Também no Diário de Cuiabá
DHIEGO MAIA
Os servidores do Sistema Único de Saúde (SUS) de Mato Grosso também decidiram cruzar os braços dentro de 72 horas. A decisão ocorreu durante assembleia realizada na tarde de ontem, em Cuiabá. Eles reivindicam a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), o fim das Organizações Sociais para a administração das unidades hospitalares e a criação de um novo concurso público para ingresso na carreira.
A categoria vai comunicar oficialmente o movimento grevista ao governo do Estado nesta sexta-feira e, a partir da próxima terça-feira, vai paralisar por completo as atividades administrativas. Os atendimentos clínicos serão mantidos com 30% do total de servidores.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente (Sisma), Aparecida Silva Rodrigues, a decisão pela greve foi unânime e vai atingir cerca de cinco mil trabalhadores vinculados ao SUS.
“Esta greve visa defender o SUS como um todo e a sociedade organizada”, enfatiza. Para a representante do Sisma, a categoria é contrária à criação das Organizações Sociais que, na visão dela, podem piorar ainda mais a prestação de atendimento público de saúde à sociedade.
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