Matéria publicada na edição de hoje do jornal A Gazeta repercute caos no Pronto Socorro de Várzea Grande
Amanda Alves
Da Redação
A Prefeitura de Várzea Grande tem 10 dias para atender a demanda de cirurgia ortopédica que se acumula no Pronto-Socorro (PS). Há 15 dias, a fila era de 40 pacientes. A decisão do juiz Onivaldo Budny da 2ª Vara da Fazenda Pública confirma o pedido de liminar do Ministério Público e prevê multa de R$ 500 dia caso a administração pública não resolva a situação mais uma vez. Em janeiro, a Justiça já havia determinado o atendimento das pessoas em espera.
Prefeitura e PS ainda não foram notificados pelo oficial de Justiça da decisão, o que deve acontecer nos próximos dias. Após isso, começa a contar o prazo. Amanhã, a administração do PS envia o plano de gerenciamento do estabelecimento para o Ministério Público, como solicitado pelo promotor, Carlos Eduardo da Silva.
O diretor administrativo e financeiro do PS de Várzea Grande, João Santana Botelho, diz que o horário ambulatorial tem que ser reduzido para atender a demanda excessiva de pessoas, que chegam ao local todos os dias. A proposta é abrir a parte ambulatorial apenas das 7h às 22h, período em que outras unidades de saúde oferecem atendimento. "Temos 163 leitos de internação e tem dia que temos 260 pacientes. Então, o restante tem que ir para a cadeira".
Nas dependências da internação de quem está esperando por cirurgia, a reportagem apresentou há 15 dias a situação caótica do PS de Várzea Grande. Pacientes estavam "internados" nos corredores e até mesmo tomavam soro em pé, por falta de espaço físico. Além disso, as condições higiênico-sanitárias precárias são uma falha apontada pelo Conselho Regional de Medicina, que luta pela interdição de parte do estabelecimento.
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