terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Henry deixa a Saúde e Silval anula atos administrativos

Secretário alega que vai tratar de problemas de saúde; governador o isenta de acúmulo de cargos


POLÍTICA / MUDANÇAS NO PAIAGUÁS


MIDIA NEWS / RAFAEL COSTA

Josi Pettengill/Secom-MT 
Pedro Henry, que anuncia afastamento da
Secretaria de Saúde de MT: ele alega doença





Após ser acusado de acúmulo de cargos, o deputado federal Pedro Henry (PP) revelou que não vai retornar ao cargo de secretário de Estado de Saúde. O motivo, já informado ao governador Silval Barbosa (PMDB), é a necessidade de permanecer um período em São Paulo para submeter a exames médicos.

Nos próximos meses, a Secretaria de Saúde será comandada pelo atual secretário-adjunto, Vander Fernandes, que assumiu a titularidade do cargo, com o afastamento do próprio Henry.
"Estou com a saúde debilitada. Enfrento problemas de peso, o que me causou problemas de pressão e desequilíbrio hormonal. Enquanto não resolver essa questão pessoal, não retorno ao cargo de secretário de Estado de Saúde", disse Henry, neste sábado (28).
O deputado destacou, no entanto, que não vai se licenciar da Câmara dos Deputados. "Estão me pressionando a conceder a vaga ao primeiro suplente, Roberto Dorner, mas não sou homem de ceder a pressão. Vou conversar com os médicos se haverá necessidade de afastamento do cargo", afirmou.

Questionado a respeito de qual função prefere ocupar, Henry sustentou que sua meta é continuar a frente do projeto de fortalecer a Saúde Pública do Estado. "A minha proposta é permanecer na secretária de Saúde, auxiliando o governador Silval Barbosa, que sempre apoiou minhas medidas, que visam à reestruturação do sistema da saúde estadual", disse Henry.

Com relação ao seu desempenho enquanto permaneceu à frente da Saúde Pública de Mato Grosso, Henry alegou que o setor enfrenta dificuldades em todo o país e considera que houve avanços por iniciativa do Estado.

"Tem o problema de subfinanciamento da Saúde Pública, que está sendo resolvido em parte com a Emenda 29, aprovada pelo Congresso Nacional. Desde que assumi a gestão, trabalhamos pela consolidação de projetos que estão visíveis agora como a construção de 120 novos leitos e a Parceria Pública Privada para retomar a obra do Hospital Central", explicou.


Anulação de atos

Neste sábado, o governador Silval Barbosa (PMDB) saiu em defesa de Pedro Henry e afirmou que não houve acúmulo de cargo. Conforme divulgado pelo jornal o Estado de S. Paulo, Henry assinou três atos administrativos na Secretaria de Saúde enquanto ocupava o cargo de deputado federal.

Até quinta-feira (25), ele não havia comunicado seu afastamento à Mesa Diretora da Câmara de Deputados.
"Houve a nomeação no dia 17, mas, não houve posse, o que impede o acúmulo de cargos. O Pedro Henry me pediu tempo para cuidar de problemas pessoais e também permanecer em Brasília um determinado período para trabalhar pela liberação de uma emenda parlamentar de R$ 50 milhões que será destinada a saúde pública de Mato Grosso", comentou Silval.

Para evitar problemas administrativos, Silval assegura que anulou os atos de Henry na Secretaria de saúde, no período em que coincidiu com o exercício do mandato de parlamentar.

"Tornei os atos administrativos sem efeito para suspender toda essa polêmica", assegurou o governador.


 

COMENTÁRIO MSD

>> O MSD DESEJA QUE PEDRO “MENSALEIRO SANGUESSUGA OSS” HENRY SEJA BANIDO DA VIDA PÚBLICA, PELA PROPOSTA CÍNICA DE DESTRUIR O SUS PRIVATIZANDO A SAÚDE E PELO SEU COTIDIANO ENVOLVIMENTO COM A CORRUPÇÃO.

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