Raquel Ferreira
A Gazeta
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A adesão dos médicos da Baixada Cuiabana à greve da categoria deve ocorrer no início da próxima semana. A paralisação estava marcada para começar ontem, mas um problema jurídico ocasionou o adiamento. Com a greve, 450 médicos de Cuiabá se unem aos 500 profissionais da saúde lotados nos 4 Hospitais Regionais do Estado e a oferta de atendimento, consultas ambulatoriais e cirurgias eletivas serão reduzidos para 30%.
Conforme o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Mato Grosso (Sindimed-MT), Edinaldo Lemos, por um equívoco na assessoria jurídica não foi publicado o edital informando a greve. Houve o entendimento de que tratava-se apenas de uma adesão ao movimento que já está em andamento. Porém, os advogados do Sindimed avaliaram o procedimento e viram a necessidade da publicação. Lemos explica que é importante seguir todos os trâmites legal e na próxima semana a categoria para. Quarenta e oito horas após a publicação do edital, os médicos farão uma assembleia e 72 horas depois dessa reunião, iniciam a greve.
O presidente pontua que a contratação das Organizações Sociais de Saúde (OSSs), o novo modelo de gestão que a Secretaria de Estado de Saúde (SES) tenta adotar, é apenas uma das motivações para a greve. Lemos destaca ainda a pauta de reivindicações entregue ao governo ainda em 2010 pedindo melhores condições de trabalhos nas unidades de saúde do Estado, realização de concurso público para a classe médica, implantação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) e a regularização do serviço médico dos profissionais que atuam no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).
Para o secretário da SES, Pedro Henry, não há motivos para existir uma greve, uma vez que as OSS não mexerão com os médicos. Ele afirma ainda que a paralisação citada pela categoria não existe.
COMENTÁRIO DO MSD:
ð - Portanto a greve deve perdurar até que TODAS as reivindicações sejam atendidas. Ou será que dura só atender as reivindicações financeiras ?
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