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Ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Soares |
Ex-secretário de Saúde de Cuiabá por duas vezes, Luiz Soares voltou a defender, durante o evento Abraço ao Pronto Socorro, a construção de um grande hospital público estadual na Capital. Ele acredita que esta seja a grande saída para o caos no Sistema Único de Saúde em Mato Grosso e não a estadualização do Pronto Socorro para que seja entregue à iniciativa privada.
Soares, que representou o Movimento Saúde e Democracia na manifestação, chamou a atenção para o fracasso do Hospital Metropolitano nas mãos de uma Organização Social (OS). “O Governo do Estado inaugurou o hospital anunciando o fim da fila para cirurgias ortopédicas e prevendo no mínimo 500 intervenções por mês. O que vemos hoje é o Metropolitano fazendo vários tipos de cirurgias e sem alcançar a meta”, frisa o ex-secretário, completando: “A casa de Pedro Henry caiu com o Hospital Metropolitano”.
Além de condenar o que ele chama de “desmonte do SUS”, Luiz Soares calcula grande prejuízo financeiro ao município com a privatização do Pronto Socorro. “Ao invés de economizar, o município vai aumentar despesas”, prevê o gestor público, ainda preocupado com o destino que será dado a milhares de profissionais da saúde. “O servidor público não é obrigado a trabalhar para a iniciativa privada”, ressalta.
Representantes de vários grupos organizados participaram do Abraço ao Pronto Socorro, como Robinson Cireia, diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT). "Estamos cansados do governo não trabalhar para sociedade e sim para poucos". Arilson da Silva, presidente do Sindicato dos Bancários, também colocou-se contra a privatização do Pronto Socorro.
Branca Fernandes nutricionista "Como trabalhar sob a gerência de uma Organização Social se no Pronto Socorro é um entra e sai de pacientes e as OSS trabalham com metas?", questionou.
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