27/04/2012 - 07h52
Redação 24 Horas News
O Governo de Mato Grosso promoveu um rombo de R$ 26 milhões nas contas das prefeituras municipais ao prolongar o atraso no repasse financeiro para financiamento dos programas e convênios da área da saúde. A situação estaria comprometendo a prestação de serviços para a população. O atraso vem desde o ano passado. A situação preocupa os prefeitos, pois existe uma cobrança constante da população. Além disso, os gestores são periodicamente notificados pelo Ministério Público para atender a comunidade.
A Secretaria de Saúde deixou de repassar os recursos para o Programa Saúde da Família (PSF), Programa de Apoio à Saúde Comunitária de Assentados Rurais (Pascar), Programa de Apoio ao Desenvolvimento e Implementação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde (PAICI), Diabetes, Farmácia Básica, Saúde Bucal, Alcance de Metas, entre outros.
O prefeito de Arenápolis informou que a divida do Estado para com sua cidade chega a R$ 271 mil. Nesse valor, segundo ele, não estão contabilizados os três meses de 2012.
O Governo contesta os números e alega que deve aproximadamente 30% do valor reclamado, gerando um impasse e a necessidade de se realizar um encontro de contas para dirimir as dúvidas e se chegar ao valor real.
Farid Tenório disse que a situação dificulta o atendimento a população e compromete a saúde pública, por que acaba provocando falta de medicamentos na farmácia básica e deixando a população que necessita de serviços essenciais, como o tratamento de diabetes, sem assistência, agravando o quadro de saúde dos mesmos. Ele pontuou ainda as constantes liminares concedidas pela Justiça a pedido do Ministério Público, obrigando o município a atender casos que implicam na utilização de recursos financeiros inexistentes ou que não estão programados.
“A população não quer saber se tem ou não dinheiro, ou se o estado está ou não repassando os recursos para custear a saúde pública, o cidadão quer é ser atendido e ver resolvido seu problema. Imagina que nós estamos completando um ano sem receber repasses do estado, como é que com nossos recursos próprios mantemos a demanda existe” reclamou o gestor.
O executivo de Arenápolis disse que não aceita o parcelamento destes débitos e cobram o repasse integral dos valores em atraso. Ele alega que não é possível esperar mais um ano para regularizar os repasse, pois a saúde da população deve ser priorizada e ela não espera.
==> ESSA ATITUDE DO GOVERNO DO ESTADO E DA SES - MT É CRIMINOSA E DEVE SER DENUNCIADA EM TODOS OS NÍVEIS.
==> O CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE PRECISA POSICIONAR-SE URGENTE EM RELAÇÃO A ESSA QUESTÃO.
==> O MINISTÉRIO PÚBLICO TEM QUE PARAR DE SER MÍOPE E DE SÓ VER A CONSEQUÊNCIA SEM IR NA REAL CAUSA DO PROBLEMA : A GESTÃO INCOMPETENTE, POLITIQUEIRA E DESONESTA DA SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE MATO GROSSO.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
A saúde está morrendo
DIÁRIO DE CUIABA - ARTIGOS - 27/04/2012
ROSIVALDO SENNA
Mesmo não sendo um título nada criativo ou inédito, infelizmente é o que está acontecendo com a saúde no Brasil. Do Brasil. Na verdade, do brasileiro. Pra ser mais exato, com os pobres do Brasil! Se bem que ultimamente o sistema está mais “democrático”. Este abandono, este desleixo, esta pouca-vergonha não é mais um privilégio só dos “menos favorecidos”. Agora, atinge uma classe que desde o governo Lula vem sendo denominada de emergente. Aquela que com um ganho real melhor está investindo num plano de saúde privado.
Porém, como já é de praxe no Brasil - pois nada é planejado e tudo de bom ou ruim acontece por acaso -, esbarra-se noutro problema não menos grave: a falta de planejamento. Ou seja, as prestadora de tais serviços não investiram para acompanhar a demanda e o que se vê hoje nos hospitais são filas intermináveis como, por exemplo, o ‘pronto- atendimento’ de um hospital de renome que trabalha com apenas dois pediatras para atender um grande número de crianças. E, ou que é pior, num ambiente fechado com grande retenção de vários tipos de vírus. Ou seja, se não pegar dengue, já que segundo os entendidos ela só é transmitida pela picada do mosquito, uma gripezinha não está descartada.
Sentimos o problema na pele. Recentemente, no período da manhã, fomos, eu e meu filho, acometidos de fortes dores no corpo e febre alta e tudo levava a crer que estávamos com dengue. De posse da nossa carteira da Unimed e documentos pessoais, é claro, resolvemos buscar atendimento médico. Pela proximidade com a nossa residência, primeiro fomos até o Hospital São Mateus. Na recepção, ficamos sabendo que havia 23 pessoas na nossa frente.
Incomodados com os sintomas e em busca de atendimento mais rápido, saímos em busca de outros hospitais. Resultado: passamos por mais três, e todos lotados. Retornamos à noite, e o quadro era o mesmo. Aí não teve jeito. Não dava mais para aguentar. Chegamos ao hospital por volta das 19 horas e lá pelas 10 fomos atendidos. Neste intervalo presenciamos várias discussões envolvendo pacientes, médicos e atendentes. E nessas andanças descobrimos uma coisa muito interessante. A Amecor, especialista em doenças cardíacas, não tem, durante a noite, médicos especialistas nesta área. Só clínico geral. O especialista só é chamado quando convocado. É...!
Mas a propaganda corre solta, com os hospitais e clínicas mostrando sua modernidade, seu aparelhamento de última geração e tudo mais. Do outro, o paciente que, mesmo pagando, não tem acesso a um tratamento digno e rápido. Alguma coisa está errada. Estamos à beira do caos. Quem viver, ou sobreviver, verá!
ROSIVALDO SENNA é jornalista em Cuiabá
==> MESMO COM APORTE DE RECUROS SIGNIFICATIVAMENTE MAIORES QUE OS DO SUS - É SÓ VER AS MENSALIDADES QUE OS PLANOS DE SAÚDE COBRAM E COMPARAR COM OS VALORES QUE O SUS RECEBE DOS GOVERNOS FEDERAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS - O SETOR PRIVADO TAMBÉM NÃO CONSEGUE OFERTAR ATENDIMENTO COM QUALIDADE AOS SEUS USUÁRIOS.
==> AS RAZÕES NO CASO SÃO OUTRAS, ENVOLVENDO A ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS NESSES HOSPITAIS, REGIDA PELA ÓTICA DO LUCRO DOS SEUS PROPRIETÁRIOS - EMPRESÁRIOS , TODOS ÊLES MUITO BEM DE VIDA .....
ROSIVALDO SENNA
Mesmo não sendo um título nada criativo ou inédito, infelizmente é o que está acontecendo com a saúde no Brasil. Do Brasil. Na verdade, do brasileiro. Pra ser mais exato, com os pobres do Brasil! Se bem que ultimamente o sistema está mais “democrático”. Este abandono, este desleixo, esta pouca-vergonha não é mais um privilégio só dos “menos favorecidos”. Agora, atinge uma classe que desde o governo Lula vem sendo denominada de emergente. Aquela que com um ganho real melhor está investindo num plano de saúde privado.
Porém, como já é de praxe no Brasil - pois nada é planejado e tudo de bom ou ruim acontece por acaso -, esbarra-se noutro problema não menos grave: a falta de planejamento. Ou seja, as prestadora de tais serviços não investiram para acompanhar a demanda e o que se vê hoje nos hospitais são filas intermináveis como, por exemplo, o ‘pronto- atendimento’ de um hospital de renome que trabalha com apenas dois pediatras para atender um grande número de crianças. E, ou que é pior, num ambiente fechado com grande retenção de vários tipos de vírus. Ou seja, se não pegar dengue, já que segundo os entendidos ela só é transmitida pela picada do mosquito, uma gripezinha não está descartada.
Sentimos o problema na pele. Recentemente, no período da manhã, fomos, eu e meu filho, acometidos de fortes dores no corpo e febre alta e tudo levava a crer que estávamos com dengue. De posse da nossa carteira da Unimed e documentos pessoais, é claro, resolvemos buscar atendimento médico. Pela proximidade com a nossa residência, primeiro fomos até o Hospital São Mateus. Na recepção, ficamos sabendo que havia 23 pessoas na nossa frente.
Incomodados com os sintomas e em busca de atendimento mais rápido, saímos em busca de outros hospitais. Resultado: passamos por mais três, e todos lotados. Retornamos à noite, e o quadro era o mesmo. Aí não teve jeito. Não dava mais para aguentar. Chegamos ao hospital por volta das 19 horas e lá pelas 10 fomos atendidos. Neste intervalo presenciamos várias discussões envolvendo pacientes, médicos e atendentes. E nessas andanças descobrimos uma coisa muito interessante. A Amecor, especialista em doenças cardíacas, não tem, durante a noite, médicos especialistas nesta área. Só clínico geral. O especialista só é chamado quando convocado. É...!
Mas a propaganda corre solta, com os hospitais e clínicas mostrando sua modernidade, seu aparelhamento de última geração e tudo mais. Do outro, o paciente que, mesmo pagando, não tem acesso a um tratamento digno e rápido. Alguma coisa está errada. Estamos à beira do caos. Quem viver, ou sobreviver, verá!
ROSIVALDO SENNA é jornalista em Cuiabá
==> MESMO COM APORTE DE RECUROS SIGNIFICATIVAMENTE MAIORES QUE OS DO SUS - É SÓ VER AS MENSALIDADES QUE OS PLANOS DE SAÚDE COBRAM E COMPARAR COM OS VALORES QUE O SUS RECEBE DOS GOVERNOS FEDERAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS - O SETOR PRIVADO TAMBÉM NÃO CONSEGUE OFERTAR ATENDIMENTO COM QUALIDADE AOS SEUS USUÁRIOS.
==> AS RAZÕES NO CASO SÃO OUTRAS, ENVOLVENDO A ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS NESSES HOSPITAIS, REGIDA PELA ÓTICA DO LUCRO DOS SEUS PROPRIETÁRIOS - EMPRESÁRIOS , TODOS ÊLES MUITO BEM DE VIDA .....
OSS vai assumir hospital de Mutum
DIARIO DE CUIABA 27/04/2012
JARDEL PATRÍCIO ARRUDA
Da Reportagem
O Hospital de Nova Mutum deve ser a primeira instituição municipal de saúde de Mato Grosso a seguir o modelo de gestão através de Organização Social de Saúde (OSS). O contrato para passar a administração das mãos públicas para a OSS está prevista para ocorrer já na próxima quarta-feira, dia 02 de Maio.
Este tipo de administração já foi adotado pelo governo estadual e várias unidades, entretanto é alvo de muitas críticas da classe médica e dos movimentos sociais.
No último sábado (21), houve uma reunião entre os médicos da cidade, organizada pelo Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), para debater a respeito da mudança que está prestes a ocorrer.
“Vamos tentar impedir isso de todas as formas. Manifestações, ações judiciais, tudo”, afirmou Elza Luiz de Queiroz, presidente do sindicato. Para ela, este tipo de gestão é ineficiente, além de contestado pela Justiça de vários estados.
Contudo, o sistema de gestão através de OSS é visto como uma forma de reduzir os gastos e continuar oferecendo o serviço de saúde para a população, conforme informações da prefeitura. O poder público municipal estaria gastando entre R$ 600 e R$ 800 mil mensais desde outubro do ano passado, quando assumiu o comando da unidade de saúde.
A Fundação Mutuense de Saúde, antiga responsável pela administração do Hospital Municipal de Nova Mutum, foi impedida pelo Tribunal de Contas do Estado de renovar o contrato devido à falta de certidão negativa no INSS e FGTS.
“Com a administração passando para uma OSS, o município vai continuar adquirindo serviços do hospital, mas a unidade poderá também aceitar planos de saúde e realizar atendimentos particulares e, aos poucos, tornar-se auto-sustentável”, alegou o prefeito Lírio Lautenschlager, em matéria publicada pela assessoria.
O Edital para a seleção da OSS que vai gerir o hospital municipal de Nova Mutum foi publicado no dia 17 abril. O chamamento público, como é denominado esse trâmite nos anais burocráticos, vai durar até o último dia deste mês.
==> MAIS UM PÉSSIMO EXEMPLO DE IRRESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA, BASEADA NA INICIATIVA DO EX - SECRETÁRIO MENSALEIRO - SANGUESSUGA PEDRO HENRY E DE SEU SEGUIDOR VANDER FERNANDES, CUJAS AÇÕES A FRENTE DA SES TAMBEM JÁ ESTÃO SOB INVESTIGAÇÃO . AS OSS EM TODO O BRASIL TEM SE ENVOLVIDO COM TODA SORTE DE IRREGULARIDADES E PATIFARIAS, COM RARAS E HONROSAS EXCEÇÕES....
==> ENTRE ATENDER UM PACIENTE DO SUS OU DE PLANOS DE SAÚDE E PRIVADOS, QUEM SERÁ QUE A OSS VAI ESCOLHER ??? ADIVINHEM QUEM VAI PRO FIM DA FILA ????????
==> CADÊ O MINISTÉRIO PÚBLICO .................
Dengue segue sem controle no estado
DIARIO DE CUIABA 27/04/2012
Da Redação
O surgimento do vírus tipo 4 – ao qual a maioria da população não estava imune – fez explodir os registros de dengue em Cuiabá e Várzea Grande nestes primeiros quatro meses do ano.
Entre 1º de janeiro e ontem, o número de casos registrados em Cuiabá chegou a 4.506, o que representa um aumento de 1.377% em relação ao mesmo período de 2011, quando foram confirmados 305 casos.
O salto em Várzea Grande foi ainda maior no mesmo período – de 1.419%. Entre 1° de janeiro e 26 de abril, a Cidade Industrial computou 1.459 contra 96 no mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados ontem pela Secretaria de Estado de Saúde.
Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde da secretaria, Oberdan Ferreira Coutinho Lira, todas as vezes em que há troca do vírus predominante, ou um novo vírus, há risco de epidemias porque parte da população não está imune a ele. “Além disso, casos graves podem aumentar porque estão relacionados a sucessivas infecções por diferentes vírus da doença”, diz.
As regiões prioritárias que apresentaram a circulação do vírus 4 foram Várzea Grande, Cuiabá, redondezas de Diamantino (especificamente Nobres).
A secretaria continua a recomendar medidas de prevenção contra a doença: manter as caixas d’água, tonéis, barris e outros recipientes que armazenam água totalmente tampados e limpos, lavando-os com escova e sabão regularmente. Deve-se remover tudo o que possa impedir a água de correr pelas calhas e não deixar que a água da chuva fique acumulada sobre as lajes.
==> ESTA EXPLOSÃO DA DENGUE JÁ MAIS DO QUE ERA ANUNCIADA, NÃO SÓ PELA VOLTA DO VIRUS TIPO 4 , MAS PRINCIPALMENTE PELO DESCASO DO PODER PÚBLICO EM ADOTAR ANTERIORMENTE MEDIDAS EFICAZES PARA EVITAR A MULTIPLICAÇÃO DOS CRIADOUROS DE MOSQUITO. AO NÃO INCREMENTAR A LIMPEZA DAS ÁREAS PÚBLICAS E NAÕ APERTAR A FISCALIZAÇÃO EM CIMA DOS FOCOS DOMICILIARES, AS AUTORIDADES SANITÁRIAS FORAM OMISSAS E DEVERIAM SER PENALIZADAS POR ISSO.
Falta remédio para hipertensão e diabetes em VG
DIARIO DE CUIABA 27/04/2012
SAÚDE
JÉSSICA BENITEZ
Da Reportagem
Enquanto uma grande quantidade de remédios vencidos permanece em um depósito do Centro de Zoonoses de Várzea Grande, os estoques das unidades de saúde do município estão em baixa e há falta de certos medicamentos.
Em uma policlínica do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, o estoque de medicamentos se mantém baixo. A cada semana, uma lista de remédios é solicitada, de acordo com a demanda necessária. Porém, algumas medicações estão em falta desde que a nova direção tomou conta da farmácia municipal (em março de 2012), como o Metformina, destinado a diabéticos.
Outros remédios, como os destinados a hipertensos, têm sempre uma procura bem maior do que a oferta. “Atendemos uma demanda grande de idosos e quando não tem o de pressão, eles vão para casa sem”, conta um funcionário da policlínica.
Já no pronto-socorro a situação é menos complicada. A equipe responsável pela farmácia explica que não há escassez drástica de nada. Somente os remédios Dalacin (antibiótico), Diformo (morfina) e Cinarisina (labirintite) estão em falta, porém por pouco tempo, segundo funcionários.
Quando tomou posse, em novembro de 2011, o atual secretario Municipal de Saúde de Várzea Grande, Marcos José da Silva, solicitou um balanço geral de tudo que estava acontecendo dentro da pasta. Para surpresa, não só dele como da população várzea-grandense, o resultado não foi nada positivo.
Cerca de 20 mil medicamentos foram encontrados nos estoques de policlínicas e do pronto-socorro com o prazo de validade ultrapassado. Ao todo, 400 remédios com funções distintas foram encontrados vencidos.
As medicações encontradas em maior quantidade são:
Cloridrato de Biperideno (14.475 comprimidos) indicado para: síndrome parkinsoniana, especialmente para controlar sintomas de rigidez e tremor; sintomas extrapiramidais como distonias agudas, acatisia e síndromes parkinsonianas induzidas por neurolépticos e outros fármacos similares.
Coletor de urina infantil (3.500 unidades) nome explicativo.
Brometo de Fenoterol - gotas (2.220 unidades) indicado para: tratamento de asma brônquica, pneumonia bronquite e tuberculose.
Digevita (1.240 unidades) indicado para: amenizar os distúrbios da motilidade gastrintestinal, situações de refluxo gastroesofágico, náuseas, vômitos e para facilitar procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.
Segundo o próprio secretário, ainda não se pode afirmar nada, pois o levantamento não foi aprofundado, porém, tudo será apurado de forma correta. “O caso está sendo avaliado pelo prefeito e também pela Controladoria Geral que irá analisar o caso. Os responsáveis serão encontrados”, garante Marcos. Também se espera saber qual foi o tamanho do prejuízo, bem como se foi ou não um ato de ‘má fé’.
Para um dos ex-secretários da pasta, Renato Tetila, que esteve no comando da secretaria há dois anos, o mais importante é saber o motivo de estes remédios não terem sido entregues aos pacientes. “Os remédios estão vencidos agora. Por que não seguiram seus destinos antes? Tudo isso ocorreu porque ficaram guardados. Mas o que resta é aguardar o resultado”, disse Tetila.
==> FILHO FEIO NUNCA TEM PAI... CABE AO MINISTÉRIO PÚBLICO APURAR E ENCAMINHAR A JUSTIÇA OS RESULTADOS ... MAIS UMA VEZ A POPULAÇÃO SOFRE COM O DESCALABRO DE PSEUDO-GESTORES INCOMPETENTES E DESCOMPROMISSADOS COM A SAÚDE PÚBLICA.
SAÚDE
JÉSSICA BENITEZ
Da Reportagem
Enquanto uma grande quantidade de remédios vencidos permanece em um depósito do Centro de Zoonoses de Várzea Grande, os estoques das unidades de saúde do município estão em baixa e há falta de certos medicamentos.
Em uma policlínica do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, o estoque de medicamentos se mantém baixo. A cada semana, uma lista de remédios é solicitada, de acordo com a demanda necessária. Porém, algumas medicações estão em falta desde que a nova direção tomou conta da farmácia municipal (em março de 2012), como o Metformina, destinado a diabéticos.
Outros remédios, como os destinados a hipertensos, têm sempre uma procura bem maior do que a oferta. “Atendemos uma demanda grande de idosos e quando não tem o de pressão, eles vão para casa sem”, conta um funcionário da policlínica.
Já no pronto-socorro a situação é menos complicada. A equipe responsável pela farmácia explica que não há escassez drástica de nada. Somente os remédios Dalacin (antibiótico), Diformo (morfina) e Cinarisina (labirintite) estão em falta, porém por pouco tempo, segundo funcionários.
Quando tomou posse, em novembro de 2011, o atual secretario Municipal de Saúde de Várzea Grande, Marcos José da Silva, solicitou um balanço geral de tudo que estava acontecendo dentro da pasta. Para surpresa, não só dele como da população várzea-grandense, o resultado não foi nada positivo.
Cerca de 20 mil medicamentos foram encontrados nos estoques de policlínicas e do pronto-socorro com o prazo de validade ultrapassado. Ao todo, 400 remédios com funções distintas foram encontrados vencidos.
As medicações encontradas em maior quantidade são:
Cloridrato de Biperideno (14.475 comprimidos) indicado para: síndrome parkinsoniana, especialmente para controlar sintomas de rigidez e tremor; sintomas extrapiramidais como distonias agudas, acatisia e síndromes parkinsonianas induzidas por neurolépticos e outros fármacos similares.
Coletor de urina infantil (3.500 unidades) nome explicativo.
Brometo de Fenoterol - gotas (2.220 unidades) indicado para: tratamento de asma brônquica, pneumonia bronquite e tuberculose.
Digevita (1.240 unidades) indicado para: amenizar os distúrbios da motilidade gastrintestinal, situações de refluxo gastroesofágico, náuseas, vômitos e para facilitar procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.
Segundo o próprio secretário, ainda não se pode afirmar nada, pois o levantamento não foi aprofundado, porém, tudo será apurado de forma correta. “O caso está sendo avaliado pelo prefeito e também pela Controladoria Geral que irá analisar o caso. Os responsáveis serão encontrados”, garante Marcos. Também se espera saber qual foi o tamanho do prejuízo, bem como se foi ou não um ato de ‘má fé’.
Para um dos ex-secretários da pasta, Renato Tetila, que esteve no comando da secretaria há dois anos, o mais importante é saber o motivo de estes remédios não terem sido entregues aos pacientes. “Os remédios estão vencidos agora. Por que não seguiram seus destinos antes? Tudo isso ocorreu porque ficaram guardados. Mas o que resta é aguardar o resultado”, disse Tetila.
==> FILHO FEIO NUNCA TEM PAI... CABE AO MINISTÉRIO PÚBLICO APURAR E ENCAMINHAR A JUSTIÇA OS RESULTADOS ... MAIS UMA VEZ A POPULAÇÃO SOFRE COM O DESCALABRO DE PSEUDO-GESTORES INCOMPETENTES E DESCOMPROMISSADOS COM A SAÚDE PÚBLICA.
terça-feira, 24 de abril de 2012
A serviço do paciente, não da indústria
FOLHA DE S.PAULO - 22/04/2012 - TENDÊNCIAS / DEBATES
Os meios de comunicação frequentemente surpreendem o público com descobertas fantásticas e novos avanços da medicina para diagnóstico ou cura de doenças.
São novos estudos no campo da genética, novas técnicas em cirurgia, novos equipamentos ou terapias inovadoras que podem até parecer prenúncio de imortalidade.
Ao mesmo tempo, esses meios de comunicação publicam pesquisas mostrando que a saúde esta entre as grandes aflições dos brasileiros.
Afinal, um problema que sempre foi complexo vem se agravando porque envolve cada vez mais interesses, muitas vezes conflitantes.
Assegurar o respeito os princípios de equidade e universalidade previstos na constituição brasileira tem de levar em conta variantes como inovações tecnológicas, práticas médicas, administração hospitalar, regulação pelos órgãos oficiais, sistemas de financiamento (público e privado), medição de resultados, pesquisas cientificas, relação entre médico e paciente e políticas abrangentes.
Os sistemas de saúde estão quebrados internacionalmente. Talvez uma das razões seja o fato de, ao contrário de outras indústrias, não incluírem adequadamente temas como padronizações, geração de valor, indicadores de performance.
E talvez isso não tenha acontecido pelo receio que a comunidade médica tem de perder sua autonomia e sua individualidade.
Esse conceito decorre da formação individualizada dos médicos, da falta de uma visão da necessidade de trabalho em equipe e da fragmentação da pratica assistencial.
Médicos e paciente se tornaram dependentes de um sistema dominado por fornecedores de equipamentos, próteses, drogas, insumos ou serviços financeiros sem compromissos com os preceitos constitucionais que deveriam reger o modelo de assistência médica no Brasil.
CLAUDIO LUIZ LOTTENBERG (EDITADO)
Nascido em São Paulo, é mestre e doutor em Oftalmologia, sendo médico graduado pela Escola Paulista de Medicina.
Professor co-orientador do curso de Pós-Graduação em Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo.
Professor Titular do curso do MBA em Saúde do IBMEC, São Paulo.
Autor do livro "A Saúde Brasileira pode dar Certo" pela editora Atheneu, 1a. Edição dezembro de 2006.
Ex-Secretário Municipal de Saúde do município de São Paulo, gestão José Serra.
Presidente da Sociedade Brasileira de Laser e Cirurgia em Oftalmologia – gestão 2007/09.
É presidente do Hospital Israelita Albert Einstein desde dezembro de 2001.
Os meios de comunicação frequentemente surpreendem o público com descobertas fantásticas e novos avanços da medicina para diagnóstico ou cura de doenças.
São novos estudos no campo da genética, novas técnicas em cirurgia, novos equipamentos ou terapias inovadoras que podem até parecer prenúncio de imortalidade.
Ao mesmo tempo, esses meios de comunicação publicam pesquisas mostrando que a saúde esta entre as grandes aflições dos brasileiros.
Afinal, um problema que sempre foi complexo vem se agravando porque envolve cada vez mais interesses, muitas vezes conflitantes.
Assegurar o respeito os princípios de equidade e universalidade previstos na constituição brasileira tem de levar em conta variantes como inovações tecnológicas, práticas médicas, administração hospitalar, regulação pelos órgãos oficiais, sistemas de financiamento (público e privado), medição de resultados, pesquisas cientificas, relação entre médico e paciente e políticas abrangentes.
Os sistemas de saúde estão quebrados internacionalmente. Talvez uma das razões seja o fato de, ao contrário de outras indústrias, não incluírem adequadamente temas como padronizações, geração de valor, indicadores de performance.
E talvez isso não tenha acontecido pelo receio que a comunidade médica tem de perder sua autonomia e sua individualidade.
Esse conceito decorre da formação individualizada dos médicos, da falta de uma visão da necessidade de trabalho em equipe e da fragmentação da pratica assistencial.
Médicos e paciente se tornaram dependentes de um sistema dominado por fornecedores de equipamentos, próteses, drogas, insumos ou serviços financeiros sem compromissos com os preceitos constitucionais que deveriam reger o modelo de assistência médica no Brasil.
sábado, 21 de abril de 2012
Empresa de secretário prestou serviços ao MT Saúde
DIÁRIO DE CUIABA
JARDEL PATRÍCIO ARRUDA
Da Reportagem
Uma empresa do secretário de Estado de Saúde, Vander Fernandes, prestou serviços para o MT Saúde enquanto ele já atuava como secretário-adjunto da pasta e, mais tarde, titular. Vander é um dos três sócios-proprietários do Centro de Infusão de Biológicos de MT (CIB), empresa especializada em tratamento assistido em reumatologia.
O Ministério Público Estadual (MP) recebeu esta semana uma representação contra Vander, a qual será analisada pela Coordenadoria de Patrimônio Público.
Após analise, a representação será distribuída a um promotor, que iniciará uma investigação e, se fundamentada, poderá oferecer denúncia contra o gestor público.
A representação feita ao Ministério Público alega que o Centro de Infusão passou a atender servidores estaduais através do MT Saúde, justamente depois que Vander Fernandes assumiu um cargo na secretaria.
Vander Fernandes assumiu o cargo de secretário-adjunto na Secretaria de Saúde em maio de 2010, tendo assumido como titular da pasta no fim de 2011, quando o então secretário Pedro Henry voltou ao Congresso Federal “para garantir verbas de emendas orçamentárias”.
O secretário também teria aproveitado da sua posição e usado políticas públicas para fazer com que pacientes do SUS fossem encaminhados preferencialmente para o Hospital Geral Universitário, para o qual a empresa de Vander Fernandes presta serviços como terceirizada em 2010, sendo a responsável por terapia assistida daquele hospital.
Uma matéria produzida pela assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde em agosto de 2010 anunciava que o Hospital Julio Müller e o Hospital Geral Universitário passariam a ser referências e contariam com um centro de terapias assistidas.
Segundo essa mesma matéria, o autor deste plano foi o então secretário-adjunto Vander Fernandes.
Na referida matéria ele argumenta, para justificar o encaminhamento de pacientes, que “houve a necessidade de incrementar a eficiência da gestão na dispensação (sic) desses medicamentos excepcionais, ou de alto custo que têm prescrição de infusão, o que dará ao paciente no tratamento conforto e segurança”.
A assessoria de imprensa da SES afirmou que Vander Fernandes não vai se pronunciar sobre o assunto, mas, se for notificado, “apresentará as provas de sua inocência e enviará cópias à imprensa”.
Ainda de acordo com a assessoria, o Centro de Infusão de Biológicos de MT deixou de prestar serviços ao Estado e o secretário de Saúde estaria processando outro veículo de comunicação que produziu uma primeira matéria sobre o assunto – que não teria publicado a defesa de Vander.
Apesar de, segundo a assessoria, o Centro de Infusão de Biológicos ter deixado de prestar serviços ao MT Saúde, o nome da empresa ainda aparece no site do plano estadual de saúde como unidade conveniada.
Por sua vez, Adriana Naitelli, administradora do CIB, nega qualquer hipótese de a empresa ter recebido algum benefício em decorrência do cargo público ocupado por Vander.
“Isso não procede. Sempre quem negociou os convênios fui eu, não ele, não tem como ele ter beneficiado”, disse.
Ainda de acordo com ela, o MT Saúde possui até mesmo dívidas com o CIB, o que, de acordo com ela, refutaria as acusações feitas contra o secretário.
==> ABSOLUTAMENTE IMORAL, ISSO DEVIA DAR CADEIA. EM TEMPO, A ADMINISTRADORA DO CIB É ESPOSA DO SECRETÁRIO.
JARDEL PATRÍCIO ARRUDA
Da Reportagem
Uma empresa do secretário de Estado de Saúde, Vander Fernandes, prestou serviços para o MT Saúde enquanto ele já atuava como secretário-adjunto da pasta e, mais tarde, titular. Vander é um dos três sócios-proprietários do Centro de Infusão de Biológicos de MT (CIB), empresa especializada em tratamento assistido em reumatologia.
O Ministério Público Estadual (MP) recebeu esta semana uma representação contra Vander, a qual será analisada pela Coordenadoria de Patrimônio Público.
Após analise, a representação será distribuída a um promotor, que iniciará uma investigação e, se fundamentada, poderá oferecer denúncia contra o gestor público.
A representação feita ao Ministério Público alega que o Centro de Infusão passou a atender servidores estaduais através do MT Saúde, justamente depois que Vander Fernandes assumiu um cargo na secretaria.
Vander Fernandes assumiu o cargo de secretário-adjunto na Secretaria de Saúde em maio de 2010, tendo assumido como titular da pasta no fim de 2011, quando o então secretário Pedro Henry voltou ao Congresso Federal “para garantir verbas de emendas orçamentárias”.
O secretário também teria aproveitado da sua posição e usado políticas públicas para fazer com que pacientes do SUS fossem encaminhados preferencialmente para o Hospital Geral Universitário, para o qual a empresa de Vander Fernandes presta serviços como terceirizada em 2010, sendo a responsável por terapia assistida daquele hospital.
Uma matéria produzida pela assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde em agosto de 2010 anunciava que o Hospital Julio Müller e o Hospital Geral Universitário passariam a ser referências e contariam com um centro de terapias assistidas.
Segundo essa mesma matéria, o autor deste plano foi o então secretário-adjunto Vander Fernandes.
Na referida matéria ele argumenta, para justificar o encaminhamento de pacientes, que “houve a necessidade de incrementar a eficiência da gestão na dispensação (sic) desses medicamentos excepcionais, ou de alto custo que têm prescrição de infusão, o que dará ao paciente no tratamento conforto e segurança”.
A assessoria de imprensa da SES afirmou que Vander Fernandes não vai se pronunciar sobre o assunto, mas, se for notificado, “apresentará as provas de sua inocência e enviará cópias à imprensa”.
Ainda de acordo com a assessoria, o Centro de Infusão de Biológicos de MT deixou de prestar serviços ao Estado e o secretário de Saúde estaria processando outro veículo de comunicação que produziu uma primeira matéria sobre o assunto – que não teria publicado a defesa de Vander.
Apesar de, segundo a assessoria, o Centro de Infusão de Biológicos ter deixado de prestar serviços ao MT Saúde, o nome da empresa ainda aparece no site do plano estadual de saúde como unidade conveniada.
Por sua vez, Adriana Naitelli, administradora do CIB, nega qualquer hipótese de a empresa ter recebido algum benefício em decorrência do cargo público ocupado por Vander.
“Isso não procede. Sempre quem negociou os convênios fui eu, não ele, não tem como ele ter beneficiado”, disse.
Ainda de acordo com ela, o MT Saúde possui até mesmo dívidas com o CIB, o que, de acordo com ela, refutaria as acusações feitas contra o secretário.
==> ABSOLUTAMENTE IMORAL, ISSO DEVIA DAR CADEIA. EM TEMPO, A ADMINISTRADORA DO CIB É ESPOSA DO SECRETÁRIO.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Ilegal e Imoral
Secretário titular da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso considera “legal” ocupar cargo público e ao mesmo ser diretor de empresa particular que fatura milhões do SUS e de autarquia estadual
Vander Fernandes favorece sua empresa
particular direcionando atendimento no SUS
MATO GROSSO POPULAR
Da redação
Vander Fernandes, secretário estadual de saúde de MT, “tudo dominado”: dono do Centro de Infusão de Biológicos de Mato Grosso Ltda (CIB), o secretário-empresário atende segurados do MT Saúde como médico, prescreve tratamentos que são feitos por sua empresa e ainda criou uma reserva de mercado ao direcionar pacientes com doenças reumatóides para o HGU
Foto APacheco
O secretário adjunto da Secretaria
Estadual de Saúde de Mato
Grosso (SES-MT) em 05 de
maio de 2010. Desde então, a
empresa do secretário já faturou,
apenas do Instituto MT
Saúde, o seguro saúde dos servidores
públicos do Estado,
cerca de R$ 1,2 milhões – dos
quais, o secretário alega que a
SAD-MT ainda deve cerca de
R$ 600 mil à sua empresa.
Até a chegada de Vander
Fernandes à cúpula da SESMT,
sua empresa tinha como
clientes, exclusivamente, pacientes
encaminhados pelo próprio
Vander, a partir de seu
consultório, por clínicas e hospitais
privados, bem como pela
cooperativa médica Unimed
Cuiabá. O faturamento médio
anual era o de uma microempresa,
categoria na qual, de
fato, o CIB se enquadrava – e
ainda se enquadra, apesar do
faturamento anual já ter ultrapassado
o limite legal para esta
categoria fiscal - uma vez que
tem um capital social de meros
R$ 12 mil.
Depois que Fernandes chegou
na SES-MT, o CIB passou
a ter faturamentos recordes
sucessivos, que cumulativamente,
desde então, já somam
algo em torno de R$ 5 milhões.
Ressalte-se que, a maior parte
deste faturamento, veio de clientes
como a Unimed e o Hospital
Geral Universitário
(HGU).
A ascensão de Fernandes
na esfera do poder público, no
entanto, gerou de fato um amplo
campo de negócios e possibilidades
de faturamento
para o CIB, como se verá.
Uma das primeiras ações de
impacto do então secretário
adjunto de saúde, foi o convencimento
da SES-MT a estabelecer
um conjunto de regras
reordenando e sistematizando
o acesso dos usuários
do Sistema Único de Saúde
(SUS) em Mato Grosso aos
tratamentos terapêuticos com
medicação assistida.
A proposta de Vander Fernandes,
anunciada em início
de agosto de 2010, devidamente
aprovada e implementada
pela SES-MT, foi a de
concentrar o atendimento dos
usuários do SUS que necessitassem
de tratamento por
medicação assistida em poucos
núcleos, em tese, para
melhorar a qualidade do atendimento,
evitar escassez de
medicamentos e driblar as dificuldades
de aquisição dos
mesmos em função da burocracia
exigida nas compras feitas
pelo poder público.
No final de 2010, a SES
definiu os hospitais Universitário
Julio Müller (HUJM) e o
Hospital Geral Universitário
(HGU) em Cuiabá como referências
para o tratamento de
doenças como a Artrite Reumatóide,
Lúpus Eritematoso
Sistêmico, Doença de Chron,
Hepatites Virais, Espondilite,
Anquilosonte, dentre outras -
cujos procedimentos envolvem
medicamentos de alto
custo e, muitas vezes, se estendem
por longo prazo.
Detalhe fundamental e o
“pulo do gato” de Fernandes
para engrossar o faturamento
de sua empresa com esta medida:
neste último, no HGU, o
Centro de Terapia Assistida
(CTA) é terceirizado para o
Centro de Infusão de Biológicos,
de Vander Fernandes. Ou
seja, na prática, o secretário
Vander Fernandes criou uma
reserva de mercado ao direcionar
pacientes do SUS para o
UHJM e para o HGU onde sua
empresa de Terapia Assistida
presta serviço.
Entrevistado pelo CO Popular
– depois de mais de 30
dias de insistentes tentativas de
se falar pessoalmente com o
agora secretário titular da SESMT
-, Vander Fernandes admitiu
tranquilamente que não se
sente em nada constrangido
com a situação, pois acredita
não haver imoralidade ou ilegalidade
na sua dupla função
de empresário e servidor público
que detém o poder da
caneta e a chave do cofre do
segundo maior orçamento do
estado.
Para Vander Fernandes,
não há impedimento legal para
que ele seja Secretário de Estado
ao mesmo tempo em que
se mantém na condição de sócio-
proprietário e diretor administrativo-
financeiro do Centro
de Infusão de Biológicos
(CIB). Ele argumentou que sua
empresa não prestaria serviços
para SES-MT ou outro órgão
público e que, em seu entendimento,
o MT Saúde é uma instituição
privada.
O secretário está amplamente
equivocado, ou faz-se de
desinformado para não assumir
que vive uma situação funcional
ilegal e que comete improbidade
administrativa ao
tomar decisões na SES que
beneficiam financeiramente,
por vias indiretas, a sua empresa
e, conseqüente, a si mesmo.
É público – está no site do
próprio Instituto – que “Instituto
de Assistência à Saúde
do Servidor do Estado de
Mato Grosso-Mato Grosso
Saúde, foi criado pela Lei
Complementar nº 127 , de 11/
07/2003, e trata-se de uma autarquia
dotada de personalidade
jurídica de direito público, com patrimônio
próprio e autonomia
administrativa e financeira,
tendo suas atividades supervisionadas
pela Secretaria de Estado
de Administração –
"SAD”.
Portanto, sendo autarquia
pública o MT Saúde e sendo
os pacientes do SUS obrigados
a cumprirem as políticas
de encaminhamentos para tratamento
definidas pela SESMT
sob ordens de Vander
Fernandes, ao contrário do
que afirma e diz pensar o secretário,
ele está sim, em uma
situação funcional irregular e
auferindo vantagens empresariais
deste fato, o que contraria
o artigo 37 da Constituição
Federal, o Estatuto do
Servidor Público de Mato
Grosso e mesmo a Lei 8.429/
92 que trata os casos de improbidade
administrativa no
exercício de cargos públicos.
Diante da flagrante irregularidade,
resta aguardar que o
Ministério Público Estadual
tome as devidas providencias.
ESTA IMORALIDADE ABSOLUTA É MAIS UMA DAS REALIZAÇÕES DO GOVERNO SILVAL NA ÁREA DA SAÚDE.
PELO VISTO , VAMOS SENTIR SAUDADES DE PEDRO HENRY ..........
Vander Fernandes favorece sua empresa
particular direcionando atendimento no SUS
MATO GROSSO POPULAR
Da redação
Vander Fernandes, secretário estadual de saúde de MT, “tudo dominado”: dono do Centro de Infusão de Biológicos de Mato Grosso Ltda (CIB), o secretário-empresário atende segurados do MT Saúde como médico, prescreve tratamentos que são feitos por sua empresa e ainda criou uma reserva de mercado ao direcionar pacientes com doenças reumatóides para o HGU
Foto APacheco
O secretário adjunto da Secretaria
Estadual de Saúde de Mato
Grosso (SES-MT) em 05 de
maio de 2010. Desde então, a
empresa do secretário já faturou,
apenas do Instituto MT
Saúde, o seguro saúde dos servidores
públicos do Estado,
cerca de R$ 1,2 milhões – dos
quais, o secretário alega que a
SAD-MT ainda deve cerca de
R$ 600 mil à sua empresa.
Até a chegada de Vander
Fernandes à cúpula da SESMT,
sua empresa tinha como
clientes, exclusivamente, pacientes
encaminhados pelo próprio
Vander, a partir de seu
consultório, por clínicas e hospitais
privados, bem como pela
cooperativa médica Unimed
Cuiabá. O faturamento médio
anual era o de uma microempresa,
categoria na qual, de
fato, o CIB se enquadrava – e
ainda se enquadra, apesar do
faturamento anual já ter ultrapassado
o limite legal para esta
categoria fiscal - uma vez que
tem um capital social de meros
R$ 12 mil.
Depois que Fernandes chegou
na SES-MT, o CIB passou
a ter faturamentos recordes
sucessivos, que cumulativamente,
desde então, já somam
algo em torno de R$ 5 milhões.
Ressalte-se que, a maior parte
deste faturamento, veio de clientes
como a Unimed e o Hospital
Geral Universitário
(HGU).
A ascensão de Fernandes
na esfera do poder público, no
entanto, gerou de fato um amplo
campo de negócios e possibilidades
de faturamento
para o CIB, como se verá.
Uma das primeiras ações de
impacto do então secretário
adjunto de saúde, foi o convencimento
da SES-MT a estabelecer
um conjunto de regras
reordenando e sistematizando
o acesso dos usuários
do Sistema Único de Saúde
(SUS) em Mato Grosso aos
tratamentos terapêuticos com
medicação assistida.
A proposta de Vander Fernandes,
anunciada em início
de agosto de 2010, devidamente
aprovada e implementada
pela SES-MT, foi a de
concentrar o atendimento dos
usuários do SUS que necessitassem
de tratamento por
medicação assistida em poucos
núcleos, em tese, para
melhorar a qualidade do atendimento,
evitar escassez de
medicamentos e driblar as dificuldades
de aquisição dos
mesmos em função da burocracia
exigida nas compras feitas
pelo poder público.
No final de 2010, a SES
definiu os hospitais Universitário
Julio Müller (HUJM) e o
Hospital Geral Universitário
(HGU) em Cuiabá como referências
para o tratamento de
doenças como a Artrite Reumatóide,
Lúpus Eritematoso
Sistêmico, Doença de Chron,
Hepatites Virais, Espondilite,
Anquilosonte, dentre outras -
cujos procedimentos envolvem
medicamentos de alto
custo e, muitas vezes, se estendem
por longo prazo.
Detalhe fundamental e o
“pulo do gato” de Fernandes
para engrossar o faturamento
de sua empresa com esta medida:
neste último, no HGU, o
Centro de Terapia Assistida
(CTA) é terceirizado para o
Centro de Infusão de Biológicos,
de Vander Fernandes. Ou
seja, na prática, o secretário
Vander Fernandes criou uma
reserva de mercado ao direcionar
pacientes do SUS para o
UHJM e para o HGU onde sua
empresa de Terapia Assistida
presta serviço.
Entrevistado pelo CO Popular
– depois de mais de 30
dias de insistentes tentativas de
se falar pessoalmente com o
agora secretário titular da SESMT
-, Vander Fernandes admitiu
tranquilamente que não se
sente em nada constrangido
com a situação, pois acredita
não haver imoralidade ou ilegalidade
na sua dupla função
de empresário e servidor público
que detém o poder da
caneta e a chave do cofre do
segundo maior orçamento do
estado.
Para Vander Fernandes,
não há impedimento legal para
que ele seja Secretário de Estado
ao mesmo tempo em que
se mantém na condição de sócio-
proprietário e diretor administrativo-
financeiro do Centro
de Infusão de Biológicos
(CIB). Ele argumentou que sua
empresa não prestaria serviços
para SES-MT ou outro órgão
público e que, em seu entendimento,
o MT Saúde é uma instituição
privada.
O secretário está amplamente
equivocado, ou faz-se de
desinformado para não assumir
que vive uma situação funcional
ilegal e que comete improbidade
administrativa ao
tomar decisões na SES que
beneficiam financeiramente,
por vias indiretas, a sua empresa
e, conseqüente, a si mesmo.
É público – está no site do
próprio Instituto – que “Instituto
de Assistência à Saúde
do Servidor do Estado de
Mato Grosso-Mato Grosso
Saúde, foi criado pela Lei
Complementar nº 127 , de 11/
07/2003, e trata-se de uma autarquia
dotada de personalidade
jurídica de direito público, com patrimônio
próprio e autonomia
administrativa e financeira,
tendo suas atividades supervisionadas
pela Secretaria de Estado
de Administração –
"SAD”.
Portanto, sendo autarquia
pública o MT Saúde e sendo
os pacientes do SUS obrigados
a cumprirem as políticas
de encaminhamentos para tratamento
definidas pela SESMT
sob ordens de Vander
Fernandes, ao contrário do
que afirma e diz pensar o secretário,
ele está sim, em uma
situação funcional irregular e
auferindo vantagens empresariais
deste fato, o que contraria
o artigo 37 da Constituição
Federal, o Estatuto do
Servidor Público de Mato
Grosso e mesmo a Lei 8.429/
92 que trata os casos de improbidade
administrativa no
exercício de cargos públicos.
Diante da flagrante irregularidade,
resta aguardar que o
Ministério Público Estadual
tome as devidas providencias.
ESTA IMORALIDADE ABSOLUTA É MAIS UMA DAS REALIZAÇÕES DO GOVERNO SILVAL NA ÁREA DA SAÚDE.
PELO VISTO , VAMOS SENTIR SAUDADES DE PEDRO HENRY ..........
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Estado cancela contratos com OSS que gerencia hospitais de Sorriso e Colíder
O DOCUMENTO
13/04/2012 - 08h57
Da Redação
O Governo do Estado anunciou nesta sexta-feira a recisão do contrato com a OSS (Organização Social de Saúde) Instituto Social Fibra, responsável pela gestão dos Hospitais Regionais de Sorriso e Colíder. O Estado alega que a OSS descumpriu alguns ítens fundamentais no contato firmado no início deste ano.
Um dos ítens, segundo a nota, é de que os recursos repassados a OSS não foram destinados a uma conta específica para a gestão do hospital, e sim a conta pópria do Instituto. Até o momento, foram repassados R$ 5,1 milhões ao Instituto para a gestão dos dois hospitais.
Para evitar a interrupção no atendimento, o Estado firmou um contrato emergencial de 180 com o Instituto Pernambucano de Assistência em Saúde (IPAS), que estará assumindo as duas unidades no dia 13 de abril. O IPAS é responsável pela gestão do Hospital Metropolitano do Cristo Rei.
O sistema de gestão dos Hospitais Regionais por Organizações Sociais começou a ser implantado em Mato Grosso no ano passado, pelo então secretário de Saúde, deputado federal Pedro Henry (PP). Bastante contestado, as OSS´s já apresentam problemas no Estado.
Veja a íntegra da nota:
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MT), vem a público esclarecer a decisão em rescindir os Contratos de Gestão firmados entre a SES e o Instituto Social Fibra (OSS), para o gerenciamento e execução das ações e serviços de saúde dos hospitais regionais de Alta Floresta e Colíder.
O Instituto Social Fibra feriu o item 2.1.44 da cláusula segunda dos Contratos de Gestão que estabelece que a contratada deve “...movimentar os recursos financeiros transferidos pela contratante para a execução do objeto do contrato, em conta(s) bancária(s) específica(s) e exclusiva (s), vinculada(s) ao Hospital, de modo a que os recursos transferidos não sejam confundidos com os recursos próprios da contratada...”.
A Comissão Permanente de Contrato de Gestão da Secretaria de Estado de Saúde, que tem a função de acompanhar e monitorar os contratos de Gestão com as Organizações Sociais de Saúde (OSS) detectou tal irregularidade.
As providências adotadas pela Secretaria de Estado de Saúde até o momento foram: pedido de investigação por parte da Auditoria Geral do Estado (AGE) , do Tribunal de Contas do Estado (TCE), ao Ministério Público Estadual (MPE) e demais providências cabíveis que o caso requer; e comunicação do fato à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para auxílio às providências.
Até a presente data a SES repassou ao Instituto Social Fibra para a manutenção das unidades hospitalares, o valor de R$ 2.600.000,00 ao Hospital Regional de Colíder e R$ 2.500.000,00 ao Hospital Regional de Alta Floresta, referentes ao mês de janeiro para cada unidade.
A Secretaria de Estado de Saúde garante a não descontinuidade da prestação de serviços à população que se serve destas unidades hospitalares e para tanto já providenciou contrato emergencial por 180 dias, com o Instituto Pernambucano de Assistência em Saúde (IPAS), que estará assumindo as duas unidades no dia 13 de abril. Por outro lado a SES já está organizando a publicação de um novo chamamento público para o gerenciamento dos hospitais.
A atitude da Secretaria de Estado de Saúde demonstra que o novo modelo de gestão em buscar parceria com Organização Social de Saúde é eficaz, transparente e o contrato de gestão possui mecanismos de controle e fiscalização que permitem a intervenção e interrupção do contrato quando ele é ferido pela parte contratada.
O esforço empreendido na Saúde, no último ano, na implantação do novo modelo de gestão para a Saúde Pública de Mato Grosso na parceria com Organização Social de Saúde na Assistência Médico Hospitalar vem alcançando resultados expressivos bem como o acesso ao Usuário do Sistema Único de Saúde. E o Propósito do Governo é continuar proporcionando aos mato-grossenses serviços de saúde acessíveis e de qualidade dentro das diretrizes e normas do SUS na equidade e transparência.
Secretaria de Estado de Saúde - SES/MT
Governo do Estado de Mato Grosso
==> ESTA É A "CRÔNICA DE UMA ROUBALHEIRA ANUNCIADA" COMO O MSD VEM DENUNCIANDO DESDE O INÍCIO.
13/04/2012 - 08h57
Da Redação
O Governo do Estado anunciou nesta sexta-feira a recisão do contrato com a OSS (Organização Social de Saúde) Instituto Social Fibra, responsável pela gestão dos Hospitais Regionais de Sorriso e Colíder. O Estado alega que a OSS descumpriu alguns ítens fundamentais no contato firmado no início deste ano.
Um dos ítens, segundo a nota, é de que os recursos repassados a OSS não foram destinados a uma conta específica para a gestão do hospital, e sim a conta pópria do Instituto. Até o momento, foram repassados R$ 5,1 milhões ao Instituto para a gestão dos dois hospitais.
Para evitar a interrupção no atendimento, o Estado firmou um contrato emergencial de 180 com o Instituto Pernambucano de Assistência em Saúde (IPAS), que estará assumindo as duas unidades no dia 13 de abril. O IPAS é responsável pela gestão do Hospital Metropolitano do Cristo Rei.
O sistema de gestão dos Hospitais Regionais por Organizações Sociais começou a ser implantado em Mato Grosso no ano passado, pelo então secretário de Saúde, deputado federal Pedro Henry (PP). Bastante contestado, as OSS´s já apresentam problemas no Estado.
Veja a íntegra da nota:
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MT), vem a público esclarecer a decisão em rescindir os Contratos de Gestão firmados entre a SES e o Instituto Social Fibra (OSS), para o gerenciamento e execução das ações e serviços de saúde dos hospitais regionais de Alta Floresta e Colíder.
O Instituto Social Fibra feriu o item 2.1.44 da cláusula segunda dos Contratos de Gestão que estabelece que a contratada deve “...movimentar os recursos financeiros transferidos pela contratante para a execução do objeto do contrato, em conta(s) bancária(s) específica(s) e exclusiva (s), vinculada(s) ao Hospital, de modo a que os recursos transferidos não sejam confundidos com os recursos próprios da contratada...”.
A Comissão Permanente de Contrato de Gestão da Secretaria de Estado de Saúde, que tem a função de acompanhar e monitorar os contratos de Gestão com as Organizações Sociais de Saúde (OSS) detectou tal irregularidade.
As providências adotadas pela Secretaria de Estado de Saúde até o momento foram: pedido de investigação por parte da Auditoria Geral do Estado (AGE) , do Tribunal de Contas do Estado (TCE), ao Ministério Público Estadual (MPE) e demais providências cabíveis que o caso requer; e comunicação do fato à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para auxílio às providências.
Até a presente data a SES repassou ao Instituto Social Fibra para a manutenção das unidades hospitalares, o valor de R$ 2.600.000,00 ao Hospital Regional de Colíder e R$ 2.500.000,00 ao Hospital Regional de Alta Floresta, referentes ao mês de janeiro para cada unidade.
A Secretaria de Estado de Saúde garante a não descontinuidade da prestação de serviços à população que se serve destas unidades hospitalares e para tanto já providenciou contrato emergencial por 180 dias, com o Instituto Pernambucano de Assistência em Saúde (IPAS), que estará assumindo as duas unidades no dia 13 de abril. Por outro lado a SES já está organizando a publicação de um novo chamamento público para o gerenciamento dos hospitais.
A atitude da Secretaria de Estado de Saúde demonstra que o novo modelo de gestão em buscar parceria com Organização Social de Saúde é eficaz, transparente e o contrato de gestão possui mecanismos de controle e fiscalização que permitem a intervenção e interrupção do contrato quando ele é ferido pela parte contratada.
O esforço empreendido na Saúde, no último ano, na implantação do novo modelo de gestão para a Saúde Pública de Mato Grosso na parceria com Organização Social de Saúde na Assistência Médico Hospitalar vem alcançando resultados expressivos bem como o acesso ao Usuário do Sistema Único de Saúde. E o Propósito do Governo é continuar proporcionando aos mato-grossenses serviços de saúde acessíveis e de qualidade dentro das diretrizes e normas do SUS na equidade e transparência.
Secretaria de Estado de Saúde - SES/MT
Governo do Estado de Mato Grosso
==> ESTA É A "CRÔNICA DE UMA ROUBALHEIRA ANUNCIADA" COMO O MSD VEM DENUNCIANDO DESDE O INÍCIO.
Saúde confirma primeira morte por dengue em Cuiabá
GAZETA DIGITAL Quinta, 12 de abril de 2012, 22h00
EPIDEMIA
Caroline Rodrigues, especial para o GD
Uma morte por dengue foi confirmada em Cuiabá pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O paciente era morador do bairro Tijucal e ficou internado em um hospital particular. Conforme informações, a vítima tinha 33 anos. Outra morte está sob investigação, de acordo com o boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES), que foi divulgado nesta quinta-feira (12). No documento, constam 3 mortes, das quais 2 estão sob investigação, na região metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande.
Desde o começo do ano, Mato Grosso registrou 12.703 notificações, o que representa um acréscimo de 155% em relação ao ano passado, quando foram registrados 4.967 casos da doença.
==> ESTA É A "CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA" PARODIANDO GABRIEL GARCIA MARQUEZ.
EPIDEMIA
Caroline Rodrigues, especial para o GD
Uma morte por dengue foi confirmada em Cuiabá pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O paciente era morador do bairro Tijucal e ficou internado em um hospital particular. Conforme informações, a vítima tinha 33 anos. Outra morte está sob investigação, de acordo com o boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES), que foi divulgado nesta quinta-feira (12). No documento, constam 3 mortes, das quais 2 estão sob investigação, na região metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande.
Desde o começo do ano, Mato Grosso registrou 12.703 notificações, o que representa um acréscimo de 155% em relação ao ano passado, quando foram registrados 4.967 casos da doença.
==> ESTA É A "CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA" PARODIANDO GABRIEL GARCIA MARQUEZ.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Dengue sem controle
DIÁRIO DE CUIABÁ - SAÚDE | Anterior | Índice | Próxima |
Estima-se que, para cada caso notificado de dengue, haja entre 15 e 20 subnotificados
|
Da Reportagem
Cuiabá e Várzea Grande declararam situação de epidemia de dengue. Isso significa que a doença fugiu ao controle das autoridades da saúde pública, assim como os índices de infestação e de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Em cinco semanas, pouco mais de 30 dias, o número de casos da doença notificados em Cuiabá saltou de pouco mais de 600 para 2.726. Esse é o total registrado este ano, até o dia 7 deste mês.
Na Capital, a quantidade de pessoas que tiveram a dengue confirmada por exames laboratoriais entre janeiro e a primeira semana de abril de 2012 é 150% superior às notificações do ano passado inteiro. Em 2011 a cidade contabilizou, oficialmente, 1.126 casos, conforme registros da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica.
Aqui, duas pessoas morreram com suspeita de dengue e outras 11 estão internadas em estado graves, algumas delas sob investigação para o tipo hemorrágico. Os óbitos, entretanto, não tiveram diagnóstico da doença, segundo a coordenadora da Vigilância, Ivonete Fortunato.
Em Várzea Grande, a situação não é diferente. O município registra um aumento de 300% nas ocorrências de dengue em relação ao ano passado. São pouco mais de 1.200 notificações até a primeira semana deste mês, para apenas 360 durante os 12 meses de 2011.
A coordenadora de Vigilância em Saúde e Epidemiologia, Maria Guimarães Eckart, informou que até ontem haviam sete casos graves sendo monitorados. Três deles estão sob suspeita de serem do tipo hemorrágico e quatro apresentam outras complicações.
Internada ontem com suspeita de dengue heomorágica, a babá Odinalva Marques da Silva, 42 anos, moradora do bairro Santa Isabel, em Cuiabá, ainda não está nessa estatística. Com manchas roxas pelo corpo e apenas 29 mil de plaquetas no sangue (componente responsável pelo processo de coagulação), ela passou grande parte do dia sendo hidratada e sob observação médica na Policlínica do Verdão, sendo transferida depois para o Pronto Socorro de Cuiabá.
Conforme Maria Eckart, há um entendimento de que, para cada caso notificado de dengue, hajam entre 15 e 20 subnotificados, ou seja, que não chegaram ao conhecimento do serviço público de saúde por diversas razões: O paciente não fez o exame, não preencheu o procedimento de notificação ou, principalmente, se automedicou.
Talvez isso explique a superlotação dos serviços de pronto-atendimento dos hospitais públicos e privados nas duas cidades. E, também, dos consultórios médicos. Em alguns bairros de Cuiabá, o Índice de Infestação Predial em Cuiabá é já chegou a 14%, sendo que o aceitável pelo Ministério da Saúde é de 1%. O índice médio, de 7%, já é assustador, conforme a coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses, Alexandra da Costa Carvalho.
Entre os bairros com os mais altos índices estão o Praeiro, Dom Aquino e Pedra 90, os três com 14%, o que corresponde que, de cada 100 moradias, em 14 foram encontradas criadouros e mosquitos transmissores da doença.
Tanto Cuiabá como Várzea Grande pediram a ajuda da Secretaria Estadual de Saúde para uma força-tarefa de limpeza das cidades. Ambas querem máquinas pesadas como pás carregadeiras para retirar lixo de áreas públicas e privadas onde estão criadouros do mosquito.
Cuiabá foi além, pediu a aplicação do fumaçê, veneno para eliminar os mosquitos. Nesse caso, a resposta dependerá de entendimento com o Ministério da Saúde. Alguns técnicos do ministério estão em Cuiabá desde anteontem analisando dados da dengue, visitando hospitais e fazendo reuniões com autoridades da saúde. A previsão é que amanhã eles apresentem a conclusão desse trabalho aos secretários municipais.
==> ESSA TRISTE SITUAÇÃO MAIS UMA VEZ SE REPETE, AS PROVIDÊNCIAS QUE DEVERIAM TER SIDO
ADOTADAS HÁ MESES CHEGAM APENAS AGORA COM MUITO ATRASO E SEM DÚVIDA TERÃO MUITO POUCA EFICÁCIA POIS SÃO TARDIAS. É MUITA IRRESPONSABILIDADE E INCOMPETÊNCIA JUNTAS, ESPECIALMENTE NO ANOS EM QUE TEMOS A REINTRODUÇÃO DO VÍRUS TIPO 4, QUE NÃO "FREQUENTAVA" O BRASIL HÁ MAIS DE 20 ANOS E CONTRA O QUAL AS PESSOAS ABAIXO DESSA IDADE NÃO TEM IMUNIDADE.
Assinar:
Postagens (Atom)
Cartilha do Usuário do Sus
Cartilha usuario do sus
View more documents from Movimento Saude e Democracia.