quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Atendimento está prejudicado pela falta de estrutura

A Gazeta

Equipamentos quebrados, consultórios vazios e longas filas de pacientes na espera. Esta é a realidade encontrada nos centros de especialidades e clínicas odontológicas da Capital. Em algumas delas, faltam até materiais básicos como gorros e máscaras para os dentistas trabalharem e nem mesmo a limpeza é garantida pela Secretaria Municipal de Saúde. Lembrando que há dois anos as 10 clínicas odontológicas funcionavam perfeitamente e que hoje encontram-se sucateadas. Leia reportagem completa clicando neste link.


http://www.gazetadigital.com.br/pdf/m08a11/g0201c-b.pdf

OSS começa a gerenciar Metropolitano

Matéria do Diário de Cuiabá de hoje, 03/08


Na entrega da unidade, ministro da Saúde disse que independente de modelo, hospital tem que atender demanda. Empreendimento custou R$ 16 mi 




Pedro Alves/DC

JOANICE DE DEUS
Da Reportagem

Após a polêmica sobre a entrega do gerenciamento de unidades hospitalares para organizações sociais de saúde (OSS), o Hospital Metropolitano de Várzea Grande, que fica no bairro Cristo Rei, começa a funcionar sob a administração do Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (Ipas). O atendimento é gratuito e será feito via Central de Regulação.

Construído há dois anos, o Metropolitano foi inaugurado ontem pelo governo do Estado e pelo Ministério da Saúde. “Polêmica sobre OSS vai sempre existir. O SUS é visto como sistema público, o que não significa que tem que ser estatal. Cinquenta e dois por cento dos leitos ofertados pelo SUS são filantrópicos ou contratados. O fundamental é fazer com que os vários modelos de gestão garantam uma assistência rápida, humanizada e de qualidade”, disse o ministro de Saúde, Alexandre Padilha.

Conforme o administrador do Ipas, José Carlos Nascimento, o hospital já iniciou o processo para o atendimento de uma demanda reprimida de 2.500 pacientes nas áreas ortopédicas e de cirurgia geral. “Simultaneamente, vamos fazer a busca ativa na rede. Vamos captar pacientes com fraturas em braços e pernas que estejam nos prontos-socorros de Cuiabá e de Várzea Grande, trazer para o Metropolitano e resolver o problema num dia”, afiançou.

Conforme Nascimento, a expectativa é que a unidade, que pretende ser uma referência para os serviços de cirurgias gerais, traumatologia e ortopedia, além de exames, esteja atendendo plenamente até a próxima segunda-feira. A unidade conta com 10 leitos de UTI adultos e 52 de enfermaria, todos climatizados.

No valor de R$ 31,3 milhões, o contrato firmado entre o governo do Estado e o Ipas tem a vigência de um ano, podendo ser prorrogado. “A Secretaria de Estado de Saúde vai acompanhar todos os relatórios e os procedimentos realizados pelo Instituto”, assegurou o governador Silval Barbosa ao ser indagado como será feita a fiscalização. “Tem uma comissão que fará o acompanhamento e a cada três meses as metas serão reavaliadas”, reforçou o secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry.

Conforme a SES, caberá ao Ipas executar 500 cirurgias ao mês, 2 mil exames de raio-x, 500 de tomografia computadorizada, 336 de endoscopia digestiva alta, 168 de colonoscopia, entre outros. Já entre os serviços ambulatoriais referenciados deverão ser feitas 2 mil consultas ao mês e 300 atendimentos de urgência dos pronto-socorros, policlínicas e Serviço de Atendimento Móvel (Samu). O atendimento será feito por 250 profissionais, dos quais 60 médicos.

O Hospital Metropolitano conta com uma área construída de 5.511 metros quadrados. O valor da obra foi de R$ 15 milhões, recursos oriundos do Fundo Estadual de Saúde. O governo federal investiu R$ 1 milhão na compra de equipamentos como aparelhos de endoscopia, broncoscopia, dois raios-x, ultra-som e tomógrafo computadorizado. 



COMENTÁRIO DO MSD:


O Hospital Metropolitano de Várzea Grande foi inaugurado com a proposta de fazer um milagre na saúde pública de Mato Grosso, que vive um verdadeiro caos. Apenas 60 leitos, segundo o governo anuncia, solucionarão a demanda reprimida de cirurgias ortopédicas. É esperar para ver. O que o governo não explica é porque vai pagar valores muitos superiores aos pagos pelo SUS para a OOSs.

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