário Pedro Henry, sempre tão incisivo nas suas afirmativas, “amarelou” ? Espera-se que não....
Da Redação
A Comissão de Fiscalização e Acompanhamento das Execuções Orçamentárias (CFAEO) da Assembleia Legislativa foi comunicada, via ofício lido em Plenário, que o secretário de Estado de Saude, Pedro Henry, não participará da reunião agendada para hoje (23), às 14 horas.
Henry justificou estará presente a assembleia ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, em Brasília- evento agendado anteriormente à sabatina na AL. O secretário pede que a comissão agende nova data.
De acordo com a assessoria da CFAEO, caso o secretário tenha disponibilidade de agenda, o convite fica adiado para a reunião ordinária da próxima quarta-feira (02.03).
Os membros solicitam que Henry participe de uma acareação e dê explicações sobre declarações dadas por ele à imprensa a repeito de transtornos enfrentados no setor, ao assumir a pasta, e os contratos firmados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
COMENTÁRIO DO MSD:
- Será que o Secretário Pedro Henry, sempre tão incisivo nas suas afirmativas, “amarelou” ? Espera-se que não....
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