Fonte: Jornal Do Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) inicia nesta terça-feira (27) uma campanha nos meios de comunicação para esclarecer a população sobre a proibição do uso e da venda de remédios para emagrecer no país. Na primeira fase, a campanha será veiculada em 43 rádios de noves capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Salvador – onde há maior público consumidor de inibidores de apetite, segundo a Anvisa. Em fevereiro, a campanha começa a ser apresentada nos canais nacionais de televisão. As mensagens vão alertar que a maneira eficaz de emagrecer é com alimentação balanceada e prática de exercício físico semanal. Em outubro, a Anvisa decidiu banir do mercado os medicamentos para emagrecer à base de anfepramona, femproporex e mazindol, os chamados anfetamínicos, porque podem causar problemas cardíacos e alterações no sistema nervoso central dos pacientes. Desde o dia 9 deste mês, farmácias e drogarias do país estão proibidas de vender os remédios. A fabricação e prescrição médica foram vedadas. A sibutramina, usada também no tratamento de obesidade, continua liberada, mas com restrições. Os pacientes e médicos precisam assinar um termo de responsabilidade, que deve ser apresentado junto com a receita médica no momento da compra do medicamento. Os profissionais de saúde são obrigados a informar à Anvisa problemas em pacientes que usam o remédio. De acordo com a agência reguladora, a sibutramina ajuda a perder, no mínimo, 2 quilos de massa corporal em um período de quatro semanas. O tratamento é indicado para quem tem Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou acima de 30 e não sofre de doença cardíaca. O prazo máximo é de dois anos.
COMENTÁRIO MSD
ð O USO DE ANFETAMÍNICOS NO BRASIL BEIRA O ABSURDO. NOSSO PAIS É UM DOS MAIORES CONSUMIDORES DESSAS DROGAS. A DIFERENÇA ENTRE O VOLUME IMPORTADO E O TOTAL DESSAS DROGAS NAS RECEITAS LEGALMENTE CONTROLADAS É IMENSO, OU SEJA, HÁ UM USO CLANDESTINO OU SEMI–CLANDESTINO (RECEITAS MANIPULADAS COM NOMES DE SUBSTANCIAS LÍCITAS “INOCENTES”, COM GRAVES RISCOS PARA A POPULAÇÃO.
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