quarta-feira, 7 de abril de 2010

“Papo DEZ” do novo governador e do novo prefeito de Cuiabá

A imprensa cuiabana brindou a população, na Sexta-Feira da Paixão, com manchetes sobre o que esperamos do novo governador e prefeito de Cuiabá. O primeiro, numa cópia mal acabada da demagogia nacional, anunciou um “tal PAC” da Segurança e da Saúde. A primeira área de governo pode ser avaliada pela “lambança” da segunda.
A saúde será resolvida com algumas centenas de exames e consultas de especialidades médicas em Cuiabá (custo de 700 mil) em regime de mutirão com a SMS o que não acabará com a tal lista de espera, pois tais serviços fazem parte da população estadual. O outro “anuncia PACano” é o Hospital Metropolitano de Várzea Grande sendo concluído com recursos federais, sem saber quem tocará o “abacaxi” (SES ou SMS de VG) e qual a missão desse hospitaleco com 60 leitinhos. “É prá acabar mesmo!”.
Já o “New Prefeito” (saiu Galinho entrou Galindo) anunciou “14 metas de arromba” de agora até 2012. Nada, “nadica de nada” sobre a saúde pública para Cuiabá. Tá certo, afinal a cidade não precisa expandir serviços na Atenção Básica, né? Talvez não falando nada, fala-se menos besteira que o “New Governador”, não é mesmo? visão é hospitalecêntrica, de preferência com o Hospital Geral da UNIC “propondo” todo o dinheiro do SUS/Cbá. “É prá acabar II: a missão”.

2 comentários:

  1. Clóvis Cantagalo - Tangará da Serra09 abril, 2010 05:48

    Então a saúde não é mesmo prioridade para o novo prefeito de Cuiabá. Quanto ao PAC da Saúde, se o governo do estado não fez nada pela saúde de Mato Grosso, não vai ser agora, no apagar das luzes.

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  2. O SUS foi um filho da Constituinte que foi consolidada no governo passado (FHC), fortalecendo a integração entre União, Estados e Municípios; carreando mais recursos para o setor; reduzindo custos de medicamentos; enfrentando com sucesso a barreira das patentes, no Brasil e na Organização Mundial do Comércio; ampliando o sistema de atenção básica e o Programa Saúde da Família em todo o Brasil; prestigiando o setor filantrópico sério, entre outros avanços. Mas agora vejo, neste governo a estagnação da saúde. Na gestão estadual estagnou há 7 anos, na municipal - Cuiabá -, inicia-se o processo de estagnação, após a nomeação dos gestores privatistas. Coitado do povo. Onde está a sociedade organizada que não se mobiliza ? A imprensa que simplesmente se omite ? O Ministério Público que não se posiciona de forma a beneficiar o coletivo ? Vamos acordar gente....
    O problema principal no Brasil é a quase certeza da impunidade. Pois existe a garantia de que a atitude criminosa não vai ficar sem castigo.

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