Reportagem de A Gazeta revela que secretário estadual de Saúde, Pedro Henry, não sabe qual o déficit de leitos no Estado
Tania Rauber
Da Redação
A Secretaria do Estado de Saúde (SES) desconhece a quantidade de leitos necessários para atender os pacientes que estão internados nos corredores, macas sem colchões e até mesmo no chão das unidades hospitalares. Somente nos Prontos-Socorros de Cuiabá e Várzea Grande 120 pessoas estão em locais improvisados.
O secretário Pedro Henry anunciou, durante visita as obras do PS de Várzea Grande, que 317 novos leitos devem ser abertos este semestre para atender os pacientes, e que o Estado estuda a renovação de convênios com hospitais particulares para ampliar as vagas.
Em Cuiabá, existem parcerias com os hospitais Geral Universitário, Júlio Müller, Santa Helena, Hospital do Câncer, Adauto Botelho e Santa Casa, onde existem cerca de 1.100 leitos. A necessidade é de mais 300.
Parte desta deficiência será suprida com a abertura dos novos leitos, sendo 85 deles no Pronto-Socorro da Capital, outros 60 no Santa Helena, 72 no Metropolitano de Várzea Grande e 100 no Municipal de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá). A expectativa é que eles comecem a receber pacientes até metade do ano.
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Humberto Bosaipo não descartou a possibilidade do Tribunal extinguir a necessidade de licitação para compra dos equipamentos.
Recursos parados - Enquanto falta dinheiro, desde 2009, uma verba de R$ 1,1 milhão está parada nas contas da SES. Henry declarou que tenta liberar o recurso junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para utilizá-lo na construção de novas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no Pronto-Socorro em Várzea Grande.
COMENTÁRIO DO MSD:
- Para quem tem a responsabilidade de coordenar a assistência no Estado, esse desconhecimento é assustador.
- Cuidado TCE ... mas partindo de quem partiu a idéia , não se pode esperar nada melhor....
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