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Durante “Abraço ao Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, hoje (09) pela manhã, centenas de profissionais da saúde demonstraram toda sua indignação com o desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso praticado pelo Governo do Estado em conivência com a Prefeitura da Capital.
“Não tem cabimento, nesta gestão a Saúde virou mercadoria. Um absurdo”, declarou Elza Queiroz, presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed). O médico sanitarista, professor da UFMT e gestor público Júlio Muller Neto, o caos na saúde pode ser resumiu o caos na saúde: “Em anos de Gestão é a primeira vez que um prefeito mata o Pronto Socorro de Cuiabá.”
Vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde da Capital, Maria Ângela Martins também considera um absurdo o que os atuais gestores estão fazendo com o SUS. “Não tem o que falar. A saúde fala por si só”, afirmou.
“O que estão querendo fazer com a saúde é um crime”, completou o vereador petista Lúdio Cabral, observando que a qualquer momento o secretário estadual de Saúde Pedro Henry abandonar o cargo e voltar a ser deputado para agenciar emenda parlamentar para os municípios do interior do estado e deixar a bomba estourar no colo do Governador do estado e dos prefeitos.
Lúdio disse estar impressionado com “a omissão e a negligência do prefeito de Cuiabá em aceitar essa aberração (estadualização do OS) e o desrespeito a lei. Todos os conselhos de saúde se posicionaram contrários à transferência da gestão dos Prontos Socorros para o estado”, acrescentou Lúdio Cabral.
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