terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

BRASIL DESIGUAL

Segundo estudo do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) entre 1994 e 2009 o Brasil viveu um continuado processo de redução da pobreza e melhor distribuição da renda. Nesse período a pobreza abaixou 67% e em torno de 50 milhões de pessoas ascenderam a chamada classe média (ou C) situando-se em 1 e 4,5 mil reais de ganho mensal, tendo como contrapartida a redução de 24% daquelas que ganham até 1 mil reais/mês (D e E).
O estudo enfocado mostra também que mais do que o aumento real do salário mínimo e os programas governamentais de transferência de renda, foi a universalização do ensino fundamental no governo Fernando Henrique que mais contribuiu para a diminuição da enorme desigualdade que imperou no Brasil até então. Tudo muito bom, porém, é preciso não perder de vista que 21% da nossa população se beneficia do programa Bolsa Família. Somos, ainda, um país muito desigual e, enquanto isso, o governo Dilma corta 5 bilhões de reais (10%) do orçamento/2012 da Saúde, esquecendo-se que o SUS é uma extraordinária política pública de inclusão social.

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