A imprensa cuiabana brindou a população, na Sexta-Feira da Paixão, com manchetes sobre o que esperamos do novo governador e prefeito de Cuiabá. O primeiro, numa cópia mal acabada da demagogia nacional, anunciou um “tal PAC” da Segurança e da Saúde. A primeira área de governo pode ser avaliada pela “lambança” da segunda.
A saúde será resolvida com algumas centenas de exames e consultas de especialidades médicas em Cuiabá (custo de 700 mil) em regime de mutirão com a SMS o que não acabará com a tal lista de espera, pois tais serviços fazem parte da população estadual. O outro “anuncia PACano” é o Hospital Metropolitano de Várzea Grande sendo concluído com recursos federais, sem saber quem tocará o “abacaxi” (SES ou SMS de VG) e qual a missão desse hospitaleco com 60 leitinhos. “É prá acabar mesmo!”.
Já o “New Prefeito” (saiu Galinho entrou Galindo) anunciou “14 metas de arromba” de agora até 2012. Nada, “nadica de nada” sobre a saúde pública para Cuiabá. Tá certo, afinal a cidade não precisa expandir serviços na Atenção Básica, né? Talvez não falando nada, fala-se menos besteira que o “New Governador”, não é mesmo? visão é hospitalecêntrica, de preferência com o Hospital Geral da UNIC “propondo” todo o dinheiro do SUS/Cbá. “É prá acabar II: a missão”.
Então a saúde não é mesmo prioridade para o novo prefeito de Cuiabá. Quanto ao PAC da Saúde, se o governo do estado não fez nada pela saúde de Mato Grosso, não vai ser agora, no apagar das luzes.
ResponderExcluirO SUS foi um filho da Constituinte que foi consolidada no governo passado (FHC), fortalecendo a integração entre União, Estados e Municípios; carreando mais recursos para o setor; reduzindo custos de medicamentos; enfrentando com sucesso a barreira das patentes, no Brasil e na Organização Mundial do Comércio; ampliando o sistema de atenção básica e o Programa Saúde da Família em todo o Brasil; prestigiando o setor filantrópico sério, entre outros avanços. Mas agora vejo, neste governo a estagnação da saúde. Na gestão estadual estagnou há 7 anos, na municipal - Cuiabá -, inicia-se o processo de estagnação, após a nomeação dos gestores privatistas. Coitado do povo. Onde está a sociedade organizada que não se mobiliza ? A imprensa que simplesmente se omite ? O Ministério Público que não se posiciona de forma a beneficiar o coletivo ? Vamos acordar gente....
ResponderExcluirO problema principal no Brasil é a quase certeza da impunidade. Pois existe a garantia de que a atitude criminosa não vai ficar sem castigo.