Welington Sabino, repórter do Gazeta Digital
Não bastasse o caos da saúde pública em Mato Grosso agora os enfermeiros e técnicos de enfermagem da rede privada também cruzam os braços reivindicando aumento salarial de 20%. Nesta terça-feira (02) os profissionais deflagraram greve por 12h nos 5 principais hospitais de Cuiabá e pelo menos 100 cirurgias já marcadas serão suspensas. Caso não tenham o pleito atendido, os 1,4 mil profissionais que atuam na Capital vão parar definitivamente.
Por enquanto, 700 deles sem trabalhar e fazem manifestações nos Hospitais do Câncer, Jardim Cuiabá, Santa Rosa, Geral e Santa Casa. Entre 11h e 12h todos se reúnem diante do Santa Rosa para pressionarem o sindicato patronal a elevar a proposta oferecida de apenas 7%. “Na prática, estamos recebendo 0,6% de aumento o que significa R$ 30 a mais para os técnicos de enfermagem e R$ 50 para os enfermeiros”, diz Dejamir Soares, presidente do sindicato dos Profissionais de Enfermagem do estado de Mato Grosso (Sinpen-MT).
O sindicalista explica que apenas apenas 30% dos profissionais estão atendendo no setor de emergência, com execessão do Hospital Santa Rosa. "Lá nem a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) está atendendo. Não tem vagas devido o aumento da demanda originado pela procura de quem não consegue atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS)" conta Soares.
Conforme o enfermeiro sindicalista, a greve tem respaldo inclusive dos médicos que abraçaram a causa dos profissionais da enfermagem. "Para se ter uma idéia, um médico ganha R$ 1 mil por 15h trabalhadas enquanto os enfermeiros precisam cumprir 15 plantões, ou seja, 180h para receberem R$ 700", lembra Soares. A categoria também cobra um adicional de R$ 100 para cesta básica, mas os hospitais propõem apenas R$ 5 na cesta básica.
A greve no setor da saúde privada no Estado ocorre justamente no dia em que o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha está em Mato Grosso para inauguração do Hospital Metropolitano de Várzea Grande, o primeiro a ser administrado pela polêmica gestão das Organizações Sociais de Saúde (OSS). Expõe o colapso da saúde onde pacientes fazem economias e cortam gastos para pagar planos de saúde ou consultas particulares, e mesmo assim enfrentam resistência no atendimento por parte de profissionais insatisfeitos.
“Os donos de hospitais particulares estão faturando alto com a crise no setor público e mesmo assim, se recusam a conceder o aumento salarial. Para se ter uma ideia, no Hospital São Matheus, está sendo construído um heliporto, para o pouso e decolagem de helicópteros”, argumenta Soares.
A greve foi aprovada em Assembleia após fracassadas negociações com o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat). A categoria pleiteia reajuste salarial e criação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).
O sindicalista explica que apenas apenas 30% dos profissionais estão atendendo no setor de emergência, com execessão do Hospital Santa Rosa. "Lá nem a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) está atendendo. Não tem vagas devido o aumento da demanda originado pela procura de quem não consegue atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS)" conta Soares.
Conforme o enfermeiro sindicalista, a greve tem respaldo inclusive dos médicos que abraçaram a causa dos profissionais da enfermagem. "Para se ter uma idéia, um médico ganha R$ 1 mil por 15h trabalhadas enquanto os enfermeiros precisam cumprir 15 plantões, ou seja, 180h para receberem R$ 700", lembra Soares. A categoria também cobra um adicional de R$ 100 para cesta básica, mas os hospitais propõem apenas R$ 5 na cesta básica.
A greve no setor da saúde privada no Estado ocorre justamente no dia em que o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha está em Mato Grosso para inauguração do Hospital Metropolitano de Várzea Grande, o primeiro a ser administrado pela polêmica gestão das Organizações Sociais de Saúde (OSS). Expõe o colapso da saúde onde pacientes fazem economias e cortam gastos para pagar planos de saúde ou consultas particulares, e mesmo assim enfrentam resistência no atendimento por parte de profissionais insatisfeitos.
“Os donos de hospitais particulares estão faturando alto com a crise no setor público e mesmo assim, se recusam a conceder o aumento salarial. Para se ter uma ideia, no Hospital São Matheus, está sendo construído um heliporto, para o pouso e decolagem de helicópteros”, argumenta Soares.
A greve foi aprovada em Assembleia após fracassadas negociações com o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat). A categoria pleiteia reajuste salarial e criação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).
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