quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Para MSD, Copa 2014 sem hospital público estadual será imperdoável

Por: Sandra Carvalho
Luiz Soares aponta hospital público estadual 
como grande saída para caos

Cuiabá sediará jogos da Copa 2014 e o grande legado do mundial para Mato Grosso como um todo serão as obras necessárias à realização do evento. Para o Movimento Saúde e Democracia (MDS), será imperdoável se o Governo do Estado não aproveitar os recursos para, além de estádio, viadutos e VLT, não garantir um grande hospital público estadual na Capital para acabar com o caos no Sistema Único de Saúde.
“Se há uma previsão de gastos de um bilhão e meio, é inacreditável que com a saúde no fundo do poço não se possa reservar dez por cento disso para a saúde. Afinal, saúde não é prioridade, como dizem todos quando são candidatos?”, questionou o médico Nei Moreira, ex-secretário estadual de saúde, membro do MSD, durante reunião com o Colegiado de Líderes da Assembleia Legislativa ontem (22) a tarde.
Na oportunidade, o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Soares, teceu duras críticas à privatização do SUS em Mato Grosso, pilotada pelo secretário estadual de Saúde, Pedro Henry. Para o gestor público, estadualizar os prontos socorros de Cuiabá e Várzea Grande para entregar a Organizações Sociais (OSS) é enterrar o SUS e gerar prejuízos milionários aos dois municípios, além de não solucionar a falta de leitos hospitalares.
O presidente da AL, Deputado Riva (PSD), posicionou-se firmemente favorável a esse entendimento e manifestou que irá lutar pela viabilização da proposta de reivindicar do governador Silval Barbosa uma fatia dos recursos  da Copa para a construção do Hospital Público Estadual no mesmo local onde está a obra paralisada do Hospital Central, além de um anexo destinado ao Hospital da Criança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Cartilha do Usuário do Sus