terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Henry nega assinatura em atos e diz que há "covardia" com o seu nome

Valdemir Roberto / Redação 24 Horas News
O deputado federal Pedro Henry (PP) chamou de “covarde” as pessoas que estariam fomentando informações de que teria teria assinado atos ilegais dentro da Secretaria Estadual de Saúde. Tais atos foram anulados pelo governador Silval Barbosa, que negou tê-lo nomeado novamente para o cargo – após se afastar para reassumir a vaga na Câmara dos Deputados. Henry já tinha dado o caso como encerrado ao classificar as publicações como "mal entendido", provocado pelo sistema operacional do Governo, que é automatizado.

Político de “pavio curto”, Pedro Henry evitou discutir a questão que envolve a disputa entre seus suplentes. Embora já tivesse declarado que se sente pressionado a se afastar do cargo – já que admite estar com problemas de saúde. Nery Geller, que está no PP, e Roberto Doner, que saiu para o PPS, travam a disputa pela primeira suplência.

Ainda, de acordo com o deputado, a vaga disputada por Geller e Dorner sequer existe, pois devido ao recesso parlamentar, não houve necessidade de se licenciar do cargo para o tratamento de saúde e continua à frente de seu mandato. "O mandato é meu, fui eleito pela população e só vou sair do cargo por livre e espontânea vontade, não adianta fazer pressão partidária” - comentou.

Henry voltou a dizer, durante entrevista ao programa Chamada Geral, da Mega FM, que há cerca de um ano e meio tem feito exames e passado por tratamentos hormonais e esclarece que enquanto não estiver fisicamente bem, não pretende reassumir a SES. Ele garante que não acumula cargo como deputado e de Secretário do Governo. Na época em que esteve à frente da pasta, lembrou, o político frisou que optara apenas pelo salario de deputado federal.

Henry admite que está dando os últimos passos na política estadual. Envolvido no esquema do “Mensalão”, onde é réu no processo que apura o esquema de financiamento da bancada de sustentação do Governo e com o nome envolvido também na “Mafia dos Sanguessugas”, por conta de emendas destinadas a aquisição de ambulâncias superfaturadas, admite que pode abandonar a política – o que muitos duvidam. Ele se queixa, principalmente, do fato de ter sido colocada sua família “no meio de tudo isso sem ter nada a ver com a politica”. Henry garante não ter sucessor para assumir um eventual espólio político.

O político também negou que tivesse problemas com o deputado José Riva, presidente do Assembléia Legislativa do Estado, por conta da condução do processo de implantação do PSD no Estado – que acabou esvaziando quase que completamente o PP. Henry garantiu que não fez gestões para segurar qualquer quadro político no PP diante da ofensiva do PSD no Estado. Ele disse que nao pediu pra ninguem ficar no partido, saiu quem quiz sair, e nao fez nenhum tidpo d epressao pra ninguem ficar no PP. “Partido e como se fosse sua casa: fica quem quiser; quem não quis, saiu” - disse ele

Henry ainda garantiu que segue amigo de José Riva, com quem militou no PP, apesar de confirmar divergências na área da saúde, sobretudo quanto a implantação das questionáveis Organizações Sociais de Saúde para administrar as unidades hospitalares. Ele sugere até que em muitas cidades haverá alianças entre progressistas e peessedistas. “Vamos conversar com todos os partidos” – frisou.


COMENTÁRIO MSD

>> O MSD DESEJA AO DEPUTADO PRONTO RESTABELECIMENTO DA SUA SAÚDE COM VOTOS DE QUE ELE NUNCA MAIS VOLTE A COMANDAR A SES – MT E DEIXE O SUS EM PAZ.

Mensaleiro na ativa, Henry impõe desgaste ao Governo Silval Barbosa

Redação 24 Horas News / Edilson Almeida


O deputado federal Pedro Henry (PP) vem impondo ao Governo Silval Barbosa um duro desgaste público e político. Classificado como “mensaleiro na ativa” – por causa do processo que responde por conta do esquema do “Mensalão” que ajudava a “sustentar” a base política do Governo Federal – Henry agora chama a atenção por ter assinado documentos como secretário de Saúde do Estado sem ter se afastado do cargo de deputado federal – o que contraria a Constituição .

Há pelo menos três atos já consumados nesse sentido. Neste sábado, durante inauguração de novos leitos hospitalares em Cuiabá, no Hospital Santa Helena, o governador Silval Barbosa disse que tornou sem efeito as publicações. “Como ele não tomou posse no dia 17, anulei todos os atos” – disse, complicando ainda mais a situação do político, que, primeiro, empurrou a questão para falhas operacionais – negado pela Secretaria de Administração, responsável pelo Diário Oficial que publicou os atos.

Os atos que reforçam as suspeitas da atuação ilegal do deputado foram publicados no Diário Oficial de Mato Grosso no dia 25 de janeiro. Ele não pediu licença do cargo de deputado federal mesmo tendo sido nomeado para a secretaria no dia 16 de novembro e manter agenda no Estado como se respondesse pela Secretaria de Saúde.

Defensor da filosofia da terceirização dos serviços de saúde, Henry convenceu o governador Silval Barbosa a entregar para as chamadas Organizações Sociais de Saúde (OSS) diversas unidades de saúde do Estado. Como resultado, ganhou mais inimigos. Fora os sindicatos de servidores, Henry comprou briga com diversos segmentos do Sistema Único de Saúde, inclusive com o movimento universitário, que vê claramente uma estratégia do político Henry para fazer prevalecer seus objetivos, qual seja, asfixiar o SUS para entregar as unidades de saúde às OSS por valores bem acima do que se paga nos procedimentos públicos.

Nos municípios, as queixas contra a falta de repasse do Estado para atender as necessidades das unidades médico-hospitalares são intensas. Prefeitos são pródigos em reclamar do tratamento dispensado pela Secretaria de Saúde de Mato Grosso às suas causas. Em Barra do Bugres, o prefeito Wilson Francelino de Souza, chegou a decretar o fechamento do hospital municipal para os municípios da região. Recentemente, a Associação Matogrossense dos Municípios anunciou que o “calote” estadual nas prefeituras somente na área de saúde está acumulado em algo em torno de R$ 30 milhões.
A fatura vem sendo cobrada do governador. Ainda assim, Silval parece não se importar muito e, politicamente, vê Henry como um bom aliado. Ao anunciar que tornou nulo os atos publicados de Henry, o governador disse que pela sua vontade, Henry já teria retomado o comando da Secretaria, mas ponderou que ele segue em Brasília buscando recursos para o setor. O parlamentar tem dito que segue com seu tratamento de saúde e que só retornará ao cargo quando estiver 100% fisicamente.

Silval aproveitou para rechaçar a tese de asfixia no SUS para favorecer a entrada das OSS. Ele admitiu a existência do déficit na saúde, mas frisou que pelo menos 40 municípios foram declarados inaptos a receber os recursos por inadimplência.

COMENTÁRIO MSD

>>  HOUVE ÉPOCA QUE A ATIVIDADE POLÍTICA ERA EXERCIDA POR HOMENS ÍNTEGROS, COM REPUTAÇÃO ILIBADA, QUE ZELAVAM PELO INTERÊSSE PÚBLICO. HOJE EM DIA O QUE SE VÊ É ISSO ..... COM HONROSAS EXCEÇÕES, UMA ESCÓRIA QUE SE ORGANIZA PARA PILHAR OS COFRES PÚBLICOS E ENRIQUECER AS CUSTAS DA FALÊNCIA DO ESTADO.

ESTADUALIZAÇÃO

 
Medida deve ser avaliada, diz Galindo.

LAURA NABUCO / Da Reportagem


Após reunião com governador Silval Barbosa, prefeito de Cuiabá afirma que “não dá para entregar o pronto-socorro de qualquer jeito”.

Processo era quase certo para a unidade de Saúde, mas perde força e deve ser reavaliada junto ao governo.

Embora tenha garantido que o assunto estadualização do pronto-socorro foi apenas lembrado, sem aprofundamento, na reunião que teve com o governador Silval Barbosa (PMDB) ontem, o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), deixou o encontro com um discurso diferente do que vinha adotando nos últimos dias.

O petebista, que até então se mostrava empolgado com a possibilidade de passar para o governo do Estado a administração da unidade, pondera ainda existirem entraves, que podem atrapalhar as negociações. “Não dá para entregar o pronto-socorro de qualquer jeito. É algo que precisa ser avaliado”, justifica.

O discurso começa a ficar semelhante ao do secretário de Saúde do município, Lamartine Godoy. Desde o final do ano passado, após receber uma visita de Adriano Massuda, coordenador da Câmara Temática de Saúde – entidade ligada ao Ministério da Saúde -, Lamartine vem se mostrando mais cauteloso ao tratar do tema.

À época, o secretário comemorava os elogios que recebeu em relação à unidade e disse que a impressão do coordenador era importante por ser alguém que tinha conhecimento da situação de outras cidades.

Paralelo a isso, afirmava que havia desentendimentos com o governo do Estado em relação a algumas questões, como a exigência de permanecer com a responsabilidade sobre a Farmácia Popular, além de assumir o Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidades (Cermac) e ter que mudar a contratualização de cinco hospitais conveniados.

O secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), também não se mostrava empolgado com a ideia. O secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, chegou a afirmar que a estadualização não ocorreria. Porém, Galindo assegurava que o trâmite seria concluído este mês.

Apesar de negar que o assunto tenha sido pauta principal da reunião, Galindo reconheceu que chegou a tratar do tema com o governador durante o almoço. No momento, no entanto, Henry, que também esteve presente na audiência, já havia deixado o Palácio Paiaguás.

Várzea Grande - Além do progressista, o prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PSD), também esteve na reunião. Zaeli também negou que o assunto tenha sido tratado na reunião.

Em Várzea Grande, a possibilidade já foi descartada há algum tempo. Acontece que os vereadores rejeitaram o projeto de lei que permitia a implantação de organizações sociais de saúde (OSSs) no município. A decisão acabou atrapalhando a negociação porque a transferência da administração do pronto-socorro para uma empresa terceirizada é uma das condições impostas pelo Estado.


COMENTÁRIO MSD

>> UM DOS PRINCÍPIOS DO SUS É A DESCENTRALIZAÇÃO, OU SEJA A RESPONSABILIDADE PELA SAÚDE DEVE SEMPRE SER DO GESTOR LOCAL. O ESTADO PODE E DEVE SER RESPONSÁVEL PELOS SERVIÇOS DE ALTA COMPLEXIDADE QUE SEJAM REFERÊNCIAS REGIONAIS. PORTANTO, ENTREGAR AS UNIDADES DE URGÊNCIA PARA GERENCIAMENTO DO ESTADO É SUBVERTER A CONCEPÇÃO DO SUS.

>>  O CORRETO É QUE OS MUNICÍPIOS ORGANIZEM SEU SISTEMAS DE ATENDIMENTO AS URGÊNCIA DE ACÔRDO COM SUAS NECESSIDADES E QUE ELES TENHA CAPACIDADE DE RESOLVER OS PROBLEMAS “ IN LOCO” RESSALVANDO É CLARO OS CASOS DE ALTA COMPLEXIDADE QUE DEVEM SER REFERENCIADOS PARA OS CENTROS MAIORES.

>> VAI TRABALHAR, GALLINDO.... E VÊ SE ACORDA SEU SOBRINHO... PELO MENOS PRA TOMAR “BENÇA” DO TITIO....

Henry deixa a Saúde e Silval anula atos administrativos

Secretário alega que vai tratar de problemas de saúde; governador o isenta de acúmulo de cargos


POLÍTICA / MUDANÇAS NO PAIAGUÁS


MIDIA NEWS / RAFAEL COSTA

Josi Pettengill/Secom-MT 
Pedro Henry, que anuncia afastamento da
Secretaria de Saúde de MT: ele alega doença





Após ser acusado de acúmulo de cargos, o deputado federal Pedro Henry (PP) revelou que não vai retornar ao cargo de secretário de Estado de Saúde. O motivo, já informado ao governador Silval Barbosa (PMDB), é a necessidade de permanecer um período em São Paulo para submeter a exames médicos.

Nos próximos meses, a Secretaria de Saúde será comandada pelo atual secretário-adjunto, Vander Fernandes, que assumiu a titularidade do cargo, com o afastamento do próprio Henry.
"Estou com a saúde debilitada. Enfrento problemas de peso, o que me causou problemas de pressão e desequilíbrio hormonal. Enquanto não resolver essa questão pessoal, não retorno ao cargo de secretário de Estado de Saúde", disse Henry, neste sábado (28).
O deputado destacou, no entanto, que não vai se licenciar da Câmara dos Deputados. "Estão me pressionando a conceder a vaga ao primeiro suplente, Roberto Dorner, mas não sou homem de ceder a pressão. Vou conversar com os médicos se haverá necessidade de afastamento do cargo", afirmou.

Questionado a respeito de qual função prefere ocupar, Henry sustentou que sua meta é continuar a frente do projeto de fortalecer a Saúde Pública do Estado. "A minha proposta é permanecer na secretária de Saúde, auxiliando o governador Silval Barbosa, que sempre apoiou minhas medidas, que visam à reestruturação do sistema da saúde estadual", disse Henry.

Com relação ao seu desempenho enquanto permaneceu à frente da Saúde Pública de Mato Grosso, Henry alegou que o setor enfrenta dificuldades em todo o país e considera que houve avanços por iniciativa do Estado.

"Tem o problema de subfinanciamento da Saúde Pública, que está sendo resolvido em parte com a Emenda 29, aprovada pelo Congresso Nacional. Desde que assumi a gestão, trabalhamos pela consolidação de projetos que estão visíveis agora como a construção de 120 novos leitos e a Parceria Pública Privada para retomar a obra do Hospital Central", explicou.


Anulação de atos

Neste sábado, o governador Silval Barbosa (PMDB) saiu em defesa de Pedro Henry e afirmou que não houve acúmulo de cargo. Conforme divulgado pelo jornal o Estado de S. Paulo, Henry assinou três atos administrativos na Secretaria de Saúde enquanto ocupava o cargo de deputado federal.

Até quinta-feira (25), ele não havia comunicado seu afastamento à Mesa Diretora da Câmara de Deputados.
"Houve a nomeação no dia 17, mas, não houve posse, o que impede o acúmulo de cargos. O Pedro Henry me pediu tempo para cuidar de problemas pessoais e também permanecer em Brasília um determinado período para trabalhar pela liberação de uma emenda parlamentar de R$ 50 milhões que será destinada a saúde pública de Mato Grosso", comentou Silval.

Para evitar problemas administrativos, Silval assegura que anulou os atos de Henry na Secretaria de saúde, no período em que coincidiu com o exercício do mandato de parlamentar.

"Tornei os atos administrativos sem efeito para suspender toda essa polêmica", assegurou o governador.


 

COMENTÁRIO MSD

>> O MSD DESEJA QUE PEDRO “MENSALEIRO SANGUESSUGA OSS” HENRY SEJA BANIDO DA VIDA PÚBLICA, PELA PROPOSTA CÍNICA DE DESTRUIR O SUS PRIVATIZANDO A SAÚDE E PELO SEU COTIDIANO ENVOLVIMENTO COM A CORRUPÇÃO.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

"Exonerado", Pedro Henry diz que não tem data para voltar para Secretaria Saúde

O DOCUMENTO  / Da Redação / 30/01/2012 - 14h51



O deputado federal Pedro Henry (PP) afirmou no início da tarde dessa segunda-feira (30) que não tem data para retornar ao comando da Secretaria de Estado de Saúde (SES). O caso virou polêmica nos últimos dias depois da informação de que ele teria acumulado irregularmente os 2 cargos.

Henry alegou que o acúmulo só ocorreria se ele tivesse assinado um ato de posse como secretário sem se afastar da Câmara. “Não assinei nada. Tenho alguns exames de saúde para fazer e só vou voltar para a Secretaria se meus médicos disserem que não preciso de nenhum tratamento. Por isso, não tenho prazo para o retorno”, afirmou.

Sobre as assinaturas que teve publicadas no Diário Oficial do Estado na semana passada, ele alega se tratar de um equívoco. Os atos já foram anulados pelo governador Silval Barbosa (PMDB), que nomeou interinamente no comando da SES o adjunto Vander Fernandes.

A polêmica ocorre ao mesmo tempo em que o PP briga para ceder a vaga de Henry ao segundo suplente do partido, Neri Geller. O primeiro na ordem de suplência, Roberto Dorner, migrou para o PSD. Apesar disso, Pedro nega que o caso tenha qualquer relação com a decisão de não voltar por enquanto ao governo. Ele se afastou no fim de dezembro com argumento de que pretendia indicar emendas no orçamento geral da União.

Silval torna sem efeito nomeação de Pedro Henry na Secretaria de Saúde

30/01/2012 - 08:49


De Sinop - Alexandre Alves
Foto: (Foto: Divulgação)
O governador Silval Barbosa (PMDB) assinou ato, publicado no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (3), que torna “sem efeito” a nomeação de Pedro Henry no cargo de secretário de Estado de Saúde, feita em 13 de janeiro. Com isso, o governo espera acabar com a polêmica da duplicidade de cargos por parte de Henry, que figurava como deputado federal e secretário em Mato Grosso.



Na semana passada, Silval chegou a defender Henry, atestando que ele não acumulava os cargos. “Ele foi nomeado, mas não tomou posse, portanto não está acumulando função alguma. O deputado me pediu um tempo para trabalhar recursos para saúde, em Brasília, e só depois disso retomará o cargo na Secretaria”, falou o governador em um ato público na sexta-feira (27).



Já Pedro Henry, um dia antes (26), declarara que a Imprensa Oficial do Estado (Iomat) foi quem errou ao publicar a nomeação dele no comando da saúde mato-grossense. "O que ocorreu foi uma falha do Iomat na assinatura eletrônica dos atos oficiais. Estive internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, entre os dias 18, 19 e 20 de janeiro e não poderia ter assinado nenhum documento. Não tomei posse na secretaria de Saúde e continuo como deputado federal", justificou.

A Secretaria de Administração do Estado (SAD), por sua vez, desmentiu o deputado federal de que 'houve falha’ na assinatura eletrônica de quatro atos oficiais publicados no Diário Oficial do Estado por meio da Imprensa Oficial de Mato Grosso. Por meio da assessoria, a SAD contestou a declaração do deputado e informou que o ‘erro’ apontado por ele não pode ser atribuído à Imprensa Oficial, porque a autarquia apenas se limita a receber os atos e portarias dos órgãos do Governo e a publicá-los.

Henry acusa Dorner de plantar informação.

Mesmo afirmando estar de licença, assinaturas de secretário de Estado de Saúde estão no Diário Oficial do Estado em alguns dias de janeiro.


 DIÁRIO DE CUIABA / RENATA NEVES  
Deputado disse que Dorner quer sua vaga na Câmara Federal,
por isso estaria divulgando informação de acúmulo de funções





O deputado federal Pedro Henry (PP) acusa o primeiro suplente da coligação, empresário da comunicação Roberto Dorner (PSD), de ter “plantado” na mídia as denúncias envolvendo suposto acúmulo de cargos pelo parlamentar com o objetivo de assumir definitivamente sua vaga na Câmara Federal.
“Toda essa especulação está sendo promovida pelo Dorner porque ele quer tomar posse em meu lugar. Não é porque ele é dono do SBT que pode achar que é dono do meu mandato. Ele não foi eleito e, por isso, não tem direito à vaga”, disparou Henry.

A suspeita já havia sido levantada pela imprensa local, mas o jornal ‘O Estado de S.Paulo’ apontou, na edição de ontem, indícios que comprovariam a denúncia. Conforme a reportagem, o Diário Oficial do Estado publicou no dia 20 de janeiro ato assinado por ele na condição de Secretário de Estado de Saúde.

Levantamento realizado pelo Diário, porém, detectou que nos dias 23 e 25 de janeiro também foram publicados atos que reproduzem documentos originais assinados por Henry. Em diversas outras publicações, o nome dele é citado como titular da Pasta, embora não conste indicações de que os documentos originais tenham sido assinados por ele.

Como ainda não se licenciou da Câmara, a atitude do secretário estaria infringindo o Artigo 37, inciso XVI, da Constituição Federal, que proíbe o acúmulo de cargos públicos. A violação é considerada pelo Código de Ética da Câmara como passível de processo por quebra de decoro parlamentar.

A nomeação de Henry no comando da Secretaria Estadual de Saúde (SES) foi publicada no Diário Oficial do Estado do dia 16 de janeiro. No entanto, o progressista afirma que não assinou o termo de posse e que, por isso, ainda não responde oficialmente como secretário. “Eu não tomei posse no cargo e não assinei nenhum ato como secretário. Continuo deputado e vou permanecer na Câmara até que problemas de saúde que estou enfrentando estejam resolvidos”, ressaltou.

Embora negue responder pela condição de secretário, o progressista tem concedido entrevistas como tal antes mesmo de sua nomeação ter sido publicada. Durante visita de representante do Ministério da Saúde ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande, no dia 14 de janeiro, ele falou com a imprensa nesta condição, apesar do secretário Vander Fernandes estar presente à solenidade.

O deputado promete decidir se retornará ou não ao staff estadual após o dia 3 de fevereiro, data em que realizará uma consulta médica que apontará a real situação em que se encontra sua saúde. O parlamentar não quis comentar sobre seu quadro clínico.

Avisou ainda que “não cederá a pressões” e que só retornará ao staff quando estiver preparado. Ele se afastou da secretaria em novembro do ano passado para trabalhar na Câmara Federal a inserção de suas emendas parlamentares no Orçamento Geral da União (OGU) de 2012. A reportagem tentou entrar em contato com o empresário Roberto Dorner para comentar o assunto, mas não obteve sucesso até o fechamento desta edição.


COMENTÁRIO MSD

>> O DEPUTADO – SECRETÁRIO É UM TREMENDO CARA DE PAU !!!!!!!! TENTA NEGAR O INEGÁVEL !!!!! NA VERDADE SUA ARROGÂNCIA FAZ COM QUE ELE SE COLOQUE ACIMA DO BEM E DO MAL !!!! ELE PODE TUDO!!!!!!

Iomat nega ter errado na publicação dos atos

Da Reportagem
Além de acusar o suplente de deputado Roberto Dorner, o deputado federal Pedro Henry alega ter havido erro por parte da Imprensa Oficial do Estado (Iomat) ou da própria Secretaria de Estado de Saúde (SES) ao publicar os atos com a sua assinatura.

“É uma assinatura eletrônica que podem ter reproduzido por acreditar que eu já havia tomado posse no cargo, o que não aconteceu”, justificou.

O deputado informou ainda que o governador Silval Barbosa (PMDB) já emitiu ordem para cancelar sua nomeação no cargo. “Ele me garantiu que isso será feito”.

O retorno de Henry ao staff estadual virou uma ‘novela’. Em princípio, ele anunciou que se ausentaria da Pasta apenas por alguns dias, mas seu retorno ao cargo foi adiado diversas vezes. Agora, o parlamentar já cogita a possibilidade de permanecer em definitivo na Câmara Federal para impedir que Dorner assuma a vaga.

A Secretaria de Estado de Administração (SAD) rechaçou a hipótese de ter havido erro por parte da Iomat, já que sua equipe técnica apenas publica os documentos encaminhados pelos órgãos de origem. “Não há como a Iomat publicar uma assinatura digital de outro órgão, nem alterar qualquer documento antes de publicá-lo, pois tudo é enviado através de um sistema e cada secretaria possui uma senha para modificar as informações”, informou a assessoria do órgão.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por sua vez, informou que o secretário Vander Fernandes já mandou verificar onde pode ter ocorrido o erro e determinou a publicação de erratas, substituindo a assinatura de Pedro Henry pela sua nos atos. (RN)


COMENTÁRIO MSD

>> A TENTATIVA DE ACOBERTAR A MALFEITORIA NÃO ENCONTRA GUARIDA NEM EM OUTROS ÓRGÃOS DO ESTADO !!!!! ESSA MUTRETA NÃO CARACTERIZA FALSIDADE IDEOLÓGICA ? APENAS O ADJUNTO TENTA REMENDAR A BESTEIRA FEITA, COLOCANDO-SE NA SITUAÇÃO DE CÚMPLICE !!!!

ESTA NÃO É DA SAÚDE...MAS É DA DEMOCRACIA

• Quem não pagar IPTU terá o nome incluído no SPC
• Antes de ir para ter o nome negativado, contribuinte poderá negociar a dívida com a Prefeitura
  • Prefeitura quer aumentar a arrecadação do IPTU em Cuiabá; mau pagador irá para o SPC


EUZIANY TEODORO / DA REDAÇÃO

Os cuiabanos que atrasarem o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da Capital terão os nomes negativados no Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC. O anúncio foi feito, nesta semana, pelo secretário Municipal de Fazenda, Guilherme Müller.

De acordo com o secretário, o prefeito Francisco Galindo não abre mão desse recurso, já que a inadimplência em Cuiabál, no ano passado, chegou aos 27% na categoria imóveis prediais e 64% para terrenos. Segundo Müller, antes de negativar os nomes dos inadimplentes, será dado um prazo, mas ainda não foi definido quanto tempo.

“O prefeito não abre mão disso agora. Queremos ter uma certeza jurídica. Claro que vamos chamar o cidadão, dar um prazo para ele. Havia dúvidas legais, mas hoje se tem certeza de que é possível”, disse Müller.


Índices de 2011

De acordo com o levantamento feito pela Secretaria Municipal de Fazenda, 73% dos cuiabanos pagou o IPTU, a maioria à vista. Do total arrecadado em 2011, 70% (R$ 30,9 milhões de R$ 44,3 milhões) foram pagos à vista com 20% de desconto.

Conforme Guilherme Müller, o IPTU é o único imposto que a maioria das pessoas paga diretamente para o município, o que mostra um compromisso dos proprietários de imóveis em pagar à vista.

Apesar do alto índice de inadimplência, se comparado a 2010, antes da nova planta de valores, constatou-se que houve uma redução das dívidas neste ano. No ano passado, os pagantes foram em média 55%, sendo que nos prédios foram 68% e nos terrenos 35%.

Ao todo, em 2011, a Prefeitura de Cuiabá lançou R$ 89,6 milhões em IPTU e arrecadou R$ 54,1 milhões, dos quais R$ 44,5 milhões eram referentes ao ano corrente e R$ 9,6 milhões de débitos anteriores.

Os que forem procurados pela Prefeitura para efetuar o pagamento dos débitos anteriores, terão também a oportunidade de dividir o total em até 60 vezes.

COMENTÁRIO MSD

>> QUEM VÊ O ESTADO DE ABANDONO DE NOSSA CIDADE, QUE EM MUITOS PONTOS ESTÁ TÃO SUJA QUE MAIS PARECE UM XIQUEIRO, LAMENTA QUE NÃO TENHAMOS UM GRANDE LÍDER COM MORAL SUFICIENTE PARA COMANDAR UM MOVIMENTO DE DESOBEDIÊNCIA CIVIL E REVOLTAR-SE CONTRA ISSO.

>> SE NINGUEM PAGAR O IPTU A PREFEITURA SUFOCADA PELA PERDA DE RECEITA PODE SER FORÇADA A NEGOCIAR COM A SOCIEDADE A SUA APLICAÇÃO. SE NINGUEM PAGAR O ICMS, O ESTADO TAMBEM TERIA QUE NEGOCIAR UMA CORRETA APLICAÇÃO DOS RECURSOS....

Com menos de R$ 2 milhões, Hospital constrói ala e abre 62 novos leitos.

Edilson Almeida / Redação 24 Horas News
A direção do Hospital Santa Helena deu um exemplo de como é possível realizar obras de qualidade gastando pouco o dinheiro do contribuinte. Ou melhor, com respeito ao contribuinte. Com apenas R$ 1,6 milhão na construção da área física, elevadores, mudança de transformador e gerador, e R$ 246 mil na compra de mobiliários e equipamentos, a unidade hospitalar garantiu mais 62 leitos para os pacientes.

A nova ala está localizada no 3º pavimento do prédio do hospital, em uma área de aproximadamente 1000 m2. No total, foram construídos 60 novos leitos para a obstetrícia, sendo oito salas de pré-parto e 52 leitos de enfermaria.

O baixo custo da obra, aliado a qualidade, mereceu nota honrosa do governador Silval Barbosa. “A população pode ver o que o Hospital fez com menos de 2 milhões” - disse o governador.

Para o diretor-presidente do Hospital, Marcelo Sandrin, a nova ala é a realização de um sonho. “É um prazer apresentar a todos esta maternidade. O Hospital Santa Helena é filantrópico, tem 48 anos”, disse Sandrin, informando que mensalmente são realizadas aproximadamente 1300 internações e 800 procedimentos obstétricos na Unidade de Saúde. “Estamos tentando fazer mais e melhor para a sociedade. O novo andar tem mais de mil metros destinados à saúde das mães e dos seus bebes”, enfatizou o diretor.

Setor mergulhado em profunda crise, Silval fez questão de destacar, n entanto, que em aproximadamente um ano foram disponibilizadas mais 202 vagas na rede de saúde da região metropolitana. “São 80 novas vagas no Pronto Socorro de Cuiabá, 62 no Hospital Metropolitano e 60 no Hospital Santa Helena” - declarou.

O governador também anunciou que em breve será feito um chamamento de parceria público-privada para a construção do Hospital Central, em Cuiabá. Segundo o Chefe do Executivo Estadual, as empresas que se interessarem pela parceria farão estudos para verificar qual é modelo é o mais adequado para a capital. “Queremos melhorar cada vez mais a área da Saúde em Mato Grosso. Mas isso não acontece de uma hora para outra. Espero chegar a 2014 sem déficit de vagas no Estado.”

Acompanharam o governador na inauguração os deputados estaduais Emanuel Pinheiro e Sebastião Rezende, e federal, Pedro Henry, os secretários estaduais de Saúde, Vander Fernandes, de Comunicação, Osmar de Carvalho, Extrardinário da Copa do Mundo Fifa 2014, Éder Moraes, secretários adjuntos da Secopa, Djalma Sabo Mendes Júnior, da Casa Civil, Vivaldo Lopes, entre outras autoridades.


COMENTÁRIO MSD


>>  MAIS UMA VEZ O GOVERNO DE MATO GROSSO DE FORMA CRIMINOSA INJETA VOLUMOSOS RECURSOS PARA INVESTIMENTO A FUNDO PERDIDO EM UM HOSPITAL PRIVADO (TIDO COMO FILANTRÓPICO) QUE RECEBEU PAGAMENTOS DO SUS A CADA PEDAÇINHO DE ESPARADRAPO QUE USOU NOS PACIENTES LÁ ATENDIDOS. ALIÁS, ATENDE OUTROS CONVÊNIOS, NÃO É EXCLUSIVO DO SUS.... . ENQUANTO ISSO, PROMOVE O SUCATEAMENTO DOS HOSPITAIS PUBLICOS PARA JUSTIFICAR A PRIVATIZAÇÃO DA A SAÚDE ATRAVÉS DAS OS'S.

SAD desmente Henry, afasta possibilidade de erro da Imprensa Oficial e complica a situação do deputado

OLHAR DIRETO /  Da Redação - Laura Petraglia / De Brasília - Vinícius Tavares

A Secretaria de Administração do Estado (SAD) desmente o deputado federal Pedro Henry (PP) de que 'houve falha’ na assinatura eletrônica de quatro atos oficiais publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) por meio da Imprensa Oficial de Mato Grosso (IOMAT).

Por meio da Assessoria de Comunicação, a SAD contesta a declaração do deputado e informa que o ‘erro’ apontado por ele não pode ser atribuído à Imprensa Oficial, porque a autarquia apenas se limita a receber os atos e portarias dos órgãos do Governo e a publicá-los.

Ainda segundo uma fonte ligada à SAD consultada pelo Olhar Direto, cada órgão tem acesso ao sistema eletrônico para enviar seu material através de uma senha usada para inserir a assinatura digital do respectivo secretário responsável pela publicação.

A declaração do parlamentar progressista, imputando ao IOMAT a responsabilidade pelas quatro assinaturas com o seu nome na condição de secretário de Estado, foi dada após ao Olhar Diretoapontar a irregularidade.

O problema apontado pela reportagem é que Henry não poderia ter assinado nenhum ato oficial pela SES porque a Secretaria Geral da Câmara dos Deputados ainda recebeu o seu pedido de afastamento do cargo de deputado e, para todos os efeitos, ele permanece como um dos 513 deputados.

Embora negue a irregularidade, Henry foi nomeado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) no dia 16 de janeiro como titular da SES e está em pleno exercício do mandato. Diante do fato, Henry afirmou, porém, que não poderia ter assinado nenhum ato porque ainda não tomou posse no cargo e que, na época das assinaturas, ele permanecia internado no hospital Círio-Libanês, em São Paulo, para tratamento de saúde.

Dos quatro atos oficiais assinados, um foi publicado no dia 20 de janeiro e outros três no dia 25. O fato é que nenhum brasileiro pode acumular esses dois cargos públicos, simultaneamente, sob pena de ferir o artigo número 37 da Constituição.

Integrantes do Movimento Contra a Corrupção Eleitoral acreditam que o caso pode servir de base para o pedido de cassação do parlamentar federal por quebra de decoro. O caso é típico de acúmulo de função e pode colocar o parlamentar em uma situação complicada. Para isto, basta que se ofereça denúncia no Ministério Público.

COMENTÁRIO MSD

>> CADÊ O MINISTÉRIO PÚBLICO ???  PRECISA DE DENÚNCIA ???


NÃO É CASO PARA AGIR “EX – OFFICIO “ ???



DIARIO DE CUIABA - CUIABA URGENTE

Não sei


O secretário e/ou deputado federal Pedro Henry não soube informar de quem é o “erro” da publicação de determinações no Diário Oficial com sua assinatura, sem que estivesse atuando na pasta da Saúde.

COMENTÁRIO MSD

>> ORA , ESSA É FÁCIL . A ASSINATURA É DE UM TAL PEDRO “MENSALÃO SANGUESSUGA OSS” HENRY.

Site Representa contra Deputado Pedro Henry no Ministério Público Federal .

Mensaleiro na ativa como deputado vira secretário em MT

 
Fonte: Estadão SP  
Por: EDUARDO BRESCIANI

Réu no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) e um dos citados na investigação da máfia dos sanguessugas, Pedro Henry (PP-MT) exerce, na prática, os cargos de deputado federal e secretário estadual de Saúde do Mato Grosso. A Constituição, no inciso XVI do artigo 37, proíbe a acumulação de cargos públicos.

A Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados informou ontem não ter recebido ainda nenhum pedido de licença do deputado. O parlamentar, porém, tem atuado como secretário. Henry foi nomeado no dia 16 de janeiro e um ato assinado por ele foi publicado no Diário Oficial de Mato Grosso no dia 20 de janeiro. Ontem, Henry teve reuniões com o governador Silval Barbosa (PMDB-MT) e em outros órgãos da administração estadual.

O Código de Ética da Câmara determina ser um "dever fundamental" do deputado respeitar e cumprir a Constituição e cita o descumprimento deste dever e usar verbas em desacordo com os princípios fixados na Carta Magna como violações passíveis de processo por quebra de decoro parlamentar.

Em entrevista por telefone, Henry negou estar atuando como secretário de Saúde. Alegou não ter tomado posse oficialmente. "Tenho cinco mandatos. Já tenho experiência para não fazer uma bobagem dessa. Sei da ilegalidade." O parlamentar ressaltou que enfrenta problemas de saúde e disse ter comunicado o gabinete do governador anteontem de que estava em condições para assumir e aguarda a resposta para se licenciar.

REPRESENTAÇÃO

Não conformados com o acúmulo de função praticado pelo Deputado Federal e atual Secretário de Saúde do Estado de Mato Grosso Pedro Henry é que o site NO PODER se manifesta não somente na propagação da notícia mas principalmente na denúncia propriamente dita. Protocolamos hoje às 13h48 junto ao Ministério Público Federal a Denúncia que solicita providências para tal fato.


COMENTÁRIO MSD

>> A CAPACIDADE DO DEPUTADO-SECRETÁRIO PEDRO “SANGUESSUGA OSS” HENRY DE SE ENVOLVER  EM ESCÂNDALOS E IRREGULARIDADES É ESPANTOSA !!!!

PRÁTICA IRREGULAR

Site Representa contra Deputado Pedro Henry no Ministério Público Federal

Por: EDUARDO BRESCIANI
Fonte: Estadão SP

Foto de Reprodução
Mensaleiro na ativa como deputado vira secretário em MT
Réu no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) e um dos citados na investigação da máfia dos sanguessugas, Pedro Henry (PP-MT) exerce, na prática, os cargos de deputado federal e secretário estadual de Saúde do Mato Grosso. A Constituição, no inciso XVI do artigo 37, proíbe a acumulação de cargos públicos.
A Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados informou ontem não ter recebido ainda nenhum pedido de licença do deputado. O parlamentar, porém, tem atuado como secretário. Henry foi nomeado no dia 16 de janeiro e um ato assinado por ele foi publicado no Diário Oficial de Mato Grosso no dia 20 de janeiro. Ontem, Henry teve reuniões com o governador Silval Barbosa (PMDB-MT) e em outros órgãos da administração estadual. 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Médicos iniciam movimento de demissão em massa

  • CAOS EM VÁRZEA GRANDE


  • Até o momento, 13 profissionais já pediram desligamento da rede pública de Saúde


    Por: LISLAINE DOS ANJOS / Site: MidiaNews 


  • Caos no atendimento no PS de Várzea Grande é resultado da falta de médicos e de equipamentos
    Más condições de trabalho, atraso no pagamento de Verbas Indenizatórias (VIs), contratos irregulares e descumprimento de acordo judicial motivaram os médicos contratados para atuarem na rede pública de Várzea Grande a darem início, na segunda-feira (23), a um movimento demissionário. 

    A decisão foi tomada em assembleia-geral extraordinária, realizada no último dia 20. Somente na semana passada, nove médicos já haviam pedido demissão. 

    Nos dois primeiros dias de movimento, quatro médicos que atendiam no Pronto-Socorro da Cidade Industrial também já pediram desligamento.

    Atualmente, 380 médicos prestam serviço no município, sendo que, destes, 180 atendem em 33 unidades de saúde da rede e os demais estão lotados no Pronto-Socorro.

    Além do desligamento dos profissionais temporários, os médicos concursados também prometem entrar em greve, a partir do dia 1º de fevereiro. O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) apóia o movimento e já acionou o setor jurídico para tomar as providências necessárias.

    A presidente do Sindimed, Elza Queiróz, afirmou, em entrevista ao MidiaNews, que o atraso no pagamento da Verbas Indenizatória (VI) – que corresponde a mais de 50% da remuneração mensal dos profissionais – foi um dos motivos que levaram a categoria a se mobilizar, "para dar um basta na situação vivida hoje no município".

    A VI estava com cinco meses de atraso e apenas dois meses foram regularizados. O piso básico é o único que continua em dia. A Secretaria de Saúde já havia afirmado, anteriormente, que, assim que o repasse mensal do Estado for feito, as três VIs em atraso seriam quitadas.

    Elza ressaltou, porém, que o atraso no pagamento dessa verba não é a razão principal para a mobilização.

    “Não se resume ao atraso na VI. É uma falta de respeito para com os profissionais. Desde 2009, o Sindimed reivindica melhores condições de trabalho. O secretário de Saúde de Várzea Grande [Marcos José da Silva] já começou a fazer algumas melhorias, mas os médicos já estão cansados disso”, disse.

    De acordo com a presidente do Sindimed, o movimento nem mesmo pode ser classificado como “demissionário”, uma vez que muitos dos médicos que decidiram se desligar da rede pública de Saúde nem ao menos mantinham algum tipo de contrato formal assinado com o Governo municipal.

    “Os contratos que vêm sendo feitos são irregulares. Vencem com três meses, um ano. Os médicos que estão pedindo desligamento da rede tiveram o contrato vencido no dia 31 de dezembro. Outros nem mesmo assinaram contrato”, afirmou.

    Aqueles que tiveram o contrato vencido, segundo Elza, continuaram com o serviço para não deixar a população sem atendimento.

    A presidente afirmou ainda que a Prefeitura de Várzea Grande encaminhou um distrato (documento para encerrar contrato), mas muitos médicos se recusaram a assiná-lo porque não haviam assinado contrato algum anteriormente, prestando serviço apenas por um acordo verbal com a secretaria.

    “É um movimento, na verdade, desligando oficialmente daquele trabalho”, explicou a presidente.

    Elza apontou, ainda, que os profissionais da área médica estão cansados de ser apontados como culpados pelo caos na Saúde enfrentado pela sociedade.

    Segundo ela, a falta de equipamentos e materiais, apontados na última vistoria feita pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) ao Pronto-Socorro de Várzea Grande, exemplifica o que a categoria está pedindo.

    “Se há resultados ruins nos processos cirúrgicos ou no atendimento, é o médico que leva a culpa, mas faltam equipamentos, materiais. Se continuarem atuando desse jeito, eles (médicos) colocam em risco os próprios pacientes”, disse.

    A categoria também pede pela realização de concurso público, uma vez que grande parte dos profissionais da área que atendem atualmente à população são contratados. A não estabilidade no emprego e os atrasos no pagamento da VI, desmotivam a categoria.

    “No último concurso realizado, o piso salarial oferecido para os médicos foi de R$ 1,9 mil, o que é muito pouco atrativo para os profissionais”, alegou a presidente.

    Orientação

    De acordo com o Sindimed, a insatisfação pela maneira como a rede pública de saúde vem sendo gerida é geral na categoria, e não apenas de alguns profissionais, tanto entre os que atuam em policlínicas e rede atenção básica de Saúde como aqueles que atendem no Pronto-Socorro.

    O sindicato orienta os profissionais a fazer a notificação à Secretaria de Saúde e, caso haja algo previsto em contrato, cumprir o aviso de 30 dias.

    Pronto-Socorro

    O aviso de desligamento dos profissionais da rede municipal colocou em risco o atendimento no Pronto-Socorro do município e, segundo a presidente do CRM-MT, Dalva Neves, pode resultar em uma superlotação no Pronto-Socorro de Cuiabá.

    Além disso, o número de cirurgias que são realizadas no PSVG também deverá ficar comprometido.

    No entanto, a assessoria do hospital municipal, que até hoje está sob gestão da extinta Fundação de Saúde de Várzea Grande (Fusvag), afirmou ao MidiaNews que a instituição irá continuar com as portas abertas à população, mantendo 40% do efetivo no atendimento de casos de urgência e emergência.

    A presidente do Sindimed ressaltou que um repasse de R$ 700 mil que deveria ser feito mensalmente do Município para o Pronto-Socorro não é cumprido há quase dois anos, e que o atraso do repasse foi denunciado à Defensoria Pública, mas que até hoje não houve resposta alguma por parte do órgão.

    “O único repasse feito é de R$ 400 em forma de pagamento de salários dos funcionários”, disse Elza Queiróz.

    Segundo informações da assessoria do PS, atualmente existem 79 médicos contratados ainda atuando no hospital. Além deles, outros 57 profissionais, concursados, também estão trabalhando.

    Além deles, há 62 funcionários atuando na administração da instituição que prestaram concurso para a Prefeitura e foram cedidos para trabalhar no hospital.

    Repasse em atraso

    Há um mês, a Secretaria de Estado de Saúde, sob Pedro Henry, não faz o repasse mensal de R$ 1,2 milhão à Secretaria Municipal de Saúde, o que é apontado pela pasta como razão para a não regularização das VIs que ainda estão em atraso.

    Elza citou que outro motivo que levou a categoria a “cruzar os braços” é o descumprimento do acordo judicial firmado entre a Prefeitura de Várzea Grande e o Sindimed, em abril de 2010.

    O acordo, homologado pelo juiz Gilberto Giraldelli, prevê a regularização do Plano de Carreira dos médicos, pagamento, em dia, da VI e do salário de cada profissional, a realização de concurso público (para diminuir o número de contratados na rede), pagamento de adicional noturno e melhoria nas condições de trabalho.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Secretaria entregou medicamento vencido de tratamento de câncer

Política de Saúde: SES ENTREGA REMÉDIO VENCIDO A PACIENTE COM CÂNCER NO PULMÃO

Redação 24 Horas News
Acometida por um câncer de pulmão há mais de um ano, a aposentada Dirce de Oliveira Neves, de 64 anos, está enfrentando toda má vontade da Secretaria Estadual de Saúde. Ela tem que tem que fazer uso do medicamento Pemetrexed a cada 21 dias. Considerado indispensável para estabilizar a doença, a entrega do medicamento pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) foi interrompida desde dezembro de 2011.
Ao anunciar medidas judiciais duras, o defensor Claudio Aparecido Souto revelou que o Estado, chegou a entregar a paciente o medicamento com data de validade vencida. O fato ocorreu em novembro.  Dona Dirce,  cautelosa, devolveu e preferiu não fazer uso do medicamento.
A saúde da paciente tem se agravado consideravelmente, deixando-a sem condições de se locomover. A família alega que não tem condições de arcar com o valor de mais de R$ 5 mil a dose, e a Farmácia de Alto Custo alegava que o estoque do medicamento havia acabado, mesmo tendo conhecimento do  seu uso frequente pela paciente.
No dia 11 de janeiro, o defensor   conseguiu uma decisão jurídica favorável para que o medicamento voltasse a ser fornecido à paciente. Após uma semana de descumprimento, e com o quadro de saúde cada vez mais grave, Souto viu como última alternativa pedir o bloqueio de verbas do Estado e solicitar a prisão do gestor responsável, por desobediência à ordem judicial.
 O defensor afirma que o descumprimento de ordens judiciais pela Secretaria de Saúde é corriqueiro, deixando pacientes sem medicamentos, sem cirurgias e nem internações. Souto ressalta que, em muitos casos, também é cabível pedir o pagamento de indenização por danos sofridos pelos pacientes, em decorrência da demora ou não fornecimento do serviço de saúde.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

CRM quer que MT pague internação particular para pacientes do PSVG

OLHAR DIRETO / Da Redação - Renê Dióz

Uma série de irregularidades sem fim encontradas durante vistoria realizada na semana passada no Pronto Socorro de Várzea Grande (PSVG) levou o Conselho Regional de Medicina (CRM) a pedir ao Ministério Público (MPE) medidas judiciais drásticas contra o município e o Estado na tentativa de garantir mais decência no atendimento prestado à população.

O órgão fiscalizador enviou ao MPE, nesta segunda-feira (23), o termo de vistoria no PSVG contendo todas as irregularidades encontradas pelos conselheiros (leia o documento na íntegra aqui) e defende até que a Justiça obrigue o poder público a pagar pelos serviços aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) na rede privada.

“Faltam profissionais, falta estrutura física, as pessoas que lá vão para um atendimento de urgência e emergência não têm condições de serem atendidas com dignidade. Nós vamos entregar para o Ministério Público [o termo de vistoria na unidade] e que o MP tome as medidas cabíveis. O CRM pede socorro. A gente fica com a sensação de impunidade total”, anunciou a presidente do órgão, Dalva Alves das Neves.

Devido a tantas irregularidades e em meio ao estado de greve anunciado pelos médicos, que atuam na rede pública de Várzea Grande, Dalva foi questionada sobre a possibilidade de interdição ética no PSVG, mas ela descartou tal medida.

O raciocínio é de que a população ficaria em situação ainda pior e isso provocaria uma corrida ao PS de Cuiabá, que também não opera nas melhores condições. 

“O Estado pode ser acionado para que pague a rede privada e atenda aquele paciente que não pode ficar sem o atendimento de urgência e emergência. Se o PSVG não tem condições de fazê-lo, então o Estado tem que pagar para que ele fique em um hospital particular recebendo o seu atendimento de urgência e emergência”.

COMENTÁRIO MSD

** O CORRETO NÃO SERIA QUE ESTA AUTARQUIA FEDERAL (PORTANTO INTEGRANTE DO PODER PUBLICO) DEFENDESSE A RECUPERAÇÃO DA REDE PUBLICA E DO SISTEMA ÚNICO DE SAUDE, AO INVÉS DE INCENTIVAR A UTILIZAÇÃO DA REDE PRIVADA, EM CUJOS HOSPITAIS OS MÉDICOS – CONSELHEIROS TRABALHAM E SERIAM BENEFICIÁRIOS DESSA MEDIDA ?




Hospital Psiquiátrico acumula problemas.

Vistoria do CRM em unidade de saúde comprova a situação de descaso e de abandono vivida por pacientes

Diário de Cuiabá / ALECY ALVES
O serviço de saúde mental mato-grossense é o retrato fiel do abandono, do descaso e do desrespeito aos usuários do SUS e suas famílias, conforme comprovou a mais recente vistoria de uma comissão de  médicos nomeada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) às unidades do Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho. 


Na unidade de tratamento de dependentes de álcool e drogas, localizada perto da sede do Detran, foram levantados indícios da entrada de bebidas e drogas para consumo dos pacientes. Por causa da precariedade das instalações e da falta de suporte técnico, o hospital funciona 40% abaixo da capacidade. 

Criado para atender 50 pacientes, atualmente tem apenas 27 internados, conforme relatórios divulgados ontem à tarde pela presidente do CRM-MT, Dalva Alves das Neves, e pelo vice-presidente Arlan de Azevedo Ferreira. 

Lá, informa o CRM, 80% dos pacientes são dependentes que foram internados compulsoriamente (por determinação judicial) porque recusavam o tratamento, seja pela dependência do álcool ou por drogas (como crack e cocaína). 

Nessa unidade, conforme o vice-presidente Arlan de Azevedo Ferreira e o conselheiro Valdiro José Cardoso Júnior, responsáveis pela vistoria, havia pacientes que estavam há semanas sem medicamentos. E, ainda, doentes mentais misturados com dependentes de drogas. 

Em todas as unidades, denunciam os diretores do CRM, faltam medicamentos, os equipamentos estão danificados por falta de manutenção, as camas quebradas, o esgoto correndo a céu aberto, o lixo armazenado inadequadamente, as paredes com infiltrações, os banheiros que não funcionam (sequer têm chuveiro) e a rede elétrica com fiação exposta. 

Nas duas alas de internação masculina da unidade do Coxipó, no bairro Coophema, uma com capacidade para 30 e outra para 20 pacientes, não há “carro de parada”, ou seja, o conjunto de equipamentos para atendimento de urgência de pacientes, como exige a legislação, entre eles o desfibrilador (para socorro cardíaco). 

O laringoscópio não funciona e as medicações de urgência são armazenadas em uma caixa, sem muita organização. Também não há número adequado de cânulas e as que existem estão com prazo de validade vencido – e, além disso, o aspirador também não tem condições de uso, diz o documento. Situação similar se verifica na Ala Feminina, que dispõe do mesmo número de vagas. 

No Pronto Atendimento (PA), que também funciona no Coophema, onde há 14 leitos para observação dos pacientes por até 72 horas, o laringoscópio não funciona porque está sem pilha, faltam diversas medicações (incluindo adrenalina), enquanto a sala de acolhimento está com as paredes descascadas e infiltrações. No posto de enfermagem não há chave ou tranca no armário de medicamentos psicotrópicos, onde bolsas e outros pertences dos funcionários se misturam aos remédios. 

A situação do Adauto está sendo denunciada ao Ministério Público Estadual para que o governo possa ser acionado judicialmente e fazer as melhorias na saúde. 

O secretário de Saúde, Pedro Henry, disse que quem denunciou a situação do Adauto Botelho foi ele, com o objetivo de implantar uma “política de saúde mental”. Entretanto, teria encontrado resistência por parte dos servidores. Nos próximos meses, prevê o secretário, o Governo do Estado receberá um projeto de mudanças sugerido pelo professor da Escola Paulista de Medicina, Ronaldo Laranjeiras, que já esteve em Cuiabá conhecendo o serviço atual.


COMENTÁRIO MSD

** ESTAS MATÉRIAS DEMONSTRAM CLARAMENTE O DESCOMPROMISSO E A DESQUALIFICAÇÃO DOS GESTORES DE SAÚDE TANTO NO NOSSO ESTADO COMO EM VARZEA GRANDE.  AO INVÉS DE AGIREM EFETIVAMENTE NA MELHORIA DA REDE PUBLICA, DEIXAM O BARCO CORRER, PROMOVEM O SUCATEAMENTO DAS ESTRUTURAS, PARA JUSTIFICAR A TERCEIRIZAÇÃO DO PÚBLICO EM BENEFÍCIO DE OS'S, PORTAS ABERTAS PARA A CORRUPÇÃO.

Vistoria do CRM vê irregularidades no Pronto Socorro de Várzea Grande


Olhar Direto - Da Redação - Laura Petraglia
Depois de realizar uma vistoria no início da tarde desta quinta-feira (19) no Pronto Socorro de Várzea Grande, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) encontrou uma série de irregularidades.
De acordo com a presidente do CRM-MT, Dalva Alves das Neves, a vistoria apontou várias situações irregulares no local, dentre as quais a falta de material cirúgico e de médico plantonista, mau cheiro, homens e mulheres misturados em uma só sala, além de ausência de tomadas para a conexão dos aparelhos à rede elétrica.


“Não existem mais pessoas nos corredores, porém a situação ainda é vista por nós como grave. As irregularidades encontradas serão compiladas em um relatório fotográfico que vamos entregar ao Ministério Público e à imprensa”, disse.

Durante a vistoria, o CRM-MT avaliou critérios como condições de higiene, qualidade dos equipamentos e medicamentos, fluxo de atendimento, entre outros aspectos.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pronto-socorro de Cuiabá deverá ser estadualizado até final de janeiro de 2012

COMENTÁRIO MSD

>> ESTA DECISÃO DO PREFEITO E SEU SOBRINHO SEDRETÁRIO DE SAÚDE É ILEGAL E DEMONSTRA A INCOMPETÊNCIA, O DESCOMPROMISSO E A COVARDIA DA ADMINISTRAÇÃO, INCAPAZ DE ENFRENTAR AQUILO QUE É SUA RESPONSABILIDADE.















NO PODER 17/01/2012

OUTRA AVASSALADORA EPIDEMIA DE DENGUE!


"As verbas envolvidas são grandes, e por que não é feito o que deve ser feito?"


Site: NO PODER
Por: Beatriz Antonieta

Sempre alertei, em todos os meus artigos que, a cada 04 anos a mesma pessoa poderá ser NOVAMENTE infectada! Então, todas as pessoas que tiveram DENGUE em 2007/2008 estão sob ALTO RISCO! Quem teve a primeira DENGUE agora irá ter a segunda com todas as complicações que envolvem a 2ª Infecção pelo vírus.

A DENGUE que a pessoa sofre novamente envolve reações exarcebadas dos anticorpos imediatamente produzidos pelo Sistema Imunológico (registro da infecção anterior) que reage aos antígenos (vírus).

Esta reação é aumentada devido ao fato dos Anticorpos que, entrando ‘em combate’ com o vírus invasor se voltam também contra as células, onde há o registro da Dengue anterior.

Esta ocorrência desencadeia alta produção de Anticorpos e sua luta contra o vírus destrói também a fina camada do endotélio dos vasos sangüíneos e ocorre o princípio hemorrágico.

Este rompimento da delicada camada endotelial provoca pequenos sangramentos internos (e, evidentemente, invisíveis). São vasos dos órgãos internos: Fígado, rins, pulmão, cérebro, todos são órgãos ricamente vascularizados que, com o rompimento deixam o sangue extravasar no interior do organismo.

Pequenas hemorragias que surgem causam grande desconforto ao paciente. Neste caso, a reposição de líquidos é essencial, chá, sucos e soro caseiro. Se este rompimento de vasos for intenso o paciente está com DENGUE HEMORRÁGICA GRAVE, e necessitam cuidados intensivos (CTI), reposição de líquidos, controle da temperatura, repouso na penumbra, ingerir líquidos constantemente.

Agora pergunto: Se o atendimento básico, normal está deficiente, o que irá ocorrer durante uma EPIDEMIA como a que se anuncia?

Será que a população ira receber uma ‘capenga’ Medicina Curativa?

Por que o nosso país não muda o enfoque, elimina o vetor e garante qualidade de vida à população? Isso se faz praticando Medicina Preventiva, isto é, elimina vetores patogênicos que causam anuamente milhares de infecções e muitos óbitos!

Como especialista em Entomologia Médica questiono: “porque o RIO DE JANEIRO (e o resto do Brasil) espera pela ‘pior epidemia’? (http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/noticia/2012/01/rio-de-janeiro-espera-pior-epidemia-de-dengue-da-historia.html)

O Rio de Janeiro dispõe de uma instituição de pesquisa do nível da FIOCRUZ onde reúne um grande número de pesquisadores, alguns dos quais absolutamente contrários ao uso do ‘fumacê’ (UBV), e eles SABEM PERFEITAMENTE ser esta a única solução para acabar com este vetor!

E, volto a perguntar: Por quê? Qual o interesse em manter este maldito vetor? Esta recusa em fazer o correto faz parte do enorme iceberg da DENGUE, do qual vislumbramos apenas a pontinha, semi oculto que está, nas lamas caudalosas da ingerência, incompetência, inoperância? As verbas envolvidas são grandes, e por que não é feito o que deve ser feito?

No início do século XX, o mosquito transmissor da doença chegou até mesmo a ser erradicado, graças à atuação do médico e sanitarista Oswaldo Cruz.

Penso que Oswaldo Cruz, se vivo estivesse, certamente sairia dando pancadas em quem não segue seus ensinamentos e não elimina o mosquito! E é lamentável que alguns se intitulando pesquisadores atrapalhem com teorias confusas e equivocadas o que deve ser feito!

Resumido: O Rio de Janeiro NÃO DEVERIA estar esperando a EPIDEMIA! Deveria estar agindo para evitar!

Beatriz Antonieta Lopes é leitora do site NO PODER - Email: beatrizantonietalopes@yahoo.com.br

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