Matéria do site Olhar Direto:
O procurador geral do Estado, Jenz Prochnow, afirmou que as obras do Hospital Central poderão ser retomadas, após mais de 10 anos paralisadas. Ele informou que está sendo realizado um estudo sobre a atual situação do prédio há mais de 2 meses. A reportagem do Olhar Direto entrou em contato com Prochnow após a repercussão negativa na mídia nacional com a matéria sobre 'elefantes brancos' divulgada no Fantástico, na Rede Globo, na noite de domingo, e na qual foi citada o Hospital Central de Cuiabá entre outras Brasil afora.
Em entrevista ao Olhar Direto, o procurador adiantou que não é possível estipular um prazo para o reinício das obras já que é necessário um estudo sobre como deverão ser conduzidos os trabalhos para concluir a construção do hospital e a adequação, já que o projeto pra a construção do hospital possui aproximadamente 20 anos.
“Vamos procurar termina-la e adequa-la (obra) para as devidas instalações, em face da modernidade”, explicou Prochnow.
As obras do Hospital Central começaram em 1985, na gestão do então governador Julio Campos, e principal objetivo era desafogar o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, que beira o caos, diante da superlotação.
Em 2009, o Ministério Público Federal (MPF) pediu o ressarcimento de R$ 14 milhões em ação protocolada em 2003, pelo então procurador da República Pedro Taques, atual senador. No dia 30 de agosto de 2010, o juiz federal José Pires da Cunha, titular da Quinta Vara Federal, em Cuiabá, determinou a devolução de R$ 14 milhões dos envolvidos, dentre eles, o senador Jaime Campos (DEM). Na época, o procurador-geral do Estado, Dorgival Veras, também reconheceu que houve a lesão aos cofres públicos. (Júlia Munhoz)
COMENTÁRIOS DO MSD:
Estudos feitos em 2003 pela própria Secretaria Estadual de Saúde mostraram a viabilidade da retomada das obras com adequações do projeto e conclusão do hospital. No entanto, o governo Blairo Maggi, no seu afã de reinventar a roda, abandonou tal possibilidade e optou por adquirir vários hospitais privados que foram todos desativados e tiveram oiutras destinações, em Cuiabá e no interior. Quanto aos escândalos financeiros envolvidos nessas obras públicas, infelizmente são casos antigos...
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