Publicado no site No Poder
O secretário de Saúde de Mato Grosso, Pedro Henry, continua se comportando como o todo poderoso, acima de todos e de tudo. Agora diz que vai passar por cima da Justiça Federal e continuar entregando unidades públicas hospitalares para Organizações Sociais, as tais OSS. E ainda bate no peito ao levantar a “suspeita” da existência de um plano para desmoralizar a estratégia do Governo de passar a administração de vários hospitais públicos às OSS.
Henry aposta na Procuradoria Geral do Estado para reverter a decisão da Justiça Federal. A ação foi, inicialmente, protocolada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), mas o Ministério Público Federal assumiu a autoria.
Mas a insistência do secretário estadual de saúde pode não vingar. Até porque o hospital, que começou a funcionar há 50 dias com o objetivo de reduzir o número de pessoas da fila por uma cirurgia ortopédica, não está apresentando resolutividade. E este é um grande motivo para não deixar o Metropolitano nas mãos de uma OSS.
Aliás, a secretaria de saúde de Várzea Grande tem sido alvo da ira de pacientes do SUS por estes terem acreditado na grande propaganda feita pelo governo de que o Metropolitano iria acabar com a fila das cirurgias ortopédicas.
O secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, informou que o Governo do Estado já está adotando as providências necessárias para recorrer da decisão da juíza substituta da 2ª Vara Federal de Mato Grosso, Célia Regina Ody Bernardes, que anulou a "terceirização" do Hospital Metropolitano de Várzea Grande, na terça-feira (20).
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